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Pela primeira vez, Uruguai exporta mais de US $ 2 bilhões em carnes

Em 2018, o valor das exportações do setor de carnes do Uruguai estabeleceu novo recorde e, pela primeira vez, superou a barreira de US$ 2 bilhões.

Considerando o total de carnes negociadas com os mercados externos no ano recém concluído, US$ 2,002 bilhões entraram no país. Isso significa 8% a mais em relação ao valor obtido em 2017 (US$ 1,857 bilhão), segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional da Carne (INAC).

No caso da carne bovina, em 2018 as exportações aumentaram 7% se medidas em dólares e cresceram 5% em volume (considerando nesse caso o peso da carcaça).

No ano passado, o Uruguai exportou 328.198 toneladas (peso de embarque) por US $ 1,65 bilhão.

As exportações de carne ovina, por sua vez, aumentaram 13% em dólares em 2018 e aumentaram 7% em volume (peso da carcaça). Durante o ano que acaba de terminar, foram enviados 12.277 toneladas (peso de embarque) ao exterior por US$ 68,8 milhões.

As carnes bovinas respondem por 82,70% da receita total obtida pelas exportações do setor em 2018. As de carne ovina correspondem a 3,44% do total obtido em valor.

Considerando o restante dos produtos exportados, destaca-se a participação de 5,65% para os miúdos (US $ 113 milhões para 34.299 toneladas) e de 1,38% para a carne de cavalo (US $ 27,5 milhões para 6.315 toneladas).

Melhores preços de exportação

Em 2018, o preço médio da tonelada de carne bovina exportada (469.208 toneladas de peso de carcaça) foi de US$ 3.529, acima dos US$ 3.453 em 2017.

No caso da carne ovina exportada (15,026 toneladas de peso de carcaça), o preço médio foi de US $ 4.582 por tonelada, superando o recorde do ano anterior (US $ 4.314).

China, mercado chave

Enquanto isso, sempre com base em dados do INAC, a China foi considerada o principal destino das carnes exportadas pelo Uruguai, considerando todos os itens do setor agroindustrial de carnes.

Sempre levando em conta os dados de 2018, esse mercado foi responsável por 44,7% do valor obtido com as exportações pelo Uruguai.

Em seguida, vieram União Europeia (UE), com 18,8%, Nafta com 14,1%, Mercosul, com 7,1%, Israel com 4,3%, Rússia, com 3,8%, Ilhas Canárias, com 1,7% e outros destinos com 5,6%.

Na carne bovina, considerando o volume, a China capturou 52% dos embarques, enquanto na ovina, capturou 30% das exportações.

Medido em dólares, em bovinos, explica 43% da renda e em ovinos responde por 22%.

As compras de carne pela China no Uruguai alcançaram nos 12 meses de 2018, para US $ 894,5 milhões, do total de US$ 2,002 bilhões que o país obteve por suas colocações de carne.

Em 2017, o peso da China (considerando todo o ano) também foi o principal da carteira de clientes, embora ligeiramente inferior, situando-se em 40,9%.

Em relação ao abate local acumulado em 2018, o de bovinos cresceu 0,2% em relação a 2017 (totalizou 2.343.974 cabeças); e o de ovinos aumentou 17% (atingiu 967.523 cabeças).

Fonte: El Observador, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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