Criador prevê volta de frigoríficos regionais e de menor porte
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22 de março de 2017

Pecuaristas mato-grossenses têm abatido bovinos que geram cada vez mais carne

Boi gordo: No dia 15/03, o IBGE divulgou os dados da pesquisa trimestral de abate de animais, consolidando a produção e abate de bovinos de 2016. Segundo o Instituto, o abate de bovinos em Mato Grosso avançou 0,81% no comparativo anual, ficando em 4,57 milhões de cabeças, ao passo que a produção de carcaça aumentou 3,61% no mesmo período, totalizando 1,21 milhão de toneladas de carcaça. Esses dados reiteram o avanço dos pecuaristas mato-grossenses, que têm conseguido abater bovinos que geram cada vez mais carne, média de 17,68 arrobas por animal (maior da história), e, ainda assim, estes têm sido abatidos cada vez mais jovens. Dito isto, destaca-se o papel do bovinocultor de corte de Mato Grosso, que mesmo em meio a diversas pressões (crescimento da agricultura, crise econômica, etc.), tem evoluído, e, se continuar assim, poderá alçar voos ainda maiores.

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* Mesmo com o mercado retraído, os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda desfrutaram valorizações de 0,61% e 0,58% sendo comercializados a R$ 126,59 e R$ 121,85, respectivamente.

* Com uma maior procura pelo bezerro de ano, o preço dessa categoria aumentou pela quarta semana consecutiva, ficando cotado a R$ 1.119, 46/cab.

* Todos os equivalentes registraram leves elevações, por causa dos reajustes verificados no traseiro e dianteiro com osso. O destaque fica com o equivalente físico (EF), que exibiu um avanço de 1,08%.

* A relação de troca boi/bezerro subiu 0,16% nesta semana, tendo em vista que a valorização na arroba sobrepujou o aumento no preço do bezerro. Dessa forma, com a venda de um boi gordo é possível comprar 1,92 bezerro.

DESVALORIZOU: A bovinocultura de corte vem demonstrando consecutivas desvalorizações em todos os elos da cadeia. Em fev/17, a queda foi de 2,62% no preço da carne bobina no atacado e 1,32% no boi gordo, em relação a janeiro/17. Ainda que todos os setores estejam sofrendo com recuos, a diferença entre a carne bovina no atacado e a arroba do boi está em patamares elevados. Tal fato demonstra uma maior “margem” dos frigoríficos em meio ao cenário ruim da economia brasileira, visto que estes, apesar de estarem recebendo menos pelo seu produto (carcaça casada), têm conseguido pagar ainda menos pela sua matéria-prima principal (boi gordo). Desta forma, ainda que o cenário de preços do boi gordo que se construiu nos últimos meses em Mato Grosso seja desanimador, ainda há espaços para os pecuaristas negociarem melhores preços.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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