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Pecuária sustentável exige inovação e mudanças de métodos

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nesta terça-feira (4), em Brasília, um ciclo de palestras sobre boas práticas agropecuárias e redução dos impactos ambientais causados pela criação de animais de corte.

O professor Celso Funcia Lemme, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falou sobre a necessidade de as empresas repensarem as implicações causadas por suas atividades ao meio ambiente. Recomendou o uso de inovação e mudanças em suas estruturas metodológicas para atender às demandas ambientais, sociais, éticas e econômicas.

O pesquisador Paul Robin, do Instituto Francês de Pesquisa em Agricultura (Inra), apresentou metas estabelecidas pela França e Europa para a redução em 20%, até 2020, das emissões de poluentes por meio da adoção integrada da produção agropecuária biossustentável. Ele lembrou ainda que a bovinocultura, a suinocultura e a avicultura produzem gás carbono e amônia. Também defendeu o reaproveitamento dos dejetos para a geração de energia por meio do tratamento dos gases em biodigestores e fertilização de plantações.

Para Robin, a adaptação das cadeias produtivas no sistema de boas práticas agropecuárias viabiliza a redução gradual da emissão dos gases poluentes.

O professor Mateus Paranhos, da Universidade Estadual Paulista (Unesp – Jaboticabal), abordou a importância do bem-estar animal atrelado à sustentabilidade. “O setor produtivo da pecuária sofre críticas, a todo momento, relacionadas à produção animal. Proporcionar a esses animais de corte uma vida com manejo adequado trará resultados na qualidade do produto e econômicos.”

Fonte: Mapa, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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