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Participe: Como lidar com chuva no mês de julho?

Recebemos uma série de relatos de pessoas das mais diversas regiões do Brasil, desde sexta-feira, nos contando sobre chuvas na última semana.

Conte sua experiência com manejo de pastagens, suplementação na seca e outras estratégias, quando há incidência de chuvas fora da época, como o que vem acontecendo nos últimos dias. Queremos te ouvir.

Por favor, participe da enquete rápida do BeefPoint sobre como lidar com chuva no mês de julho.

Comente abaixo, que vamos preparar essa semana um artigo com as melhores dicas, estratégias e recomendações para melhor lidar com as chuvas no mês de julho.

Muito obrigado.

11 Comments

  1. Denis Beraldo disse:

    Com as chuvas inesperadas que vem acontecendo ultimamente, o manejo que costumo usar é, isso dependendo da quantidade de chuva no local, por que se a quantidade for baixa, isso pode ocasionar a perca de toda massa do capim o mais aconselhável é a retirada do gado da área a atingida para que o capim possa se recuperar mais rápido possível.

  2. Rodrigo Albuquerque disse:

    Quando ela vem, a primeira coisa a fazer é mudar a estratégia de abastecimento dos cochos, evitando menor volume de produto que ficará exposto a umidade. E se ela cair em volume, fazer uma reunião rapida com o fornecedor do suplemento, avaliando a necessidade ou não de se alterar a estratégia de suplementação. Cada caso é um caso. O fundamental é pensar qual categoria esta sendo empastada e o objetivo dela. Só com isto, decisões pode ser tomadas. E elas tem que ser rápidas.

  3. Fábio Valverde Barbosa disse:

    Chuvas regulares e em quantidade podem ser bem vindas à pecuária leiteira desenvolvida à pasto nos meses de seca. Pois pode se adotar uma estratégia interessante para manejar as pastagens nos sistemas de pastejo rotacionado, como é o caso da sobressemeadura de aveia e azevém, milheto, ervilhaca, trevo, entre outras forrageiras de inverno. Essas forrageiras apresentam um alto valor nutricional, o que permite um economia ao pecuarista em diminuir seus custos com a suplementação no cocho além de diminuir ou zerar a necessidade de trato desses animais nesse período do ano.

  4. Rodrigo swain disse:

    Com chuva na fazenda tudo fica mais complicado.
    O melhor conselho é ter cochos cobertos e um manejo de pastagem intensivo.
    Onde passa um lote grande de animais em dia de chuva, não sobra nada, com a mudança de piquete, os animais comem melhor e não destroem o pasto onde estão, isso serve em dia sem chuva também.
    Na terminação os animais ficam em semiconfinamento, com um piquete novo, bom de pasto do dia e ração.
    Bem estar, economia e ganho de peso na pauta de preocupação.
    Existem muitas variáveis de formulação de ração, mas o que engorda mesmo é o milho!
    Na recria sal proteinado a vontade, a leitura de cocho é o melhor instrumento para o peão ter decisão de quantidade no trato!
    O peão começa a reparar o porque tem dias que comem mais o proteinado ou a ração, sempre conforme o pasto disponível no piquete.
    Recomendo ensalar o gado todo dia, quantidades menores pois se chover não estragar o q tem no cocho.
    Sempre ensalar na mesma hora todo dia, condiciona o gado, e um dia de chuva possibilidade de usarem o produto antes da chuva ensopar o sal, possibilidade do horário do trato uma pausa na chuva, os animais já esperando o peão com o sal. Tb tratando todo dia, um dia de chuva intensa, sem pausa , os animais não sintam falta ou sofram alguma alteração no seu desempenho.

  5. Murilo P. Tocantins disse:

    Bom dia Miguel!
    Parabéns pelo trabalho tão brilhantemente conduzido e pelo time de profissionais de primeira que participa com você do BeefPoint. Sou leitor assíduo deste trabalho.
    Com relação as chuvas de Julho, temos algumas considerações a fazer:
    1 – Estamos produzindo boi num dos maiores Estados do nosso País, que é o Pará;
    2 – Por ser muito comprido, façamos um pequeno exercício de imaginação, fatiando o Pará em 3 horizontes, pois temos 2 períodos( somando as 4 estações conhecidas por nós) onde temos 6 meses de chuvas e 6 meses de secas(a grosso modo);
    3 – Na faixa horizontal sul, a época mais chuvosa começa em agosto/setembro e vai até fevereiro/março.
    4 – A faixa horizontal central começa a chover em outubro/novembro e vai até abril/maio;
    5 – A faixa norte, as chuvas se iniciam nos meses de dezembro/janeiro e vão até junho/julho.
    Os meses secos sempre ocorrem chuvas ocasionais, que são benéficas à fazendas que possuem um bom manejo de pastagens, diminuindo o risco de incêndios e melhorando a rebrota do pasto. As propriedades que utilizam pastejo contínuo são prejudicadas pelo constante corte do capim pelo boi, que tem preferencia pela rebrota, logicamente e são as que primeiro secam, sendo as que mais sofrem no período de seca.
    As que possuem pastejo rotacionado, secam menos , aproveitam o ponto ideal de pastejo do capim e não formam buchas(grande quantidade) de capim passado e seco, diminuindo o risco de incêndios no período.
    As atividades com relação ao manejo ( diferimento de pastagem, uso de sal proteinado, etc) são semelhantes às praticadas em outras regiões produtoras de gado de corte do nosso País.
    Um grande abraço.

  6. Aurélio Braz disse:

    Tenho fazenda em Coxim, como meu pasto ainda estava verde, e parte amadurecendo, eu continuo com o manejo normal.
    Mesmo sal.
    Eu de uns três anos para cá, venho trabalhando com folga de pasto.
    Desde então nunca mais usei proteínados.

  7. Thiago Abdo disse:

    Essas chuvas de julho realmente estão pondo um ponto de interrogação na cabeça de muitos produtores. A questão é a seguinte muita gente está deixando de usar o proteico para seca e utilizando novamente produtos para águas com alegação de que novos brotos estão se formando deixando a pastagem bem mais verde e com pasto bem mais tenro do que de costume para esta época. Isto está certo ou errado?

    Bem, nas minhas recomendações continuo falando para usarem produtos de seca, pois independentemente das chuvas e dos brotos essa época acontece a maturação fisiológica das pastagens, o que naturalmente diminui a concentração de proteína, aumenta a parede celular da planta e diminui sua digestibilidade, principalmente as brachiárias. Quando a gente anda pelo pasto podemos ver uma mistura em torno de 50% de material seco e 50% de material ainda verde. No caso de fornecimento de proteico para seca, o mesmo terá um consumo um pouco menor do que o esperado, por isso é importante usar neste momento um suplemento de transição com menor teor de proteína, mas já adaptando o rúmen para suplemento de seca total.

    Mas vejo alguns técnicos recomendando produtos específicos para água, sei que fazer mal não faz, mas diminui eficiência de ganho.

    Estou certo ou errado? Qual a opinião de vocês?

  8. Gentil J. Martin Fernandes disse:

    Estamos no Sul de Mato Grosso do sul, para nós a indefinição do clima é comum. Temos invernos chuvosos e invernos secos e é comum a presença de geadas nos dois casos.
    A estratégia é planejar com antecedência. Animais com a sanidade e nutrição em ordem suportam muito bem o período.
    No ano em que a geada chega mais cedo e em seguida chove, ocorre a decomposição da forragem de forma mais rápida e aí a solução é levar estes animais para a terminação em confinamento ou suplementação com volumoso associado a uma fonte proteica, ou a até mesmo a venda de parte do rebanho para ajuste da lotação.
    No ano em que a geada chega mais tarde, também teremos a perda da forragem por decomposição, pois, chuvas na entrada da primavera são comuns. Neste caso, além do confinamento, temos como opção o uso de minerais associados a fontes que contribuem para regular a flora intestinal para evitar as perdas catiônicas através das fezes.
    De acordo com o sistema de produção será o planejamento na busca da eficiência produtiva e financeira da propriedade.

  9. Alexandre Melo Lemos Neto disse:

    Retirar momentaneamente o proteinado e avaliar ms resultante semanalmente para entender a dinâmica da decomposição da macega e da retomada vegetativa da forrageira e estudar a necessidade de mudança da estratégia de suplementação

  10. Eng-Agr e pecuarista Jacson Borges disse:

    Falando um pouco em manejo de pastagens nestas épocas chuvosas e em região (Campos de Cima da Serra, RS, altitude 1000 m) com temperaturas bem baixas, até negativas:
    – Neste período trabalho com pastagens anuais de inverno (Aveia, Azevem, Centeio), tem por característica alta palatabilidade e alto valor nutritivo, entretanto, sensíveis às baixas temperaturas, desenvolvendo-se melhor acima de 5 graus e melhor ainda acima dos 10 graus, são na verdade espécies primaveris;
    – Julho choveu excessivamente, acima dos 400mm, comprometendo significativamente as taxas de rebrote dos pastos, amarelecimento (pouca fotossíntese).
    – Estou em saldo positivo, pois interfiro com manejo, retirando os animais ao campo nativo com chuvas previstas acima dos 20-30mm e retorno após 24h do término. Os animais são suplementados com feno a campo para não comprometer o ganho de peso.
    – Avalio constantemente as taxas de crescimento dos pastos, altura de entrada e saída para o manejo dos animais. Neste caso, destas espécies forrageiras, trabalho com Resíduo de 10cm e altura de entrada entre 20 e 30 cm, evito adubações excessivas com N (muita chuva associada as baixas temperaturas promove amarelecimento de folhas).
    – Tenho um conceito: “se tiver que sacrificar prefiro que o seja os animais em detrimento dos pastos, pois estes demoram mais tempo para recuperar-se que os animais, assim manejando com precaução e conhecimento técnico tem-se maiores ganhos animais”.

  11. Alexandre Nery disse:

    Minha propriedade é localizada na região cacaueira da Bahia onde temos um indice pluviometrico muito alto no período de junho, julho e agosto, desta forma tomamos medidas PREVENTIVAS para o inverno:

    1 – Vermifuga todos os animais no inicio de Junho;
    2 – Vender todos os animais que já tenham peso para o abate antes da chegada do tempo inverno;
    3 – Em razão da chuva e da alta umidade reduzir a lotação dos pastos (chuva e+ pisoteio estragam rapidamente o capim);
    4 – Mantenho a mineralização durante todo o ano;

    Um abraço

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