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Paraguai quer potencializar marketing da carne bovina

Apesar de a produção de carne bovina paraguaia estar ganhando cada vez mais mercados, falta potencializar seu posicionamento para que se reconheça sua qualidade, disse o diretor de Relações Exteriores e Comércio Internacional do Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Animal (Senasca), Hugo Idoyaga, durante a Expo Paraguay 2011. "Devemos melhorar nossa capacidade comercial, porque, nesse sentido, estamos fracos; a carne paraguaia é a que mais se compra no Chile, mas não pela qualidade, mas sim, porque é a mais barata".

Apesar de a produção de carne bovina paraguaia estar ganhando cada vez mais mercados, falta potencializar seu posicionamento para que se reconheça sua qualidade, disse o diretor de Relações Exteriores e Comércio Internacional do Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Animal (Senasca), Hugo Idoyaga, durante a Expo Paraguay 2011.

Ele debateu a ideia de que as conquistas comerciais poderiam ter sido mais pela conjuntura de mercado que pelo reconhecimento verdadeiro da alta qualidade da produção paraguaia. “Será que poderemos seguir competindo se em um futuro próximo parar eventualmente de existir a grande demanda e a necessidade de carne e alimentos que existe hoje?”.

Ele também disse que a estratégia de competitividade deve considerar o aumento da produção de carne. Idoyaga disse que se deve visar produzir e exportar um tipo de carne com regime especial, a pasto ou com marcas, assim como são as carnes das raças Braford, Brangus, etc. Ele dise que a Rússia é um mercado que compra volume, mas existem nichos que pagam preços muito altos que poderiam ser aproveitados em maior proporção, como é o caso de alguns países árabes.

Durante sua palestra, Idoyaga disse que o plano de competitividade inclui também as inovações e transferência tecnológicas, através de institutos de qualidade como o Instituto Nacional de Carnes (INAC), do Uruguai, ou o Instituto Nacional de Alimentos (INAL), da Argentina, que são especializados em buscar mercados e desenvolver produtos para nichos de alta rentabilidade.

“Devemos melhorar nossa capacidade comercial, porque, nesse sentido, estamos fracos; a carne paraguaia é a que mais se compra no Chile, mas não pela qualidade, mas sim, porque é a mais barata”.

Ele disse que a carne do Paraguai aparece nas gôndolas apenas como “carne”, mas o produto da Argentina ou da Austrália aparecem como “carne argentina” ou “carne australiana”, pelo status que têm. Isso deve ser conquistado também pelo Paraguai, disse Idoyaga.

A reportagem é do ABC Color, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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