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Paraguai busca distribuição igualitária da cota de carne com a UE

Sexta-feira, na âmbito da Expo Mariano Roque Alonso, o Fórum Mercosul de Carne reúne-se para começar a definir, entre outras variáveis, como será a distribuição da cota de carne de 76.000 toneladas de peso produto resultante do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

Carlos Trapani, ex-membro da FMC e atual assessor para o Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre as questões agrícolas, disse que “o Paraguai busca uma distribuição igual, 25% entre os quatro sócios do Mercosul.”

Ele acrescentou: “Como é um país exportador para a União Europeia e que tem um sistema de rastreabilidade aceito, podemos cumprir a entrega do volume que nos corresponde”.

Trapani fez história e disse que quando o FMC começou foi oferecido à UE uma cota de 350 mil toneladas, e naquele tempo foi tomado como referência para a distribuição de volumes de carne os países exportadores.

Tomando essas referências, disse que o Paraguai correspondia a 7% do total, cerca de 24 mil toneladas de peso do produto. No entanto, ele entende que no processo “isso mudou”, assim como o comportamento das exportações dos países. “Hoje, o que poderia tocar o Paraguai é menor do que isso, mas queremos uma distribuição igual”, acrescentou.

Por fim, ele contou que nas últimas reuniões que participaram do Fórum “evitamos falar sobre o assunto” e “focamos em alcançar maiores benefícios em termos de volume”. Agora que está assinado, o Paraguai “vai procurar uma distribuição igualitária”.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint,

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