Mais de 700 bovinos já foram sacrificados no Paraguai devido aos focos de febre aftosa detectados na Fazenda San Francisco em Corpus Christi, divisa com Mato Grosso do Sul. Segundo a Delegacia do Ministério da Agricultura no MS, a operação foi concluída ontem (04) à tarde com a incineração das carcaças.
Também nesta segunda-feira (04), o presidente da Associação Rural do Paraguai (ARP), Carlos Trapani, participou de reunião na sede da Panaftosa, no Rio de Janeiro, para pedir mais esclarecimentos sobre o laudo emitido pela instituição.
O diretor do Serviço Nacional de Sanidade Animal (Senacsa), Gerardo Bogado, prometeu que combaterá o foco nas áreas de fronteira para recuperar seus mercados. Ao final da reunião extraordinária de representantes dos seis países, realizada no Rio de Janeiro, ele reconheceu a necessidade de erradicar a doença para “recuperar o mercado chileno”. Depois do Brasil, o Chile é o maior mercado da carne paraguaia a suspender a importação por medo de contaminação. Apenas neste ano foram comercializados 120 milhões de dólares e diante da constatação do foco, as exportações para o Chile estão paralisadas e já causam grandes prejuízos.
Os pontos estratégicos na fronteira do MS e PR com o Paraguai vêm sendo guarnecidos pelas Forças Armadas. Os veículos que cruzam a linha de fronteira estão sendo pulverizados com produtos contra o vírus e uma forte campanha de vacinação do gado está motivando verdadeira corrida aos estabelecimentos de produtos veterinários.
Fonte: Correio do Povo/RS e Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint