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Pará embarca gado em pé para o Líbano

Na última quinta feira, 1.825 bois vivos foram embarcados em um navio atracado no Porto de Belém, no Pará, para uma viagem de 15 dias até o Líbano. Esse é um exemplo de como empresas brasileiras estão se adaptando para exportar mais para os países árabes. Até agosto, as vendas cresceram 27,3%, com receita de US$ 3,3 bilhões. A lista de adaptações continua com gelatina, ônibus com teto removível para peregrinos rezarem voltados para Meca e lojas de roupas sem provadores.

Os bois embarcados são tratados por uma tripulação de 24 pessoas. Eles cuidarão da alimentação e limpeza para evitar propagação de doenças. No abate chamado de halal, que segue as normas do islamismo, os bois são pendurados de cabeça para baixo, voltados para Meca, e o abatedor muçulmano faz a degola pronunciando algo como “em nome de Deus”. Se o boi se debater, é descartado.

“O abate halal tem objetivos sanitário e religioso. O animal não pode sofrer, caso contrário libera uma enzima no sangue que pode contaminar a carne”, explica o secretário-executivo da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Alabi.

De acordo com o chefe de gabinete da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Pará, José Ferreira Teixeira Neto, as vendas de boi para o Líbano vão aumentar 12 vezes, já que ano passado foram 20 mil cabeças. Este ano, há potencial para embarcar 240 mil cabeças.

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Alberto Komatsu), adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. RODRIGO AZEREDO CENTENO CRESPO disse:

    Boa Tarde,

    Lendo a matéria sobre a exportação de animais, ocorrida no Pará, gostaria de repassar que o Rio Grande do Sul, através do Porto de Rio Grande esta realizando neste mês de outubro o 4o embarque de bovinos em pé para o Líbano, este com a previsão de 11.000 animais. As características dos animais é que sejam machos inteiros, de Raças Européias, pesando entre 140 kg a 400 kg.

    Após o bloqueio sanitário (Santa Catarina) em que o Rio Grande do Sul ficou “ilhado”, esta alternativa trouxe um novo mercado ao pecuarista gaúcho, onde se observa desde o 1o embarque uma recuperação aproximada de 20% nos preços praticados nas categorias de terneiros.

    Outro fato importante é o incremento na aquisição de ventres e reprodutores de Raças Européias, para produzir o terneiro e a carne que o Oriente Médio esta buscando, e só assim o Rio Grande poderá ser competitivo, pois somente através da qualidade de sua carne é que teremos a possibilidade de conquistar novos mercados.

    Forte Abraço

    Rodrigo Crespo
    Pecuarista
    Leiloeiro Rural
    Pelotas/RS

  2. Marcelo Freitas disse:

    Bem!!!! Estamos presenciando que o celeiro brasileiro está obtendo várias saídas, para nossos produtos, como pecuarista do estado do Pará, comunico a todos que ai vem mais navios e agora com novos destinos, como a Venezuela e Panamá.

    Abraço a todos.

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