Mercado Físico da Vaca – 09/04/10
9 de abril de 2010
Mercados Futuros – 12/04/10
13 de abril de 2010

Papel da proteína da dieta na sarcopenia associada ao envelhecimento – Parte 2/2

Atualmente, não existe consenso sobre se as necessidades de proteínas na dieta mudam com o avanço da idade. A atual recomendação para ingestão de proteína para homens e mulheres com idade de 19 anos ou mais é de 0,8 gramas por quilo por dia, estabelecida pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos e baseada primariamente em dados de estudos sobre balanço de nitrogênio de curto prazo em adultos jovens.

Requerimentos de proteínas dietéticas

Atualmente, não existe consenso sobre se as necessidades de proteínas na dieta mudam com o avanço da idade. A atual recomendação para ingestão de proteína para homens e mulheres com idade de 19 anos ou mais é de 0,8 gramas por quilo por dia, estabelecida pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos e baseada primariamente em dados de estudos sobre balanço de nitrogênio de curto prazo em adultos jovens (57,58). Uma preocupação sobre o amplo alcance dessa recomendação é que os dados originais usados para estimar foram derivados de estudos sobre balanço de nitrogênio em homens jovens. Apesar de vários estudos apoiarem a recomendação de 0,8 gramas por quilo por dia (59-61), outros sugeriram que uma ingestão moderadamente maior de proteína, de 1,0-1,3 gramas por quilo por dia pode ser requerida para manter o balanço de nitrogênio e compensar uma ingestão potencialmente menor de energia, redução da eficiência na síntese protéica e ação prejudicada da insulina em indivíduos idosos (33-35,62,63).

Essas recomendações devem ser pesadas contra qualquer potencial de aumento no risco de toxicidade ou função renal prejudicada. Dietas muito ricas em proteínas (>45% da energia) têm sido associadas com muitos eventos adversos, incluindo náusea, diarréia, aumento da excreção de cálcio em dietas ricas em aminoácidos contendo enxofre e maiores riscos de doenças (64,65). Entretanto, dietas contendo quantidades moderadas de proteínas (20-35% da energia) não parecem estar associadas com resultados negativos para a saúde (66,67). Além disso, em estudos clínicos humanos, com exceção de casos isolados de intolerância ou hipersensibilidade, não houve registros de toxicidade associada com a administração de aminoácidos (66).

Apesar das dificuldades inerentes à avaliação do balanço de nitrogênio (68), existe uma série de argumentos comuns que suportam ou refutam a validade da atual recomendação dietética para consumo de proteína. Muitos afirmam que os estudos do balanço de nitrogênio podem não ser os melhores indicadores dos requerimentos de proteínas, nem ser o melhor método para determinar recomendações para ingestão ótima de proteína e saúde. Entretanto, com controles experimentais apropriados, a técnica pode produzir dados confiáveis e consistentes e tem várias vantagens práticas sobre alternativas como metodologia do isótopo estável. No entanto, apesar de os estudos sobre balanço de nitrogênio poderem ser apropriados para estabelecer os requerimentos de nitrogênio ou aminoácidos para prevenir deficiências, a questão é se eles são meios apropriados para estabelecer ingestões ótimas para a manutenção da massa muscular, força e função metabólica.

Qualidade da proteína

Além da quantidade de proteína ingerida, parece haver diferenças sutis inerentes na capacidade de diferentes fontes de proteína em promover a síntese de proteína muscular. Essas diferenças parecem ser governadas por dois fatores chaves determinantes. Primeiro e talvez o mais importante seja a quantidade de aminoácidos essenciais da proteína, em particular, a leucina, que serve como determinante primário de seu potencial anabólico (41,55,69). Especificamente, em termos de síntese de proteína muscular, a adição de aminoácidos não essenciais a um suplemento de aminoácidos essenciais não fornece um efeito estimulatório adicional. Em segundo lugar, as diferenças na digestibilidade e biodisponibilidade de certos alimentos ricos em proteínas podem influenciar a síntese de proteínas musculares (52,70,71). Por exemplo, a combinação de proteínas rápidas (soro de leite) e lentas (caseína) encontradas no leite pode fornecer um aumento maior na síntese de proteína muscular do que uma bebida de soja com a mesma quantidade de nitrogênio após exercícios de resistência em indivíduos jovens (71,72). Nesse contexto específico, qualquer aumento adicional derivado da nutrição no anabolismo das proteínas musculares é certamente vantajoso e desejável. Entretanto, no contexto de uma refeição típica, que contém uma variedade de proteínas e macronutrientes, diferenças sutis inerentes na capacidade de fontes individuais de proteína em estimular ao anabolismo da proteína muscular são provavelmente minimizadas. No entanto, o ponto chave é que, independente da fonte, a refeição deve conter uma quantidade moderada de proteína de alta qualidade.

Existe um grande número de provas de conceito (modelo prático que possa provar o conceito (teórico) estabelecido por uma pesquisa ou artigo técnico) indicando que aminoácidos essenciais na forma livre e suplementos de proteína do soro do leite promovem a síntese de proteína muscular em pessoas saudáveis mais jovens e mais velhas (41-43, 54, 55, 73). De maior importância prática, entretanto, é se determinar se alimentos comuns ricos em proteínas podem estimular o anabolismo de proteínas musculares em pessoas mais velhas. Dados recentes sugerem que uma porção moderada de 113 gramas de proteína intacta (por exemplo, carne bovina magra) contém aminoácidos suficientes (30 gramas no total; 10 gramas de aminoácidos essenciais) para aumentar a síntese de proteína muscular em 50% em homens e mulheres adultos e idosos (34).

A promoção do anabolismo muscular com uma alimentação rica em proteínas tem várias vantagens sobre a suplementação com produtos, como aminoácidos na forma livre. Muitos alimentos de origem vegetal e animal contendo proteínas estão prontamente acessíveis, são relativamente baratos e palatáveis, enquanto suplementos como aminoácidos essenciais frequentemente não possuem essas características. Além disso, enquanto algumas formas de suplementação têm mostrado estimular de forma aguda a síntese líquida de proteínas em idosos e jovens (16,17), seu uso não supre a necessidade fundamental de avaliar intervenções dietéticas que podem ser implementadas em um contexto realista. Além disso, suplementos densos em energia têm potencial de agir como um substituto da refeição, especialmente para indivíduos idosos, resultando em pouca ou nenhuma mudança na ingestão de proteína diária, energia ou nutrientes essenciais (15). Apesar de a suplementação de aminoácidos direcionada poder realmente ser benéfica em casos envolvendo catabolismo acelerado de proteínas (por exemplo, sarcopenia avançada, caquexia e trauma) (74), para a maioria dos adultos mais velhos, o meio mais prático de aumentar o anabolismo das proteínas musculares é incluir uma porção moderada de proteína de alto valor biológico durante cada refeição.

Função renal

Existem poucas evidências que relacionem a ingestão de proteína (até 2 gramas por quilo por dia) com o aumento de prejuízo na função renal em homens e mulheres saudáveis e fisicamente ativos (75-77). Entretanto, existem evidências de que uma maior ingestão de proteína pode facilitar um maior declínio na função renal naqueles com função renal modestamente prejudicada (75). Em populações de pacientes, dietas ricas em proteínas podem levar à hiperfiltração glomerular e hiperemia, aceleração de doença renal crônica e várias alterações metabólicas associadas (77). Em grupos de maior risco, incluindo aqueles com doenças renais existentes, dietas ricas em proteínas devem ser evitadas (78). O começo e a progressão de doenças renais crônicas são frequentemente assintomáticos. Consequentemente, exames iniciais e monitoramento subsequente da função renal podem ser atitudes prudentes em idosos antes de começar uma dieta rica em proteínas à medida que a massa corpórea magra e a função renal declinam com o envelhecimento (77).

Conclusões

Existem dados convincentes que apoiam a capacidade da proteína dietética de estimular de forma aguda a síntese de proteína muscular em indivíduos mais velhos. Entretanto, existem quantidades insuficientes de pesquisas de longo prazo com resultados definidos para a saúde para especificar o valor ótimo de ingestão de proteína. Existe uma concordância geral de que aumentar moderadamente a ingestão de proteína na dieta além de 0,8 gramas por quilo por dia pode aumentar o anabolismo de proteínas musculares e fornecer formas de reduzir perdas progressivas de massa muscular com o envelhecimento. Entretanto, pesquisas atuais não identificaram efeitos sinérgicos ou aditivos da suplementação de proteínas e exercícios de resistência no anabolismo de proteínas em populações de idosos. Existem poucas evidências que relacionam as ingestões de grandes quantidades de proteína com um maior risco de problemas na função renal em homens e mulheres saudáveis. Entretanto, a função renal decresce com o envelhecimento e a ingestão de grandes quantidades de proteína é contra-indicada em pessoas com doenças renais. A avaliação da função renal é recomendada para indivíduos idosos antes de se adotar uma dieta rica em proteína.

Referências bibliográficas

1. Evans W. Functional and metabolic consequences of sarcopenia. J Nutr 1997;127:998S-1003S.

2. Volpi E, Nazemi R, Fujita S. Muscle tissue changes with aging. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2004;7:405-10.

3. Fujita S, Volpi E. Amino acids and muscle loss with aging. J Nutr 2006;136:277S- 80S.

4. Kortebein P, Ferrando AA, Lombeida J, Wolfe RR, Evans WJ. Effect of 10 days of bed rest on skeletal muscle in healthy older adults. JAMA 2007;297:1772- 4.

5. Baumgartner RN, Koehler KM, Gallagher D, et al. Epidemiology of sarcopenia among the elderly in New Mexico. Am J Epidemiol 1998; 147:755- 63.

6. Janssen I, Shepard DS, Katzmarzyk PT, Roubenoff R. The healthcare costs of sarcopenia in the United States. JAmGeriatr Soc 2004;52:80 -5.

7. US Department of Commerce Economics and Statistics Administration, US Census Bureau. The United States in international context: 2000. Washington, DC. Version current February 2002. Internet: http://www.census.gov/prod/2002pubs/c2kbr01-11.pdf (accessed 1 October 2007).

8. Sheffield-Moore M, Paddon-Jones D, Casperson SL, et al. Androgen therapy induces muscle protein anabolism in older women. J Clin Endocrinol Metab 2006;91:3844 -9.

9. Sheffield-Moore M, Urban RJ, Wolf SE, et al. Short-term oxandrolone administration stimulates net muscle protein synthesis in young men. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:2705-11.

10. Ferrando AA, Sheffield-Moore M, Yeckel CW, et al. Testosterone administration to older men improves muscle function: molecular and physiological mechanisms. Am J Physiol 2002;282:E601-7.

11. Snyder PJ, Peachey H, Hannoush P, et al. Effect of testosterone treatment on body composition and muscle strength in men over 65 years of age. J Clin Endocrinol Metab 1999;84:2647-53.

12. Urban RJ, Bodenburg YH, Gilkison C, et al. Testosterone administration to elderly men increases skeletal muscle strength and protein synthesis. Am J Physiol 1995;269:E820-6.

13. Zachwieja JJ, Yarasheski KE. Does growth hormone therapy in conjunction with resistance exercise increase muscle force production and muscle mass in men and women aged 60 years or older? Phys Ther 1999;79:76-82.

14. Butterfield GE, Thompson J, Rennie MJ, Marcus R, Hintz RL, Hoffman AR. Effect of rhGH and rhIGF-I treatment on protein utilization in elderly women. Am J Physiol 1997;272:E94 -9.

15. Nair KS, RizzaRA,O’Brien P, et al.DHEAin elderlywomenandDHEA or testosterone in elderly men. N Engl J Med 2006;355:1647-59.

16. Rawson ES. Risks and benefits of supplement use. Curr Sports Med Rep 2005;4:185-7.

17. Basu R, Man CD, Campioni M, et al. Two years of treatment with dehydroepiandrosterone does not improve insulin secretion, insulin action, or postprandial glucose turnover in elderlymenor women. Diabetes 2007;56:753- 66.

18. Fiatarone MA, O’Neill EF, Ryan ND, et al. Exercise training and nutritional supplementation for physical frailty in very elderly people.NEngl J Med 1994;330:1769 -75.

19. Frontera WR, Meredith CN, O’Reilly KP, Evans WJ. Strength training and determinants of VO2max in older men. J Appl Physiol 1990;68:329-33.

20. Sheffield-Moore M, Paddon-Jones D, Sanford AP, et al. Mixed muscle and hepatic-derived plasma protein metabolism is differentially regulated in older and younger men following resistance exercise. Am J Physiol 2005;288:E922-9.

21. Dela F, Kjaer M. Resistance training, insulin sensitivity and muscle function in the elderly. Essays Biochem 2006;42:75- 88.

22. Evans WJ. Reversing sarcopenia: how weight training can build strength and vitality. Geriatrics 1996;51:46 -7, 51-3; quiz 54.

23. Evans WJ. Effects of exercise on senescent muscle. Clin Orthop Relat Res 2002;S211-20.

24. Fielding RA. The role of progressive resistance training and nutrition in the preservation of lean body mass in the elderly. J Am Coll Nutr 1995; 14:587-94.

25. Fielding RA. Effects of exercise training in the elderly: impact of progressive- resistance training on skeletal muscle and whole-body protein metabolism. Proc Nutr Soc 1995;54:665-75.

26. Melov S, Tarnopolsky MA, Beckman K, Felkey K, Hubbard A. Resistance exercise reverses aging in human skeletal muscle. PLoS ONE 2007;2:E465.

27. Parise G, Yarasheski KE. The utility of resistance exercise training and amino acid supplementation for reversing age-associated decrements in muscle protein mass and function. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2000;3:489 -95.

28. Taaffe DR. Sarcopenia-exercise as a treatment strategy. Aust Fam Physician 2006;35:130-4.

29. Paddon-Jones D. Interplay of stress and physical inactivity on muscle loss: Nutritional countermeasures. J Nutr 2006;136:2123- 6.

30. Paddon-Jones D, Sheffield-Moore M, Urban RJ, et al. Essential amino acid and carbohydrate supplementation ameliorates muscle protein loss in humans during 28 days bedrest. J Clin Endocrinol Metab 2004;89: 4351-8.

31. Rousset S, Patureau Mirand P, Brandolini M, Martin JF, Boirie Y. Daily protein intakes and eating patterns in young and elderly French. Br J Nutr 2003;90:1107-15.

32. Walrand S, Boirie Y. Optimizing protein intake in aging. Curr Opin Clin Nutr Metab Care 2005;8:89 -94.

33. Cuthbertson D, Smith K, Babraj J, et al. Anabolic signaling déficits underlie amino acid resistance of wasting, aging muscle. FASE B J 2005; 19:422- 4.

34. Symons TB, Schutzler SE, Cocke TL, Chinkes DL, Wolfe RR, Paddon- Jones D. Aging does not impair the anabolic response to a protein-rich meal. Am J Clin Nutr 2007;86:451- 6.

35. Campbell WW, Trappe TA, Wolfe RR, Evans WJ. The recommended dietary allowance for protein may not be adequate for older people to maintain skeletal muscle. J GerontolABiol SciMedSci 2001;56:M373-80.

36. Campbell WW, Trappe TA, Jozsi AC, Kruskall LJ, Wolfe RR, Evans WJ. Dietary protein adequacy and lower body versus whole body resistive training in older humans. J Physiol 2002;542:631- 42.

37. Andrews RD, MacLean DA, Riechman SE. Protein intake for skeletal muscle hypertrophy with resistance training in seniors. Int J Sport Nutr Exerc Metab 2006;16:362-72.

38. Iglay HB, Thyfault JP, Apolzan JW, CampbellWW.Resistance training and dietary protein: effects on glucose tolerance and contents of skeletal muscle insulin signaling proteins in older persons. Am J Clin Nutr 2007;85:1005-13.

39. Campbell WW. Synergistic use of higher-protein diets or nutritional supplements with resistance training to counter sarcopenia. Nutr Rev 2007;65:416 -22.

40. Wolfe RR. Regulation of muscle protein by amino acids. J Nutr 2002; 132:3219S-24S.

41. Paddon-Jones D, Sheffield-Moore M, Katsanos CS, Zhang XJ, Wolfe RR. Differential stimulation of muscle protein synthesis in elderly humans following isocaloric ingestion of amino acids or whey protein. Exp Gerontol 2006;41:215-9.

42. Paddon-Jones D, Sheffield-Moore M, Zhang XJ, et al. Amino acid ingestion improves muscle protein synthesis in the young and elderly. Am J Physiol 2004;286:E321- 8.

43. Volpi E, Mittendorfer B, Wolf SE, Wolfe RR. Oral amino acids stimulate muscle protein anabolism in the elderly despite higher first-pass splanchnic extraction. Am J Physiol 1999;277:E513-20.

44. Castaneda C, Charnley JM, Evans WJ, Crim MC. Elderly women accommodate to a low-protein diet with losses of body cell mass, muscle function, and immune response. Am J Clin Nutr 1995;62:30 -9.

45. Castaneda C, Dolnikowski GG, Dallal GE, Evans WJ, Crim MC. Protein turnover and energy metabolism of elderly women fed a low-protein diet. Am J Clin Nutr 1995;62:40-8.

46. Balgopal P, Ljungqvist O, Nair S. Skeletal muscle myosin heavy-chain synthesis rate in healthy humans. Am J Physiol 1997;272:E45-50.

47. Welle S, Thornton C, Jozefowicz R, Statt M. Myofibrillar protein synthesis in young and old men. Am J Physiol 1993;264:E693- 8.

48. Volpi E, Sheffield-Moore M, Rasmussen BB, Wolfe RR. Basal muscle amino acid kinetics and protein synthesis in healthy young and older men. JAMA 2001;286:1206 -12.

49. Volpi E, Mittendorfer B, Rasmussen BB, Wolfe RR. The response of muscle protein anabolism to combined hyperaminoacidemia and glucose-induced hyperinsulinemia is impaired in the elderly. J Clin Endocrinol Metab 2000;85:4481-90.

50. Rasmussen BB, Fujita S, Wolfe RR, et al. Insulin resistance of muscle protein metabolism in aging. FASEB J 2006;20:768 -9.

51. Guillet C, Prod’homme M, Balage M, et al. Impaired anabolic response of muscle protein synthesis is associated with S6K1 dysregulation in elderly humans. FASEB J 2004;18:1586 -7.

52. Paddon-Jones D, Sheffield-Moore M, Aarsland A, Wolfe RR, Ferrando AA. Exogenous amino acids stimulate human muscle anabolism without interfering with the response to mixed meal ingestion. Am J Physiol 2005;288:E761-7.

53. Paddon-Jones D, Wolfe RR, Ferrando AA. Amino acid supplementation for reversing bed rest and steroid myopathies. J Nutr 2005;135:1809S-1812S.

54. Volpi E, Ferrando AA, Yeckel CW, Tipton KD, Wolfe RR. Exogenous amino acids stimulate net muscle protein synthesis in the elderly. J Clin Invest 1998;101:2000 -7.

55. Volpi E, Kobayashi H, Sheffield-Moore M, Mittendorfer B, Wolfe RR.
Essential amino acids are primarily responsible for the amino acid stimulation of muscle protein anabolism in healthy elderly adults. Am J Clin Nutr 2003;78:250-8.

56. Volpi E, Lucidi P, Cruciani G, et al. Contribution of amino acids and insulin to protein anabolism during meal absorption. Diabetes 1996;45:1245-52.

57. Rand WM, Pellett PL, Young VR. Meta-analysis of nitrogen balance studies for estimating protein requirements in healthy adults. Am J Clin Nutr 2003;77:109 -27.

58. Trumbo P, Schlicker S, Yates AA, Poos M. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids. J Am Diet Assoc 2002;102:1621-30.

59. Millward DJ, Fereday A, Gibson N, Pacy PJ. Aging, protein requirements, and protein turnover. Am J Clin Nutr 1997;66:774-86.

60. Millward DJ. Optimal intakes of protein in the human diet. Proc Nutr Soc 1999;58:403-13.

61. Zanni E, Calloway DH, Zezulka AY. Protein requirements of elderly men. J Nutr 1979;109:513-24.

62. Morais JA, Chevalier S, Gougeon R. Protein turnover and requirements in the healthy and frail elderly. J Nutr Health Aging 2006;10:272- 83.

63. Bunker VW, Lawson MS, Stansfield MF, Clayton BE. Nitrogen balance studies in apparently healthy elderly people and those who are housebound. Br J Nutr 1987;57:211-21.

64. Allen LH, Oddoye EA, Margen S. Protein-induced hypercalciuria: a longer term study. Am J Clin Nutr 1979;32:741-9.

65. Lemon PW. Is increased dietary protein necessary or beneficial for individuals with a physically active lifestyle? Nutr Rev 1996;54:S169-75.

66. Hayashi Y. Application of the concepts of risk assessment to the study of amino acid supplements. J Nutr 2003;133:2021S-2024S.

67. Cordain L, Miller JB, Eaton SB, Mann N, Holt SH, Speth JD. Plantanimal subsistence ratios and macronutrient energy estimations in worldwide hunter-gatherer diets. Am J Clin Nutr 2000;71:682-92.

68. Graham GG. Problems with nitrogen balance. Am J Clin Nutr 1977;30: 1941-3.

69. Tipton KD, Gurki BE, Matin S, Wolfe RR. Nonessential amino acids are not necessary to stimulate net muscle protein synthesis in healthy volunteers. J Nutr Biochem 1999;10:89 -95.

70. Dangin M, Guillet C, Garcia-Rodenas C, et al. The rate of protein digestion affects protein gain differently during aging in humans. J Physiol 2003;549:635- 44.

71. Wilkinson SB, Tarnopolsky MA, Macdonald MJ, Macdonald JR, Armstrong D, Phillips SM. Consumption of fluid skim milk promotes greater muscle protein accretion after resistance exercise than does consumption of an isonitrogenous and isoenergetic soy-protein beverage. Am J Clin Nutr 2007;85:1031- 40.

72. Hartman JW, Tang JE, Wilkinson SB, et al. Consumption of fat-free fluid milk after resistance exercise promotes greater lean mass accretion than does consumption of soy or carbohydrate in young, novice, male weightlifters. Am J Clin Nutr 2007;86:373- 81.

73. Katsanos CS, Kobayashi H, Sheffield-Moore M, Aarsland A, Wolfe RR. A high proportion of leucine is required for optimal stimulation of the rate of muscle protein synthesis by essential amino acids in the elderly.Am J Physiol ;291:E381-7.

74. Dillon EL, Volpi E, Wolfe RR, Sinha S, Sanford AP, Concepcion AD, Urban RJ, Casperson SL, Paddon-Jones D, Sheffield-Moore M. Amino acid metabolism and inflammatory burden in ovarian cancer patients undergoing intense oncological therapy. Clin Nutr 2007;26:736-43.

75. Knight EL, Stampfer MJ, Hankinson SE, Spiegelman D, Curhan GC. The impact of protein intake on renal function decline in women with normal renal function or mild renal insufficiency. Ann Intern Med 2003; 138:460 -7.

76. Martin WF, Armstrong LE, Rodriguez NR. Dietary protein intake and renal function. Nutr Metab (Lond) 2005;2:25.

77. Friedman AN. High-protein diets: potential effects on the kidney in renal health and disease. Am J Kidney Dis 2004;44:950-62.

78. Halton TL, Hu FB. The effects of high protein diets on thermogenesis, satiety and weight loss: a critical review. J Am Coll Nutr 2004;23:373-85.

Baseado no artigo “Role of dietary protein in the sarcopenia of aging“, de Douglas Paddon-Jones, Kevin R Short, Wayne W Campbell, Elena Volpi e Robert R Wolfe, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, Vol. 87, No. 5, 1562S-1566S, May 2008.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress