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22 de abril de 2020
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Pão de Açúcar cresce 15% no trimestre e vê coronavírus mudar hábitos de consumo

A pandemia de coronavírus mudou os hábitos de consumo dos brasileiros, mas não impediu que o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) elevasse em 15% a receita bruta no Brasil, no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em valores, a companhia faturou R$ 15,9 bilhões.

No consolidado total, que contabiliza também as operações do Grupo Êxito na Colômbia, Uruguai e Argentina, a receita bruta alcançou R$ 21,6 bilhões.

No Brasil, o destaque ficou com a rede de atacarejo Assaí, cujas vendas avançaram 23,8% na comparação e somaram R$ 8,549 bilhões. Já o segmento de multivarejo, que abrange as bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Proximidade, cresceu 6,2% e totalizou R$ 7,349 bilhões.

No relatório de resultados operacionais divulgado nesta quarta-feira (22), o Pão de Açúcar informa que, desde o início do coronavírus, as vendas cresceram 15,8%, puxadas pela área de multivarejo, que avançou 20,7%. O cálculo considera o período de 14 a 31 de março.

Entre as mudanças de hábito dos consumidores causadas pela pandemia, o grupo informa que a demanda por produtos básicos, como alimentos, cresceu 45% nos canais multivarejo e 30% no Assaí.

Alguns produtos, como arroz, feijão e carne seca, dobraram as vendas. Já alimentos congelados cresceram 80% no multivarejo e 20% no Assaí.

Cesta mais cheia

O Pão de Açúcar acrescenta que as medidas de isolamento social mudaram a frequência com que os consumidores vão às compras. As idas às lojas estão mais espaçadas e, por isso, o volume de itens adquiridos, em cada visita, é maior.

Sinal de que muitos estão estocando mantimentos e outros produtos é o aumento da participação de pessoas físicas nas vendas do Assaí. Antes da pandemia, essa categoria de consumidor representava 50% dos negócios da rede atacadista. Agora, superou os 70%.

Os consumidores também aderiram ao e-commerce. Segundo a companhia, desde o início da crise de saúde, os pedidos via internet saltaram 150%.

Fonte: Money Times.

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