Valor da produção em SP deve aumentar 21%
8 de dezembro de 2016
Índice de commodities tem alta de 6,2% em novembro
8 de dezembro de 2016

País tem 76 startups atuando no setor do agronegócio atualmente

De acordo com o 1o Censo AgTech Startups Brasil, realizado pela Esalq/USP e o AgTech Garage, de Piracicaba o país conta atualmente com 76 startups atuando no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para solucionar os gargalos do campo. Há cinco anos, eram só 9.

Além do aumento no número de startups, o censo aponta um aprimoramento no modelo de gestão. Se inicialmente as empresas eram formadas apenas por especialistas do campo, o que se vê hoje são quadros com profissionais de gestão e TI à mesma proporção de agrônomos.

Assim como em outros países, as startups brasileiras são caracterizadas ainda por grupos pequenos de funcionários – entre quatro e cinco em 44% dos casos. A maioria está na faixa de 31 a 40 anos de idade (44%), seguida por jovens de 26 a 30 (25%). Entre os universitários (de 21 a 25 anos) e os pré-universitários (abaixo dos 20), o percentual de empreendedores ainda é comparativamente pequeno – estão em apenas 12% e 3% das startups, respectivamente.

arte08agr-101-start-a14

Apesar da tradição em ir para o mercado convencional, 21% das startups disseram que a ideia do negócio do seu fundador surgiu já na escola ou universidade. Outras 21% afirmaram que o “insight” de um novo negócio veio no antigo emprego, onde o fundador trabalhava, e para outras 20% da mera observação de outros mercados.

Ninguém ainda está captando ou ganhando rios de dinheiro nesse setor. Ao contrário dos EUA, referência em economia digital e em inovação “disruptiva”, os brasileiros ainda sofrem para levantar o capital inicial de partida. A grande maioria ainda depende de recursos próprios ou empréstimos bancários, da família, dos amigos e, em menor parte, de “anjos”. O capital de risco, via fundos de venture capital, representa menos de 5% do dinheiro captado até o momento.

Mais da metade das 76 startups agrícolas – 55,4% – ainda não gera faturamento. Segundo o censo, 18,9% dizem faturar até R$ 50 mil por ano; 12,2% mais de R$ 300 mil; e 10,8% entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. Os 2,7% restantes declaram faturar entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress