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ONU pede cúpula dos alimentos em 2009

O mundo deveria realizar uma cúpula dos alimentos na primeira metade do próximo ano a fim de buscar maior justiça nas trocas comerciais e ajudar os agricultores de países pobres a ter um bom padrão de vida, afirmou na quarta-feira (19) o chefe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

O mundo deveria realizar uma cúpula dos alimentos na primeira metade do próximo ano a fim de buscar maior justiça nas trocas comerciais e ajudar os agricultores de países pobres a ter um bom padrão de vida, afirmou na quarta-feira (19) o chefe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Jacques Diouf, chefe da FAO, disse que a cúpula deveria discutir uma reforma no setor comercial, mecanismos para encorajar o aumento da produção de alimentos nos países em desenvolvimento e táticas a fim de garantir fundos para a infra-estrutura e a produtividade agrícolas. “Eu apresentei essa idéia (de realizar a cúpula dos alimentos) ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama, em minha mensagem de congratulações”, afirmou Diouf em uma reunião do órgão diretivo da entidade.

O chefe da FAO disse ter esperanças de que a cúpula garantisse o gasto de 30 bilhões de dólares ao ano para ajudar os países em desenvolvimento a ampliarem sua produção agrícola.

A FAO organizou em junho aquilo que se transformou, informalmente, em uma cúpula dos alimentos. Aquela conferência, convocada antes da disparada do preço dos produtos alimentícios, deveria tratar primordialmente dos efeitos das mudanças climáticas e da produção de biocombustíveis sobre o fornecimento de comida no mundo. Segundo Diouf, a queda de 14 por cento no preço dos alimentos desde julho contribuiu pouco para aliviar os problemas.

O índice de preços da FAO encontrava-se, em setembro, 51 por cento acima do patamar registrado dois anos antes. O preço de insumos agrícolas – tais como sementes e fertilizantes – dobrou ou triplicou, disse Diouf. Os preços mais baixos não significaram o fim da crise dos alimentos e refletiam antes uma queda da demanda por causa do atual desaquecimento da economia global, afirmou. “Além disso, a queda nos preços deve provocar uma diminuição na produção de alimentos em 2009/2010, o que resultaria em uma outra crise dos alimentos.”

A matéria é de Robin Pomeroy, publicada no Estado Online, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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