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13 de fevereiro de 2007ONG quer impedir empréstimo do Bird ao Bertin
A organização não-governamental Sierra Club tentará impedir que o Banco Mundial conceda um empréstimo de US$ 90 milhões ao Grupo Bertin. Para a ONG, o financiamento vai contra as políticas ambientais do Bird, uma vez que o Bertin tem quatro unidades no Pará, na Amazônia.
A organização não-governamental Sierra Club tentará impedir que o Banco Mundial conceda um empréstimo de US$ 90 milhões ao Grupo Bertin, informa a Dow Jones, em notícia do Estadão/Agronegócios. Se aprovados, os recursos serão usados em investimentos na modernização das unidades do Bertin pelo Brasil.
Para a ONG, o financiamento vai contra as políticas ambientais do Bird, uma vez que o Bertin tem quatro unidades no Pará, na Amazônia. “Ao aumentar a demanda por gado na região amazônica dá-se uma licença para que pecuaristas aumentem a produção. Com o tempo, as pastagens já existentes serão degradadas e eles terão que derrubar a floresta para abrir novos pastos”, disse Larry Williams, presidente do comitê internacional do Sierra Club.
A ONG, com escritórios nos Estados Unidos e Canadá e 750 mil membros, enviou uma carta ao diretor-executivo do Bird, Tom Scholar, pedindo que a instituição vote contra o empréstimo, a ser concedido pelo International Finance Corp. (IFC), divisão de private equity do Bird. A diretoria da instituição se reunirá no próximo dia 22 para decidir o assunto.
Em 22 de janeiro, o especialista em meio ambiente para a América Latina do IFC, Mauricio Athie, disse que as práticas ambientais do Bertin são sólidas. Representantes do grupo disseram à Dow Jones que se o IFC não conceder o empréstimo, outras fontes de financiamento serão procuradas.
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Quem financia a ONG tentando manter concorrente brasileiro afastado?
A atitude desta ONG e neste caso parece pura fofoca.
Admiro a ousadia do Bertin em se modernizar sempre não é a toa que é o melhor do Brasil. Se eles não conseguirem nesta instituição, logicamente haverá outras financeiras que irão arrumar este montante de dinheiro ou mais, pois sabem que o retorno ali é garantido.
Acho que esta ONG e outras querem atrapalhar o desenvolvimento do Brasil e dos produtores rurais brasileiros. Nossos governantes deveriam limitar a ação destas entidades em nosso território.
O Bertin é uma empresa 100% brasileira, devemos apoiar o crescimento de empresas como esta, que já é ícone no país, e não atrapalhar seu crescimento!
Está na cara que existe interesses comerciais por trás desta ONG e de outras que tentam impedir empreendimentos como este do Bertim.
Pra começar este pessoal não entende nada de produção pecuária, nem de desenvolvimento econômico do setor. Quem foi que disse que pra se aumentar produção de carne precisa, necessariamente, desmatar mais florestas?
É sério.
Prezados senhores,
Penso que questões como estas devam ser analisadas com equilíbrio e sem preconceito. A pecuária realmente está relacionada a impactos ambientais e é necessário buscar alternativas para a produção animal de forma mais sustentável. Um exemplo claro destes impactos são as pastagens degradadas que correspondem a 80% das pastagens cultivadas no cerrado. Se este empréstimo visando a sustentabilidade refletir também nas fazendas fornecedoras de gado será positivo o empréstimo. Por outro lado, se for para fomentar a produção pecuária, que muitas vezes é meramente extrativista e impactante, considero que não justificaria o empréstimo.
Lembrando que produzir de forma sustentável é não compromenter a capacidade de produção para as futuras gerações.
Atenciosamente,
Guilherme Lanna Reis
Doutorando produção animal
Escola de Veterinária- UFMG