Nem mesmo a baixa disponibilidade de animais tem sido capaz de promover elevações significativas nas cotações. “Quando o mercado diminui a oferta, os frigoríficos acabam buscando boiadas em outros estados, ou reduzindo abates, por isso, o longo período de estabilidade”, explica o analista da Socopa Corretora, Marcelo Costa.
Há três semanas para finalizar 2016, Costa afirma que a demanda não deve trazer grandes novidades. Portanto, a tendência é de que o mercado continue operando flat nos próximos dias.
Embora a expectativa seja de aumento da oferta nos primeiros meses de 2017, “os pecuaristas, por outro lado, conseguem realizar vendas compassadas por se tratar de boiadas a pasto”.
Outro fator positivo para o primeiro semestre do ano que vem é a retomada na valorização do dólar. Neste patamar de R$ 3,40, praticado atualmente, deve favorecer os contratos de exportação, dando maior vazão à produção no mercado interno, que ainda deverá sofrer reflexos da crise econômica.
Fonte: Notícias Agrícolas, adaptada pela Equipe BeefPoint.