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“O Uruguai não tomou a decisão de deixar de vacinar contra a febre aftosa”, diz ministro

O ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Fernando Mattos viajou ao Brasil, onde na manhã desta sexta-feira, 10, terá encontro de trabalho com o seu homólogo do país vizinho, a ministra do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( MAPA), Tereza Cristina.

Os líderes farão intercâmbios sobre aspectos essenciais entre os dois países no nível produtivo. Previamente e neste contexto, na quarta-feira 8, foi realizada uma reunião na sede da Farsul na Expointer entre Mattos, a Cônsul Geral do Uruguai, Liliana Buonomo, a Secretária de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR), Silvana Covatti , o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal e a Superintendente Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do Rio Grande do Sul, Helena Pan Rugeri e os Diretores da Pecuária, Diego de Freitas e Sanidade Animal, Martín Altuna.

Nesse caso, e tendo em vista que o estado do Rio Grande do Sul ficou livre da febre aftosa sem vacinação neste ano, ficou acertado a necessidade de fortalecer a agenda entre Brasil e Uruguai em termos de colaboração técnica, capacitação conjunta e intensificação da vigilância das fronteiras.

O Ministro Mattos ressaltou que essa situação é uma meta definida no plano hemisférico de erradicação da febre aftosa e que o Uruguai está atualmente “observando a evolução”. Ele ressaltou que “o Uruguai não tomou a decisão, seja técnica ou política, de parar de vacinar”.

Nesse sentido, Mattos afirmou que “as doenças não conhecem fronteiras” e que “a única garantia é através do sistema de coordenação e das equipas técnicas”.

Para o Uruguai, “deixar de vacinar representa um grande risco para a economia e não vemos um benefício claro”, mas o presidente destacou que o Uruguai “está aí para colaborar”.

Posteriormente, o chefe do MGAP, juntamente com o Diretor da Pecuária, Diego De Freitas, e o Diretor de Sanidade Animal do MGAP, Martín Altuna, mantiveram uma reunião com membros dos serviços veterinários do país vizinho.

Durante a palestra, eles discutiram a continuidade e o reforço conjunto do monitoramento epidemiológico de doenças, para o qual técnicos uruguaios e brasileiros concordam que a vigilância entre fronteiras e fazendas deve ser muito mais articulada.

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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