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O segredo da pecuária australiana

Há 6 anos, fizemos a primeira viagem técnica internacional do BeefPoint, exatamente para a Austrália.

Desde então, já fizemos 7 viagens internacionais, buscando sempre melhorar a cada viagem.

Um dos objetivos de uma viagem como essa é o deslocamento de percepção, que é mais importante que o deslocamento geográfico.

Viajar para lugares diferentes.
Viajar com pessoas diferentes.
Ver, observar negócios e realidades diferentes.

Para ser capaz de pensar diferente.
Capaz de achar soluções diferentes.

Para crescer, melhorar e avançar na sua fazenda.

Uma das pessoas que participou dessa primeira viagem (Austrália 2012), foi o Mario Garcia, sócio-consultor da Exagro, um amigo e parceiro que admiro muito.

Leia o artigo dele, abaixo, sobre o “segredo” australiano, e depois deixe seu comentário, respondendo esse email.

Vamos que vamos!
Abraços, Miguel

PS: Estamos organizando uma nova viagem técnica do BeefPoint para a Austrália, de 8 a 20 de maio de 2018.

Se você tem interesse em participar, acesse o LINK:
https://beefpoint.com.br/viagemaustralia

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O “segredo” australiano
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Em recente viagem junto com o pessoal do BeefPoint à Austrália, eu com a minha experiência na consultoria e atuação há mais de vinte anos no setor pecuário brasileiro, agucei o olhar como uma lupa nos detalhes técnicos e estruturais atrás dos “segredos” que tornam aquele país a referência que é quando falamos em pecuária de corte.

Nosso grupo era composto por pessoas que não se conheciam na sua maioria, com habilidades e perfis diversos mas favorecidos pela oportunidade de uma viagem de interesse comum e pela excelente organização.

Tivemos uma convivência harmoniosa, pautada na descontração e respeito mútuos.

Este ambiente facilitou o compartilhamento dos pontos de vista e a interação enriqueceu a visão sobre tudo o que estávamos conhecendo.

Iniciando nossa investigação na busca incessante do o que podemos aplicar em nossas fazendas, comecemos por fazer comparações para que tenhamos referenciais que nos auxiliem nesta análise.

Nestes diferenciais vou procurar traçar um paralelo entre Brasil e Austrália e os meus comentários, que são filtrados pelos meus paradigmas e assim sendo não retratam a realidade nem tampouco a visão dos amigos de viagem.

O clima australiano varia de tropical ao norte a temperado ao sul, mais ou menos o equivalente a ocupar um espaço entre a Bahia até o a parte central da Argentina.

Assim como a temperatura, os índices pluviométricos variam bastante mas na média bem mais sêco que no Brasil.

Nossa visita se concentrou nas fazendas do estado de Queensland na região nordeste que, segundo várias pessoas estávamos nas melhores regiões de pecuária do país, com terras de boa fertilidade e índices pluviométricos entre os 600 e 700 mm em média, o que é muito bom quando comparado com longas extensões desérticas e semi-desérticas onde eles colocam uma cabeça para 20 ha ou mais.

Ou seja, o clima brasileiro e índices pluviométricos são muito mais favoráveis à condução da atividade pecuária.

Com relação aos solos, não tive acesso à análises, mas com uma vivência de mais de 10 anos na região de Janaúba, no norte de Minas Gerais, me senti em casa.

Solos férteis, profundos em algumas partes e a pluviometria, já citada, é muito similar à algumas regiões do semi-árido que em sua maioria se concentram no nordeste brasileiro.

Com muita similaridade também no que é plantado, algodão e sorgo foi o que mais vimos.

Apesar de alguns australianos se referirem a estes solos como sendo solos pobres, creio que estavam comparando com solos neo-zelandeses de origem vulcânica e fertilidade muito superior.

Mas a qualidade dos solos é evidenciada pela ausência de suplementação mineral em várias fazendas.

Várias delas suplementam proteína devido a queda na qualidade forrageira ocasionada pela senescência da planta.

As espécies forrageiras que vimos na maioria foram capim Buffel, grama Rhodes, Green Panic, Gatton Panic, capim Jaraguá, Urochroa, citando os que conhecemos e mais algumas espécies nativas deles mas que não representam a média e nem tampouco são utilizadas nas reformas de pastagens.

Para as pessoas que têm familiaridade com as espécies acima citadas, espero que concordem comigo, não estamos falando de nada especial, diferente ou inacessível para os nossos sistemas de produção brasileiros.

O Buffel, com o qual trabalho de forma intensa nestes anos de norte de MG, é a espécie mais desenvolvida.

Os cultivares que trabalhamos no Brasil, em sua maioria foram selecionados na Austrália e algumas variedades que temos e eles não, pelo menos naquela região, são fruto do pioneirismo e visão do Dr. Gabriel Andrade da Fazenda Colonial na disseminação de um material genético que tivesse longevidade em clima mais sêco apoiado por centros de pesquisa da região nordeste brasileira.

Os “panicuns” citados são variedades de porte menor e também mais resistentes às adversidades do clima, ainda presentes em algumas fazendas brasileiras mas gradativamente estão sendo substituídos por outras variedades mais recentes, não cabendo aqui questionar a acertividade ou não na escolha destes cultivares.

O Jaraguá, ou capim provisório como é chamado por várias pessoas, entrou em declínio no Brasil porque apesar de produzir bem, é um material de boa qualidade nutricional quando pastejado no momento correto mas tem um período de pastejo muito curto, dentro de poucos dias já está maduro e se transforma em um material fibroso de baixa qualidade nutricional e difícil de ser pastejado, ficando com uma cor avermelhada, o que levou a ser conhecido também por capim vermelho.

Com chuvas mais regulares e em maior quantidade na maior parte do Brasil, a Embrapa cuidou de selecionar variedades de braquiárias e panicuns que revolucionaram a pecuária brasileira alavancada pelo desenvolvimento de suplementações minerais e ou protéicas em momentos estratégicos, viabilizando a atividade em solos de fertilidade mais baixa.

A presença de leguminosas consorciadas com pastagens, esta sim uma grande evolução quando pensamos em pecuária tropical.

Vimos muitos consórcios de leucena com gramíneas e nos relataram vários trabalhos com Lab Lab e Stylosantes também.

Vejo este trabalho como grande evolução, de acordo com a necessidade da humanidade em buscar soluções sustentáveis, ou seja, que consigam se perpetuar como tecnologia usada nas próximas gerações.

A síntese de nitrogênio na forma de uréia ou outra tem apresentado uma evolução nos preços de forma a limitar o seu uso, e tampouco poderemos nos dar a esse luxo em escala no futuro.

Devido ao aumento populacional e escassez de recursos, esse insumo poderá ter uso mais nobre se soubermos utilizar as espécies especializadas de forma eficaz.

Alguns podem estar se perguntando porque não temos essa tecnologia desenvolvida também em solos brasileiros, mas ela foi abafada pelo recurso sintético nos anos 70 e 80 e hoje vários pesquisadores brasileiros têm dado atenção especial a este tema.

Não adianta simplesmente querermos plantar leucena nas nossas fazendas porque a maioria de nossos solos têm acidez e presença de alumínio incompatíveis com os cultivares mais utilizados.

Até onde estudei, existem mais de 20 cultivares selecionados de leucena, cada uma com sua especificidade.

No estado de Queensland existem resultados de ganhos de pesos de mais de 300 kg (10@) por cabeça por ano somente utilizando estes pastos consorciados.

Ainda temos muito a caminhar neste sentido.

As raças utlizadas pelos australianos são em sua maioria animais europeus ou cruzamentos destes com o zebu Brahman.

O que os permite produzir carne de maior valor no mercado internacional devido à maciez, marmoreio e abate de animais jovens. Apesar de terem uma linha geográfica divisória onde teoricamente há presença ou não de carrapatos, isso não se confirma na prática, pois os cangurus auxiliam na disseminação.

Sob um olhar mais atento e corroborado pelo Prof. José Bento Ferraz (Pirassununga) nada deixamos a desejar com a nossa base nelore forte, estruturada e melhorada, visto que esta nos dá a flexibilidade e rapidez de alternativas através do cruzamento industrial.

Vários questionamentos surgiram no sentido de entender porque eles não têm Nelore na Austrália e são várias as razões.

Primeiro porque eles usam Brahman e veem este como zebu que é mais “evoluído” que o Nelore.

Não sabemos se consideraram o peso da matriz, a necessidade de mantença e a capacidade de suporte nesta análise.

Vários veem o Nelore como uma raça de temperamento bravo quando comparado ao Brahman (muito dócil) mas hoje já temos várias propriedades utilizando o manejo racional de forma rotineira e desmistificando essa crença.

E eu não poderia deixar de citar a proibição naquele país de importação de material genético brasileiro, sob a alegação de barreiras sanitárias, mas permitindo a importação de outros países europeus e EUA, com riscos muito maiores com relação a enfermidades, inclusive “vaca louca”.

Merece destaque a insegurança que a pecuária brasileira causa na Austrália.

Com nossas 200 milhões de cabeças, causamos um enorme desconforto em um país que tem 27 milhões de cabeças, com problemas sérios de água, não só devido a precipitação.

No aquário de Sydney tem uma placa informando que somados os volumes de todos os rios australianos, o resultado é inferior ao rio Mississipi.

No Workshop promovido pelo BeefPoint durante a feira Beef Australia 2012 no município de Rockhampton, um dos maiores produtores australianos relatou que era necessário manter os custos sob controle devido ao risco de perda de competitividade para outros exportadores como EUA e Brasil.

Outros fazendeiros também demonstraram preocupação com o potencial de produção brasileiro e a possibilidade de entrarmos em mercados tão importantes para eles, principalmente Ásia e EUA.

A Austrália tem mercados diferenciados de exportação para países como EUA, Japão e outros asiáticos, o que leva a terem um sistema de classificação de carcaças complexo e os próprios australianos chegaram a sugerir ao JBS, em sua planta australiana, que o sistema de pagamento fosse o mesmo adotado no Brasil.

É isso minha gente, nós achando que estamos na “pré-história” e quem evoluiu querendo “voltar”…

No geral o que vimos foi um preço de compra de bezerro já convertido em reais em torno de R$ 110,00/@ e o valor do boi gordo em torno de R$ 105,00/@.

Apesar de alguns australianos reclamarem de não estarem ganhando dinheiro, esta informação é contestada por outros, ou seja, igual ao Brasil, o resultado da atividade não está relacionado ao negócio e sim à gestão.

Lição esta já aprendida pelos pecuaristas brasileiros que pautam suas decisões em informações sólidas.

Bom, se os pontos levantados anteriormente por si só não determinam tecnologias ou processos que causariam uma mudança de patamar na pecuária brasileira, somente ganhos incrementais, creio que o grande diferencial está nas pessoas.

Contrário ao que alguns possam pensar não vou relatar aqui que nós brasileiros é que somos o problema.

Muito antes pelo contrário, somos um povo trabalhador, criativo e que se destaca no cenário mundial quando se trata de adaptação às mudanças.

Não incluindo nesta visão positiva os políticos anti-patriotas que, na busca de acúmulo desonesto e irracional continuam matando o nosso Brasil.

Quando digo matando, não me refiro ao sentido figurado e sim na crença que estes deveriam ser julgados em tribunal internacional por crimes contra a humanidade, que é o que fazem quando roubam das crianças uma perspectiva de vida melhor com o ensino comprometido e continuam matando ao surrupiarem as verbas da saúde, da infraestrutura e da segurança da população brasileira.

Desculpem pela citação negativa mas não poderia deixar de citar este entrave porque sem essa contextualização fica difícil de entender porque não somos líderes mundiais na agropecuária em todos os aspectos.

A Austrália tem o MLA (Meat & Livestock Australia) órgão NÃO POLÍTICO, NÃO GOVERNAMENTAL, coordenado por um conselho composto por 10 experts em áreas correlatas e que nesta composição tem 2 representantes de gado bovino, 1 representante de ovinos e 1 representante dos frigoríficos.

O conselho é eleito pelo voto dos 45.000 associados e os próprios associados se candidatam aos cargos.

A função do MLA é tratar do marketing e pesquisas da carne australiana com o objetivo de aumentar a produção e vendas, aumentar a lucratividade e a demanda por carne australiana.

A entidade conta com 250 pessoas a seu serviço e tem escritórios nos EUA, Japão, Oriente Médio, Coréia, Europa e Ásia, entre outros.

Com um recolhimento de $ 5,00 (cinco dólares australianos, equivalente a mais ou menos R$ 10,00) por cabeça comercializada, e quantia equivalente vinda do governo, pelo que eu entendi do recolhimento de impostos dos frigoríficos, a entidade conta com uma verba anual em torno de US$ 100 milhões de dólares americanos.

Alicerçada em quatro pilares:

1- Aumento de produtividade;
2- Integridade, sustentabilidade e meio ambiente;
3- Garantia de acesso a mercados e
4- Aumento da demanda interna,

O MLA faz pesquisas de novos mercados, faz pesquisas e divulgação do valor nutricional da carne como alimento importante numa dieta saudável, pesquisa possibilidades de robotização da indústria frigorífica, prospecta e fomenta a exportação de gado em pé, faz pesquisas quanto ao manejo, alternativas forrageiras e nutricionais e ainda faz pequenos dias de campo para divulgar tudo aos associados através do Meat Profitable Day (Dia da Carne Lucrativa).

E ainda ensina os açougueiros a fazer os cortes e comercializar a carne que tem 30% da venda realizada por estes no mercado interno.

Esse é um canal de vendas em expansão, tomando espaço dos supermercados que detêm os 70% restantes.

Enfim, não precisa mais falar o que um “MLA equivalente BRASILEIRO” poderia alavancar com um rebanho de 200 milhões de cabeças. Esta sim uma grande lição a ser aprendida.

Além do MLA, os produtores são um grande diferencial, devido a uma escassez absoluta de trabalhadores, com uma população de somente 23 milhões de pessoas e um valor muito alto do custo do dia de serviço.

São US$ 200,00 por dia trabalhado e após 70% do tempo anual dedicado para uma empresa ainda incide 20% de encargos (Superanuation) que o trabalhador escolhe como quer que seja aplicado o seu recurso.

Com isso as famílias australianas gerenciam elas mesmas suas fazendas e trabalham duro no dia-a-dia do manejo.

Tomando como exemplo um dos fazendeiros com os quais conversamos, com 28.000 cabeças ele trabalha com 16 a 20 pessoas.

Se por um lado vimos estas pessoas com as mãos calejadas e marcas de sol no rosto, por outro eles têm muita eficiência operacional, por estarem presentes o tempo todo e muito, muito orgulho do que fazem.

E por falar em orgulho, este foi outro ponto que chamou a atenção, no show de abertura da feira de Rockhampton, que ocorre a cada três anos.

Houve uma apresentação teatral ao ar livre com a partcipação de crianças e jovens, em torno de 100 pessoas.

Naquele momento eu comecei a entender um pouco mais como é que eles fazem para superar tantos desafios como sêcas, escassez de mão-de-obra, etc.

Sob um olhar crítico da performance dos jovens e crianças, percebia-se nitidamente o pouco tempo destinado aos treinos e só depois fui entender que a acertividade dos movimentos era secundário naquele momento.

O mais importante era a participação destas crianças, jovens, adultos e todos os envolvidos.

Eles estavam criando nas novas gerações o orgulho de representarem as suas famílias e o seu país em uma atividade de grande importância econômica para a sociedade como um todo.

Em um pequeno palco paralelo tinha um espaço para uma apresentação musical sem importância alguma.

Com todo o respeito aos grandes artistas brasileiros com a nossa música que também atravessa fronteiras, estas apresentações nas feiras agropecuárias não me parecem HOJE a melhor alternativa de entretenimento para os jovens que precisamos que almejem as profissões ligadas a terra com o orgulho e dedicação que o setor precisa dada a importância sócio-econômica que representa para o Brasil.

Enfim, das lições aprendidas neste país exemplar, o que trago comigo agora é uma vontade ainda maior de trabalhar em prol da pecuária que estamos trasformando em atividade de repercussão mundial e a cada dia mais profissional e um orgulho imenso de ser Agro.

Termino agradecendo ao BeefPoint através do Miguel Cavalcanti pela iniciativa ousada de promover o primeiro Workshop Internacional bem longe de casa, à CAEP, através do Flávio Salvadego e da Cecília Vieira pelo profissionalismo na organização e condução, Mr. Bryan Johnston (Guia técnico e operacional, na Austrália) e aos amigos da Exagro que tanto contribuem para a formação da minha visão de uma pecuária produtiva, lucrativa e profissional e aos novos amigos que fizemos nesta viagem.

Muito obrigado pelos bons momentos e as boas lembranças que levarei por toda a minha vida.

Um forte abraço..
Mario Garcia

Mario Garcia é consultor sócio e diretor executivo da Exagro

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Estamos organizando uma nova viagem técnica do BeefPoint para a Austrália, de 8 a 19 de maio de 2018.

==> Roteiro da Viagem Técnica BeefPoint
==> 8 a 19 de Maio de 2018

– Viagem de ida – São Paulo – Santiago (Chile) – Brisbane (Austrália) – Rockhampton (Austrália)

– Visita a feira Beef Australia 2018

– Recepção no VIP Lounge internacional

– Workshop exclusivo BeefPoint sobre Pecuária de Corte Australiana (palestras com tradução para o português)

– Visita a confinamento especializado em produção de carnes especiais para diferentes mercados (Austrália, exportação e Wagyu para Japão)

– Visita a fazenda de produção de gado criado a pasto

– Visita a fazenda que cria gado da raça Droughtmaster

– Visita a fazenda que cria gado Brahman, com produção integrada de pastagens e leucena

– Visita a uma fazenda australiana com grande escala e operações automatizadas

– Visita a uma fazenda com manejo holístico na pecuária de corte

– Visita a um negócio familiar na pecuária de corte, com mais de 100.000 cabeças

– Visita a uma fazenda com uso de tecnologia digital de ponta para gerenciamento do gado e do negócio

– Visita a cidade de Sidney, principal cidade da Austrália

– Reunião com MLA, entidade que representa a cadeia da carne australiana, no país e no mundo

– Jantar em uma das melhores steakshouses da Austrália

– Visita ao açougue premium mais famoso de Sidnei

– Visita a supermercado especializado em venda de carne premium

– Tempo livre para compras de roupas, eletrônicos e celulares

– Vôo de volta – Sidnei (Austrália) – Santiago (Chile) – São Paulo

==> LINK para fazer pré-inscrição:
https://beefpoint.com.br/australia

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OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Todas as visitas dependem de confirmação e poderão sofrer alterações ou inversão conforme necessidades operacionais.

O roteiro final com todos os detalhes e confirmações será enviado por e-mail uma semana antes do embarque.

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VALORES:

PACOTE TERRESTRE:

US$ 6.700 por pessoa (R$ 22.640 no câmbio de 02-Fev-2018)

Observações:
Valores para hotel em acomodação em quarto DUPLO (dois por quarto).
Para acomodação em quarto SINGLE (uma pessoa por quarto), acrescentar U$ 1.050.

PARTE AÉREA:

US$ 2.190 por pessoa, com taxas de embarque inclusas (sujeito a alteração)

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SERVIÇOS INCLUSOS NO PACOTE:

13 dias, sendo 9 noites na Austrália.
9 noites em hotéis de categoria Superior em acomodação dupla (dois por quarto).
Refeições: Inclusas conforme descritas no roteiro.
Ônibus de luxo com ar condicionado, TV, banheiro, água.

Atendimento: serviço de orientação de viagem para todos os participantes, no pré e durante a viagem.

Assistência: para embarque e desembarque no Aeroporto internacional de Guarulhos, SP.

Seguro viagem: cobertura de até US$ 26.000 por evento (Assist. Médico-Hospitalar).

01 kit viagem por pessoa contendo: 1 mochila, 1 porta-passagem, 1 caneta e 2 etiquetas de bagagem.

01 brochura impressa (Manual de viagem) com as informações sobre o dia-a-dia da viagem.

01 guia operacional (Inglês / Português)

01 guia técnico (Eng. Agrônomo), para acompanhamento e discussão das informações técnicas durante toda a viagem; MIGUEL CAVALCANTI (Sócio-diretor do BeefPoint e fundador do AgroTalento).

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SERVIÇOS NÃO INCLUSOS:

Taxa para obtenção do Passaporte, pago através de guia de recolhimento (Polícia Federal).

Extras do hotel (Ex: bebidas, frigobar, uso telefone, internet, filmes, lavanderia);

As refeições NÃO incluem bebida alcoólica;

Gorjetas, souvenires, gastos de caráter pessoal, excesso de bagagem;

Equipamento portátil de áudio para tradução simultânea;

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CÂMBIO UTILIZADO:

Dólar Turismo (venda) para o Pacote Terrestre e Dólar Ptax para Passagem aérea.
Consulte o Banco do Brasil ou o site do Valor Econômico:
http://www.valor.com.br/valor-data

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DOCUMENTAÇÃO (portadores de passaporte brasileiro):

Passaporte com validade mínima de 6 meses a partir da data do embarque e Visto australiano válido.

Se você tem qualquer ligação com o agronegócio, a CAEP recomenda fazer também o visto de negócios, para evitar problemas.

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LINK para reserva de vaga:
https://beefpoint.com.br/australia

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Sobre o VISTO

Sim, ainda dá tempo de tirar o visto para Austrália.

Eu mesmo não tirei o meu ainda.
E vou providenciar nos próximos dias.

É bem fácil, tudo online.

Vamos que vamos! Abraços, Miguel

==> LINK para fazer pré-inscrição:
https://beefpoint.com.br/australia

Miguel Cavalcanti
agrotalento@beefpoint.com.br
whatsapp: 019-99960-9915

UBeef – Universidade BeefPoint: O departamento de treinamento de quem faz hoje a pecuária do futuro. E para quem quer fazer.
AgroTalento: Programa de crescimento pessoal e desenvolvimento profissional para os novos líderes do agro.
Negócio de Expressão: Empreendedorismo com PROPÓSITO e LUCRO.

2 Comments

  1. Aloisio Brito disse:

    Olá! Gostaria muito de ir mas mais uma vez não poderei participar.
    Sobre o relato do Sr Mário Garcia, gostaria de mencionar que a @ de Bezerro na Austrália desde 2014 está em torno de 165.00 dólares australianos q seria uns 440,00 reais.
    Já vou deixar agendado para a próxima.
    Obrigado pela oportunidade oferecida.

  2. Murilo Alves Reis disse:

    Adorei a matéria, tem muito proveito e muita coisa para gerações futuras pois não é um trabalho do dia para noite, mais com certeza de muito futuro e lucratividade.
    Parabéns Márcio pela iniciativa.
    Abraço

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