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O que o consumidor brasileiro pensa das carnes?

Por José Luiz Tejon, para o Zero Hora

Fizemos um estudo em São Paulo sobre a percepção das carnes. Qual a considerada mais gostosa? A carne vermelha. A melhor pro churrasco? A vermelha. Para comemorações? Também a carne vermelha. E qual tem mais proteína? Nesses quatro quesitos ganha a carne vermelha. Mas, do outro lado da questão, surgem outras percepções que estão fortes na mente dos clientes. Qual a melhor para a saúde? A carne de pescado. Qual tem o melhor preço? Ganha disparado a do frango.

A carne de porco começa a surgir na percepção do consumidor final graças ao ótimo trabalho sendo desenvolvido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) ao lado dos supermercados. E, nesse trabalho de marketing, ressaltam o posicionamento de saúde. Mas, para esse ângulo que será o mais sagrado doravante, onde agronegócio precisará ser cada vez mais decodificado como saúde, hoje a proteína dos mares e da aquicultura estão numa gigantesca maioria.

Ao observarmos um mapa de percepções sobre as carnes, podemos perceber oportunidades de crescimento para todos os tipos. As carnes vermelhas estão ocupando um espaço gourmet. E essa associada a um preço alto. Porém, quando provocamos as pessoas sobre as possibilidades de receitas com cortes baratos da carne vermelha, como carne moída, o que se observa é a necessidade que esse setor teria de inspirar, estimular e educar consumidores para preparar pratos gostosos, bons e baratos.

O frango é o mais acessível, e que conquistou o maior consumo per capita nos país. Pessoal do frango, não esqueçam de valorizar sempre o maravilhoso galeto como uma delicia também. E o pescado? Considerando os atributos já instalados na mente popular, sem nenhum estímulo de marketing, quando o setor resolver problemas de distribuição, de escala, logística e apresentação ao consumidor final, o pescado deverá nadar de braçadas na competição entre as carnes. Já ouvimos dizer que a “tilápia é o frango das águas”.

O frango é o mais acessível, e que conquistou o maior consumo per capita nos país. Pessoal do frango, não esqueçam de valorizar sempre o maravilhoso galeto como uma delicia também. E o pescado? Considerando os atributos já instalados na mente popular, sem nenhum estímulo de marketing, quando o setor resolver problemas de distribuição, de escala, logística e apresentação ao consumidor final, o pescado deverá nadar de braçadas na competição entre as carnes. Já ouvimos dizer que a “tilápia é o frango das águas”.

Então, quando debatemos o agronegócio é impossível fazer isso bem feito sem os conhecimentos de marketing. E o primeiro de todos os passos é a pesquisa, a identificação do reino das percepções nas mentes dos clientes finais. E os veganos? Sem dúvida a eles há um universo de ótimos vegetais saudáveis. Tudo é agro. #prasuperar

Fonte: Artigo de José Luiz Tejon, para o Zero Hora.

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