O Novilho Mercosul, índice calculado pela Faxcarne, subiu 6 centavos nesta semana e fechou a US $ 3,89 o quilo.
A valorização da moeda brasileira reverteu a tendência de queda que havia prevalecido nas semanas anteriores para o valor médio do boi na região. O principal motivo dessa recuperação foi a valorização do Real em 4%. No Brasil, o preço médio do boi gordo nos principais estados exportadores subiu 8 centavos de dólar e subiu para US $ 3,86 o quilo carcaça, apesar de na moeda local ter caído seis reais por arroba para ficar abaixo de 300 Reais por arroba, pela primeira vez em 14 semanas desde o final de maio.
O outro argumento de alta foi o Paraguai, onde as chuvas tiraram a pressão da oferta. Nas últimas duas semanas o macho para abate subiu 20 centavos de dólar e chegou a US $ 3,90 o quilo carcaça. Dessa forma, o Paraguai passou a ser o segundo maior preço da região. Por sua vez, na Argentina o touro de exportação subiu 2 centavos na semana, para US $ 3,77 por quilo carcaça.
Ao contrário, quem manteve a tendência de queda foi o Uruguai, com uma referência de US $ 4,25 por quilo carcaça.
Por outro lado, o valor médio da carne bovina exportada pelo Mercosul durante o mês de julho foi de US $ 5.457 por tonelada embarcada, o maior desde novembro de 2011, há quase 10 anos.
Na comparação com julho do ano passado, o aumento foi de US $ 1.285 por tonelada, equivalente a 31%. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o bloco exportou carne bovina ao valor de US $ 4.832 a tonelada, 8% acima do mesmo período de 2020. Os quatro países do bloco apresentam forte tendência de alta de preços.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.