Para McDonald’s, Brasil é a bola da vez – entrevista com Celso Cruz, diretor de supply-chain da Arcos Dourados
2 de julho de 2012
Lavoura x confinamento x pastagem
2 de julho de 2012

O caso da LFTB (gosma rosada) X poder dos consumidores nos EUA

Bem, essa história começa com a necessidade dos Estados Unidos em ter carne magra para poder abastecer a demanda por carne moída para o mercado em geral e matéria-prima adequada para fazer hambúrgueres no mercado de fast food. Essa matéria-prima para carne moída precisa ter um teor de gordura adequado, o que naturalmente não é gerada em quantidades suficientes no abate normal dos bois americanos. Por Hudson Silveira.

Por Hudson Carvalho Silveira*

Com o passar dos anos, a ciência evolui e, com ela, as novas descobertas. Nos alimentos, isso não é diferente. A história que vou relatar abaixo sobre o LFTB – Lean Fine Textured Beef, que na tradução livre seria Carne Magra, Fina e Texturizada, que a mídia passou a chamar simplesmente de pink slime ou gosma rosada – traz elementos de um grande filme de Hollywood, descobertas tecnológicas, dinheiro, sucesso, intrigas, suspense e um final inesperado, no qual um dos personagens, o supostamente mais fraco, determina o rumo dos outros mais fortes.

Bem, essa história começa com a necessidade dos Estados Unidos em ter carne magra para poder abastecer a demanda por carne moída para o mercado em geral e matéria-prima adequada para fazer hambúrgueres no mercado de fast food. Essa matéria-prima para carne moída precisa ter um teor de gordura adequado, o que naturalmente não é gerada em quantidades suficientes no abate normal dos bois americanos. Os recortes gordos, acima de 50% de gordura, necessitam de uma dose de carne magra, com menos de 20% de gordura, para chegar à composição de gordura ideal para fazer hambúrgueres e almôndegas. Hoje, esse suprimento de carne magra tem de ser importado da Austrália e Nova Zelândia, basicamente.

A busca da indústria americana em reduzir a dependência de importação dessa carne magra fez surgir o LFTB, que tem em sua composição apenas de 3% a 6% de gordura, uma solução muito interessante para o segmento de carne bovina e, por tabela, para os outros segmentos de carnes, pois retira, mediante um processo industrial, gordura de recortes de carne muito gorda, com baixo valor de mercado, transformando-os em “carne magra” com, no máximo, 6% de gordura, de alto valor. Essa história me remete a Leonardo da Vinci e sua máquina de transformar chumbo em ouro, pois este foi o resultado da criação do LFTB.

O processo para obter o LFTB foi desenvolvido na década de 1990 e o produto resultante era vendido somente para a indústria de ração animal, por conta do alto grau de contaminação microbiana. Somente em 2001, com a aprovação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pela introdução no processo de gás amônia (NH3) como um agente sanitizante, a fim de eliminar qualquer agente nocivo presente no produto final, este pode ser destinado ao consumo humano. A amônia é largamente usada na indústria de alimentos, é segura e aprovada pelos órgãos reguladores americanos e mundiais.

A empresa principal desenvolvedora do processo, a BPI (Beef Products Inc.), ganhou prêmios por sua inovação tecnológica e compromisso com a qualidade e segurança alimentar nos Estados Unidos, o mais recente deles em 2008, o Beef Industry Vision Award (Prêmio Visão da Indústria de Carnes), concedido pela National Cattlemen’s Fundation pelo seu processo inovador e por ter gerado mais de US$ 250 milhões em agregação de valor na indústria de carnes norte-americana. O LFTB não só gera valor para a BPI Inc., como  também para toda a cadeia de carne bovina, pois valoriza um produto, o recorte gordo, no mercado, trazendo benefícios não somente a ela, mas também a todos ligados à cadeia bovina; daí a natureza do prêmio conquistado. Esse foi apenas um dos prêmios concedidos a essa empresa inovadora nestes últimos anos.

O LFTB, apesar de ser obtido por um processo industrial, grosso modo consiste em aquecimento dos recortes gordos, centrifugação para separação da gordura dos recortes de carne, processo de sanitização com injeção de gás amônia (que em contato com a umidade da carne se converte em hidróxido de amônia) ou uso de ácido cítrico, dependendo da empresa utilizadora do processo, congelamento rápido, compactação e embalagem. O produto não pode ser comercializado ao consumidor diretamente, somente às indústrias de processamento.

Desculpe-me pelo excesso de informação técnica, caro leitor, mas ela é importante para você entender o que se passa com esse produto de verdade. O processo de sanitização, que a BPI chama de pH enhancement system ou sistema de melhoramento ou aumento de pH (o pH e a medida do nível de acidez de um produto em uma escala de 0 a 14, na qual o zero é o nível mais alto de acidez, o 7 é neutro e o 14 o nível menos ácido), tem por objetivo elevar o pH da carne (deixá-la menos ácida) e tornar o ambiente inóspito para micro-organismos patogênicos, eliminando principalmente a E. coli O157:H7, salmonela, entre outros que afetam de forma significativa a saúde dos consumidores, podendo levá-los à morte inclusive.

Claro que um pouco de hidróxido de amônia fica no produto final, mas não é prejudicial, já que a amônia é também um componente natural da carne (alguns compostos com base amônia são naturalmente encontrados em carne bovina, aves, queijos, bacon, salames, frutas, condimentos, molhos, etc.). O USDA considerou que o hidróxido de amônia era usado no processo como um auxiliar para de obtenção do LFTB e não um ingrediente do produto final, daí não necessitar ser informado nos rótulos dos produtos que o utilizavam, desta forma, este órgão classificou o LFTB como carne, seguindo o regulamento USDA 9CFR Ch.III.

A contaminação na carne moída é um problema sério e presente, pois, ao se expor uma grande superfície de carne ao ar e contato com superfícies, estas podem introduzir a contaminação ao produto mais facilmente que os cortes tradicionais de carne que conhecemos, que têm uma superfície menor de exposição. Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos, a grande maioria da carne moída é vendida por frigoríficos e processadores diretamente ao comércio, restaurantes e indústria de processamento, e não moída na hora a pedido do consumidor – daí a alta exposição do produto à contaminação. Diversos casos de recall de carne moída ocorrem nos Estados Unidos todo ano em razão de contaminação por micro-organismos patogênicos, e muito se tem feito para eliminar de forma consistente este problema, com testes e procedimentos sanitários.

O LFTB pode ser adicionado em proporção de até 15% à carne moída, hambúrgueres, almôndegas ou qualquer outro produto à base de carne bovina. Dessa forma, passou a integrar a vida dos americanos de forma silenciosa e, assim, a indústria conseguiu abastecer os seus clientes de modo a manter a competitividade dos preços, os volumes crescentes pela indústria do food service e fast food, e o aumento de sua rentabilidade.

A carne moída é definida na legislação americana como carne resfriada ou congelada, temperada ou não, com no máximo 30% de gordura, entre outras restrições que não vem ao caso agora explicar. Estima-se que 50% da carne bovina consumida nos Estados Unidos é na forma de carne moída e que 70% da carne moída produzida no país continha o LFTB em sua composição até então.

A adição de LFTB à carne moída gerou um impacto positivo no mercado. Não só a BPI, mas as outras indústrias de abate e desossa de carne, como Tyson Foods, Cargill e JBS USA, principais fornecedoras de matéria-prima para a BPI Inc., montaram seus aparatos para produzir LFTB e aditivar os seus produtos. Praticamente todos os clientes usavam carnes aditivadas com LFTB, desde as grandes cadeias de fast food, as indústrias independentes de pratos prontos, produtos congelados, atacado e varejo, todos eles tinham em suas gôndolas esses produtos à disposição dos seus clientes. O USDA também aprovou o produto para uso na merenda escolar e programas  alimentares do governo, e tudo caminhava muito bem até março de 2012, quando esta história de sucesso começa a mudar.

No último dia 7 de março, o canal nacional de TV americano ABC News fez uma reportagem pungente sobre o uso do LFTB na carne moída vendida no varejo americano e praticamente tornou conhecida a expressão pink slime para o produto. Colocou na frente dos consumidores americanos que um produto anteriormente usado apenas como alimento para animais ou óleo para cozinhar, que começou a ser lavado com amônia e agora era seguro para consumo, estava sendo usado como ingrediente na carne moída que eles estavam comprando no seu supermercado preferido. Dois dias antes, o jornal on-line The Daily publicou que o USDA tinha comprado 3,2 mil toneladas de LFTB para o programa de merenda escolar. A reportagem também se referiu ao vídeo Food Revolution, do chef celebridade Jamie Oliver, exibido em abril de 2011, no qual ele simula para o público como o LFTB é obtido. Ele usou recortes gordos de carne obtidos de uma forma tradicional, colocou os recortes em uma máquina de lavar roupas para centrifugar e retirar a gordura e os misturou com um desinfetante doméstico à base de amônia, conhecido aqui no Brasil com amoníaco; misturou os dois, moeu e mostrou a um público perplexo o produto final, que agora fazia parte da alimentação dessa plateia. A forma como o processo foi mostrado impactou os espectadores (veja o vídeo no fim deste artigo).

Esses fatos, aliados hoje à velocidade como as informações circulam na mídia, se espalharam de forma viral pelos consumidores americanos. Um blog on-line chamado The Lunch Tray, focado em crianças, alimentação e merenda escolar, fez uma petição on-line intimando o USDA a parar de comprar LFTB para o programa de merenda escolar americano. Mesmo antes dessa reportagem da ABC News, uma outra reportagem publicada no jornal NY Times, em dezembro de 2009, já levantava preocupações sobre a qualidade dos recortes utilizados e do processo de desinfecção por amônia. A reportagem mostrava preocupação por parte de dois ex-funcionários do USDA quanto à qualidade do produto final e validação do processo de sanitização por amônia. A reportagem cita e-mails desses funcionários, datados de antes da validação do processo pelo USDA, que foi em 2001, chamando o LFTB de pink slime e caracterizando como fraudulenta a forma de rotulagem da carne moída aditivada com LFTB apenas como carne moída, sem menção ao LFTB. Prevendo um desastre à frente, em 2011, as grandes redes de fast food proibiram que os seus hambúrgueres tivessem o LFTB na sua composição.

Após a veiculação da reportagem da ABC News, como um tsunami, consumidores reagiram de forma muito negativa ao consumo de produtos com LFTB. Indústria, varejo e outros segmentos ligados ao uso do LFTB em seus produtos viram que a onda era muito forte e se propuseram voluntariamente a informar seus consumidores sobre a presença do aditivo em seus produtos, como forma de aliviar as tensões e restaurar a confiança do consumidor em comprar carne moída. O governo, também pressionado pelo clamor público, se viu acuado e publicou, em 15 de março, uma diretriz passando a responsabilidade da decisão de comprar carne moída com ou sem LFTB aospróprios distritos escolares – as escolas compram 60% da sua carne moída por intermédio do USDA. Em 21 de março, redes atacadistas e verejistas tomaram posições distintas perante os seus consumidores. Alguns deles, como SuperValu, Safeway e Food Lion, grandes redes com lojas espalhadas por todo o país, disseram que poderiam parar de comprar carne moída com LFTB. Nos dias seguintes, Kroger, um dos maiores varejistas americanos, BI-LO/Winn Dixie, Giant e Hy-Vee, anunciaram que não mais venderiam produtos contendo LFTB. Outras redes, como Costco e Whole Foods, comunicaram aos seus clientes que não vendiam carne moída contendo o aditivo. A Wal-Mart revelou que deixaria a cargo do consumidor escolher o que deseja comprar, disponibilizando carne moída com e sem LFTB em suas gôndolas. Mais tarde, em nota à imprensa, a Wal-Mart anunciou que o LFTB era seguro, mas que havia parado de oferecer o produto em razão dos pedidos de seus clientes para não disponibilizar carne moída com o aditivo. Passados mais alguns dias, a rede Hy-Vee revisou a sua política, baseada em respostas dos seus clientes, e decidiu oferecer os dois produtos na área de venda e deixar o consumidor decidir sobre a compra de carne moída com ou sem LFTB.

O resultado do retorno da onda do tsunami foi que, três semanas depois do fato, a BPI Inc. sentiu o impacto e foi obrigada a fechar, temporariamente, três das suas quatro unidades de produção em Garden City no Kansas, Amarillo no Texas e Waterloo em Iowa, dispensando 650 funcionários; a quarta fábrica, em Sioux City, Nebraska, continua em funcionamento. Dessa forma, a produção de LFBT foi severamente afetada, passando de 680 toneladas diárias para 318 toneladas. A produção da Cargill também foi impactada, uma vez que seus consumidores agora demandam apenas carne moída sem LFTB. Em 2 de abril, a primeira vítima fatal, a empresa AFA Foods, empresa processadora de carne moída da Pensilvânia, entrou com processo de falência. A empresa tinha cinco unidades com capacidade de processar até 36 mil toneladas de carne moída anualmente com LFTB e foi vitimada pelo colapso do mercado de carne moída.

Estima-se que a produção anual de LFTB chegou a ser de 385 mil toneladas, sendo BPI e Cargill responsáveis pela fabricação de 270 mil toneladas em 2011. Outros 3 mil processadores de alimentos que usam o aditivo em seus produtos também serão afetados no correr do tempo. Para se ter ideia do impacto no mercado, para fazer 0,45 kg de LFTB, usa-se de 0,9 kg a 1,3 kg de recortes com 50% de gordura (outras fontes afirmam que os recortes são muito mais gordos – 60% a 70% de gordura). Alguns analistas calcularam que será necessário abater mais 1,5 milhão de cabeças de gado para produzir a carne que hora deixa de estar disponível na forma de LFTB no mercado.

Se o leitor se lembrar de meu último artigo [RNC nº 422], verá que os Estados Unidos estão passando por um momento de baixa na produção de carne bovina. A oferta de carne irá diminuir neste e o no próximo ano, por causa da seca que assola o meio oeste e pelos preços altos do boi, fazendo com que os criadores não retivessem as matrizes, o que tem feito os estoques de animais baixarem significativamente a ponto de ser o menor rebanho nos Estados Unidos desde a década de 1950.

Portanto, a ausência do LFTB no mercado afetará de modo significativo os preços da carne moída e dos recortes gordos no mercado, que desde março acumulam baixa de 42%, enquanto os recortes magros continuam com preços altos sem movimento. Mas espera-se que os preços subam na proporção que necessitam para repor o LFTB nas formulações de carne moída. Nessa esteira de preços, outras proteínas também têm seus preços impactados, como foi a baixa dos recortes de suíno, movidos pela baixa dos recortes gordos bovinos. Não apenas a indústria perde, mas também os pecuaristas e confinadores, já que o valor dos animais (preço por @) também é afetado quando os recortes obtidos das carcaças têm uma desvalorização tão acentuada – aproximadamente um animal gera 25% do seu peso de recortes gordos. Analistas estimam que um decréscimo no valor dos animais de US$ 10 por cabeça é esperado como efeito do LFTB.

Essa história, contrariamente ao que coloquei no primeiro parágrafo, ainda está longe de acabar. O novo equilíbrio de preços ainda está por vir. O consumidor americano está se recuperando de uma séria e longa crise, e alimento mais barato é fundamental para esta recuperação. A indústria de bovinos também se recupera de outro tsunami chamado BSE ou mal da vaca louca, com novo caso relatado no fim de abril, sendo que em 2011 passou o Brasil nas exportações mundiais de carne bovina e recuperou preços também. A BPI, o USDA e as indústrias têm um longo caminho de ensinar e convencer os consumidores que o produto é seguro e importante para manter os preços acessíveis de carne para mais consumidos na América – resta saber se serão bem-sucedidos nesta empreitada. Nessa esteira de incertezas, outras alternativas podem surgir para conquistar a confiança do consumidor americano e o Brasil pode ser uma delas. Nossa carne é magra e, nos próximos anos, ganhará competitividade de preços ante a alternativa que os Estados Unidos têm atualmente para carne magra. Na crise, as grandes oportunidades aparecem. Quem se habilita?

 

 

Hudson Carvalho Silveira é formado em Engenharia Química Industrial com MBA em Administração pela FundaceUSP. Possui experiência de 15 anos no setor, em empresas como Wal-Mart Brasil, Bertin e JBS-Friboi. Hoje, atua como consultor internacional no
segmento de alimentos.

7 Comments

  1. Ricardo Cauduro disse:

    Hudson,

    Muito obrigado mesmo por todas estas informações.
    Palavras vindas de quem entende do assunto, nos ajudam a entender
    o passado, interpretar o presente e planejar o futuro.
    Att.
    Ricardo Cauduro

  2. Edison Monge disse:

    Sensacional !!! Materia muito esclarecedora e imparcial e de leitura obrigatória a todos profissionais do mercado de carne bovina .Nota 10 !! Muito obrigado e parababéns Sr. Hudson

  3. Vanderson Rangel disse:

    Muito bom resumo da história.

  4. Martinho Lucio de Freitas Neto disse:

    Parabéns Sr Hudson Carvalho Silveira pela matéria esclarecedora abordada de maneira imparcial e elegante! Eu acredito que o governo estadunidense é capaz de gastar o dobro pra proteger a pecuária deles e convencer seus consumidores a continuar comendo esta porcaria de lodo rosa (LFTB) sem culpa; do que comprar a nossa suculenta e saudável carne magra.

  5. Luiz Alberto Ferreira disse:

    Muito bem colocada a matéria e espero nunca chegarmos ao ponto de precisarmos consumir alimentos desse tipo . Nossa carne é muito saborosa e nossos hábitos alimentares são bem diferentes ! Graças a Deus !

  6. Adeval Goncalves disse:

    Excelente!
    Matéria maravilhosa , Sr Hudson ,a carne moída produzidas nas grandes empresas varejistas do Brasil é chamada de carnes moída homogeneizada por causa do processo que é utilizado , máquina para diluição da gordura e matéria prima magra ( Acém , paleta e patinho bovinos) sala de preparo exclusiva para essa produção e resfriada a zero grau , profissional treinado e exclusivo para essa finalidade , com esses cuidados na produção podemos afirmar que nossa carne moída é segura? ah tem no máximo 10% de gordura.

  7. Rogerio Faria disse:

    Muito elucidativa a matéria sobre o assunto. Não podemos acrescer críticas pois existem outras coisas que podem ser consideradas menos interessantes para o consumo humano e que são extreamente consumidas. Quanto a este processamento para dar uma melhor qualidade ao alimento, pois este apresenta a sua composição dentro dos níveis seguros para consumo. Poderemos consumir isso sem preocupação, a única coisa que deve ser considerada é o consumo por parte das pessoas, de modo que não sejam atingidos índices que podem prejudicar a saúde. A análise e consumo desse produto pelo ser humano, acredito ser muito mais segura do que esses produtos que são vendidos em bares ou mesmo pelos ambulantes, tais como “espetinhos” e ou “churrasquinhos” os quais nem sempre sabemos de onde vem essas carnes e como estas foram manipuladas. Mas por íncrível que pareça são consumidos em grandes quantidades e os consumidores não se atentam aos riscos de intoxicações alimentares e nem os riscos que podem contrair sérias doenças e às vezes zoonoses. Muitas das vezes, a carne que é vendida nesses produtos, muitas vezes é de animais domésticos, como cães e ou gatos. A segurança alimentar é algo que devemos estar atentos para nossa vida no dia a dia e muitas vezes, evitarmos de tecer críticas a algo que pode contribuir enormente para a saúde da população mundial.

plugins premium WordPress