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Novos mercados impulsionam exportações do Brasil no 1º bimestre, diz Abrafrigo

Embora os tradicionais compradores da carne bovina do Brasil – China, Egito e Chile – continuem na liderança das importações da proteína, o expressivo avanço dos embarques para novos mercados como Rússia, Turquia e Filipinas fez a diferença no volume de vendas externas do primeiro bimestre deste ano, avalia a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). De acordo com a entidade, 69 países aumentaram suas importações do produto entre janeiro e fevereiro, enquanto outros 55 diminuíram.

Com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, que incluem as exportações de carne bovina in natura e processada, a associação destaca que Rússia elevou em 678% as compras até fevereiro, depois de reabrir o mercado ao Brasil em novembro do ano passado.

Os embarques saíram de 469 toneladas no primeiro bimestre de 2018 para 8,34 mil toneladas em igual período deste ano.

Na mesma linha, a Turquia passou de 355 toneladas nos dois primeiros meses de 2018 para 5,75 mil toneladas em 2019 (+516%); os Emirados Árabes foram de 3,49 mil toneladas para 10,80 mil toneladas (+ 210%), e as Filipinas saíram de 2,15 mil toneladas para 5,19 mil toneladas (+ 141%), no mesmo comparativo. Na União Europeia, a Itália (+ 28,4%) e o Reino Unido (+21,4%) também adquiriram mais da carne brasileira.

“As exportações totais estão mantendo seu ritmo de crescimento graças às importações feitas por novos mercados como Turquia e Filipinas e com o retorno do fluxo de comércio com clientes como a Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes”, enfatiza a Abrafrigo em nota.

No acumulado do bimestre, os embarques somaram 262,79 mil toneladas ante 244,63 mil toneladas em igual período de 2018 (+7%). Já a receita caiu de US$ 1 bilhão para US$ 975,7 milhões no período avaliado (-3%).

A China, incluindo a parte continental e também Hong Kong, permanece como o maior cliente do Brasil para a carne bovina, com importações de 106,64 mil toneladas no bimestre (43,6% do total).

Em segundo lugar está o Egito, que comprou 27,22 mil toneladas no período (10,4%% do total); em terceiro vem o Chile, com 14,51 mil toneladas (5,5% do total); e na quarta posição o Irã, com 13,61 mil toneladas (5,2% do total). Para 2019, a Abrafrigo prevê um crescimento de 5% nas exportações de carne bovina in natura e processada do Brasil.

Fonte: Estadão.

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