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Novo sistema de identificação eletrônica animal moderniza controle patrimonial de pecuaristas

Assim como empresários de qualquer setor, os pecuaristas sempre buscam conseguir melhores índices em sua produção e, consequentemente, um retorno positivo com a venda dos produtos que oferecem. Para isso, é fundamental ter a maior quantidade possível de informações específicas e exatas sobre seus rebanhos para administrá-los de modo mais eficaz. Esse é justamente um dos principais diferenciais oferecidos pelo novo Sistema de Identificação Eletrônica Animal da marca Certag, produto desenvolvido pela divisão de Cerâmicas da Saint-Gobain do Brasil com tecnologia integralmente brasileira.

Ao contrário de outros sistemas comuns usados na identificação animal, usualmente afixados na orelha do bovino, os tags de cerâmica Certag não podem ser extraviados, pois são introduzidos via oral e alojados no retículo de cada animal, onde permanecem até o abate. Este novo produto, também conhecido como bolus, é constituído de uma cápsula de cerâmica biocompatível, especialmente desenvolvida para esta aplicação, e possui um transponder (chip eletrônico) que contém um número de identificação.

O controle é feito por radiofreqüência (radio frequency identification), em que toda vez que uma cabeça do gado se aproxima de uma antena capaz de ler na freqüência do transponder, seu número é registrado no painel da leitora. Essa leitura é dinâmica, ou seja, pode ser feita com o gado em movimento, o que facilita o manejo de grandes rebanhos. O Bolus CERTAG 7.2 foi homologado e aprovado pelo ICAR (International Committee for Animal Recording), instituição internacional para desenvolvimento de regras e aprimoramento de padrões internacionalmente aceitos para registro e identificação animal que podem ser compartilhados por empresas, órgãos públicos e indústrias. O produto foi lançado no durante a última edição da Feicorte (15ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne), em junho, e cerca de 350 mil unidades já foram vendidas no Brasil.

Gestão de dados

O chip contido no interior de um bolus Certag é cadastrado no banco de dados de um software, tendo uma identidade específica registrada no sistema e associada ao animal em que está instalado. Com este dispositivo, o pecuarista pode arquivar informações completas sobre os históricos de sanidade, vacinas e fertilidade, manejos do dia-a-dia, custos e movimentação de cada cabeça de seu rebanho (tanto de deslocamento dentro de uma fazenda quanto se foi transferido de uma propriedade para outra). Os dados sobre cada animal são obtidos durante os manejos realizados e inseridos manualmente no software de gestão pecuária que faz parte do sistema, permitindo que sempre possam ser atualizados.

Para Luis Henrique Amadeu, gerente de operações de Cerâmica Avançada da Saint-Gobain do Brasil, a individualização do controle do rebanho é fundamental para aumentar a produtividade e lucratividade do pecuarista. “A partir do momento em que se sabe com precisão quais são as condições individuais do rebanho, é possível tratá-lo adequadamente para que cada animal atinja o melhor desempenho possível, o que dará ao criador um retorno ainda maior na comercialização da carne para seus clientes. É exatamente por isso que a identificação eletrônica é fundamental, é o que permite fazer esse acompanhamento detalhado e, consequentemente, agrega valor ao produto e à cadeia produtiva também”, afirma.

A utilização do bolus intrarruminal também viabiliza que seja feito o rastreamento do gado de forma rápida e segura, pois o sistema desenvolvido pela Saint-Gobain com a marca Certag é o único fabricado no Brasil à prova de fraudes e violações por não ser possível extraviá-lo, ao contrário dos brincos, que podem ser retirados ou trocados. Desta forma, o pecuarista pode se proteger mais adequadamente do abigeato (roubo de animais) dispondo de um controle que não pode ser burlado e garantir a segurança de seu patrimônio. Uma outra vantagem do produto é poder ser totalmente integrado ao Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (SISBOV), agregando confiabilidade e precisão ao sistema oficial do governo brasileiro de controle do gado. O SISBOV, inclusive, deve aceitar em breve a implantação de novas tecnologias para o rastreamento dos rebanhos bovino e bubalino brasileiro com a aprovação pela Câmara dos Deputados, em junho último, de lei que autoriza o uso de microchips para identificar o proprietário e as condições de criação dos animais.

Todo esse controle patrimonial é altamente estratégico para que os pecuaristas se insiram de maneira qualificada no mercado de comércio de carne e consigam clientes cada vez maiores e fechar negócios promissores. Luis Henrique Amadeu lembra que a criação de ferramentas confiáveis para o rastreamento de gado tornou-se uma questão estratégica para o país no tocante às exportações e à saúde pública, além de proporcionar um choque de gestão na fazenda que no futuro reduzirá significativamente os custos operacionais. “O recente boicote de grandes redes supermercadistas à compra de gado não rastreado, rastreado de forma não confiável ou criado em áreas de desmatamento é uma demonstração clara de que esta é uma questão nacional urgente. Além disso, o Brasil é o maior exportador mundial de carne e vende para mercados que fazem uma fiscalização rigorosa de tudo que importam. Desde 2008, por exemplo, a União Europeia, que é um dos principais compradores de cárneos do país, exige informações detalhadas sobre o rebanho de origem da carne”, finaliza o gerente de operações de cerâmica avançada da Saint-Gobain Cerâmicas.

Benefícios da utilização da identificação eletrônica:

– Controle patrimonial: permite obter registros completos sobre o número de animais do rebanho e dados específicos de cada cabeça, a exemplo de histórico de sanidade, vacinas, reprodutivo, sanitário, manejos e informações financeiras, entre outros;

– Acessibilidade dos dados: software integrado ao sistema facilita visualização e atualização das informações;

– Segurança: bolus não pode ser extraviado, permitindo um controle mais eficaz contra fraudes, roubo etc.;

– Melhores resultados: controle individualizado das condições do rebanho possibilita que seja feito um tratamento adequado para que cada animal tenha a melhor produtividade possível;

– Valorização da cadeia produtiva: grandes clientes são rigorosos com o controle dos produtos que compram, especialmente importadores em outros países, e pagam melhores preços por carne de arrobas rastreadas;

– Facilidade no manejo: sistema permite que leitura do chip seja feita em movimento, o que facilita o controle de grandes rebanhos.

Sobre a Saint-Gobain

A SAINT-GOBAIN nasceu na França, em 1665, por ordem do Rei Luis XIV e foi criada por Colbert, com o objetivo de fabricar os espelhos para o Palácio de Versalhes. Ao longo de mais de 340 anos, a companhia desenvolveu outras várias atividades, espalhando-se por todo o mundo. Hoje, SAINT-GOBAIN é um grupo multinacional líder em diversas áreas, atendendo um mercado moderno com necessidades cada vez mais complexas e exigentes. Atualmente está presente em 57 países, com mais de 200 mil funcionários, e possui 1200 empresas consolidadas no mercado.

Presente no Brasil desde 1937, a Saint-Gobain ocupa uma posição de destaque, firmando-se como um dos maiores grupos industriais do país.
A Saint-Gobain está presente em todo o território nacional, distribuída por mais de 50 cidades e empregando mais de 12.000 funcionários.

As informaçõessçao da assessoria de imprensa.

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