Um novo estudo descrevendo pesquisas recentes sobre a psicologia do vegetarianismo pode ter revelado uma possível conexão entre depressão e pessoas que vivem principalmente de uma dieta baseada em vegetais.
Daniel L. Rosenfeld, do Departamento de Desenvolvimento Humano da Cornell University, observou na revista Appetite que o nível de pesquisa sobre a psicologia do vegetarianismo agora inclui questões de identidade, experiências sociais e cultura, entre outras características. Pesquisas recentes também abriram as portas para uma investigação futura mais aprofundada, acrescentou ele.
Descobertas recentes incluem:
– Um estudo de 2018 de 90.000 adultos franceses descobriu que as pessoas que desistiam de pelo menos três dos quatro grupos de alimentos relacionados com animais tinham um risco mais de duas vezes e meia maior de sofrer de depressão.
– Um estudo longitudinal de 2007 descobriu que 30% das vegetarianas e semivegetarianas entre as mais de 14.000 mulheres estudadas apresentaram depressão nos últimos 12 meses, contra 20% daqueles que comeram carne.
– Um estudo alemão com mais de 4.000 pessoas descobriu que mais vegetarianos do que consumidores de carne tinham sofrido de transtornos depressivos no ano anterior, no mês anterior e durante suas vidas.
– Alunos vegetarianos e semi-vegetarianos do College of William and Mary obtiveram uma pontuação significativamente maior no Center for Epidemiologic Depression Scale, em um estudo que incluiu mais de 6.400 consumidores em idade universitária.
Enquanto outros estudos, muito menores, não encontraram uma ligação significativa entre vegetarianismo e depressão, Hal Herzog da Psychology Today concorda com Rosenfeld que muito mais pesquisas são necessárias para entender melhor por que a depressão parece ser maior entre vegetarianos versus consumidores de carne.
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Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.