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Nova Zelândia: rastreabilidade obrigatória entra em vigor

O esquema de Identificação Animal Nacional e Rastreabilidade (NAIT) deverá melhorar os sistemas de identificação animal e rastreabilidade da Nova Zelândia. “Estou satisfeito que o NAIT já tem cerca de 30 mil pessoas e suas propriedades registradas em uma base de dados”, disse o ministro das Indústrias Primárias, David Carter.

O sistema de identificação eletrônica para bovinos entrou em vigor a partir de 1o de julho na Nova Zelândia o que significa que, por lei, os produtores serão obrigados a identificar todos os animais com um dispositivo de identificação por radiofrequência (RFID).

O esquema de Identificação Animal Nacional e Rastreabilidade (NAIT) deverá melhorar os sistemas de identificação animal e rastreabilidade da Nova Zelândia. “Estou satisfeito que o NAIT já tem cerca de 30 mil pessoas e suas propriedades registradas em uma base de dados”, disse o ministro das Indústrias Primárias, David Carter.

“O NAIT é um passo significante na proteção de nossos produtores rurais no mercado internacional. Com a maioria das outras nações produtoras agrícolas já tendo rastreabilidade computadorizada de seus animais, a Nova Zelândia simplesmente não pode ficar se permitir ficar para trás. A rastreabilidade em toda a vida do animal é uma vantagem que a Nova Zelândia pode aproveitar como parte de sua reputação internacional de produtor de alimentos nos mais altos padrões. É também uma oportunidade aos produtores para aumentar a produtividade identificando animais superiores”.

O porta-voz da Federated Farmers Board, Anders Crofoot, disse que o grupo se opõe ao esquema obrigatório. “Nossa posição é que isso seria muito melhor como um regime voluntário. Isso seria mais fácil e custo-efetivo para implementar”.

Crofoot disse que a Federated Farmers aceitou que o NAIT será aplicado e o grupo agora pretende tornar esse processo o mais fácil possível aos produtores. Uma de suas principais preocupações tem sido o custo, com os produtores tendo que pagar cerca de US$ 2 ou US$ 3 a mais pelos identificadores de orelha que se encaixem ao NAIT do que os identificadores não eletrônicos usados atualmente.

A reportagem é do TheCattleSite, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    A Nova Zelandia esta vendo na necessidade da implantação da rastreabilidade bovina não apenas um ônus, mas uma oportunidade de qualificação do seu produto e de modernização da atividade. Em linha com o que o Uruguai e outros paises produtores estão fazendo. Construindo programas baseados em identificação individual dos animais e em bancos de dados nacionais. Agora com a incorporação em larga escala da identificação eletrônica. Na minha opinião estão indo na direção certa. Espero que consigamos acompanhar o pelotão da frente.

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