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Nome para Agricultura é secundário, vê presidente da bancada ruralista

Diante da indefinição em torno do Ministério da Agricultura no governo do novo presidente, Jair Bolsonaro, a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina (DEM-MS), disse na tarde desta terça-feira que a prioridade neste momento será apresentar dentro das próximas duas semanas um conjunto de propostas essenciais ao setor do agronegócio para a equipe de transição do novo governo.

“O nome é uma coisa secundária. Se ele (Bolsonaro) nos pedir indicações, vamos apresentar nomes”, afirmou Tereza, que anunciou mais um encontro do grupo de parlamentares ruralistas com Bolsonaro na semana que vem.

Segundo a deputada, que foi reeleita neste ano, a bancada ruralista não apresentou ou reivindicou qualquer nome para ocupar o cargo de ministro da pasta. Ela explicou que não necessariamente a bancada indicará um dos seus, mas pode validar ou até vetar possíveis escolhas do novo presidente, mais num papel de consultor.

O entorno do presidente eleito já vem sinalizando que Bolsonaro pretende nomear alguém de perfil técnico, que seja empresário do setor ou produtor rural, de preferência sem ligação partidária. O Valor apurou que causou desconforto na equipe de Bolsonaro a possibilidade de uma lista articulada pela FPA. Tereza, entretanto, nega que isso seja de interesse do grupo neste momento.

“Tem tanta gente boa que poderia virar ministro, não necessariamente precisa ser político. O mais importante é o que o setor quer. Temos problemas como tabelamento frete, falta de acesso ao crédito. Queremos propor ao próximo governo políticas públicas para o setor”, acrescentou.

A líder da bancada também elogiou o recuo de Bolsonaro que, antes mesmo de ser eleito, voltou atrás na ideia de fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O consenso dentro do segmento agropecuário é que, caso confirmada, a fusão poderia comprometer a imagem do setor no mercado externo. “Foi bom ele repensar [a fusão]. Para a Agricultura não é condição sinequanon”, afirmou.

Fonte: Valor Econômico.

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