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MT: vacinação começa com dose mais cara

Na etapa de novembro os pecuaristas deverão investir R$ 36,5 milhões na compra de vacinas para imunizar as 27,3 milhões de cabeças. O preço médio da dose da vacina, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de R$ 1,34, representando uma alta de 20% em relação aos preços praticados em novembro de 2009, R$ 1,14.

Está tudo pronto para o início da maior etapa de vacinação contra a febre aftosa, que vai de 1° a 30 de novembro em todas as regiões de Mato Grosso. Nesse período, a vacina deve ser aplicada em todo o rebanho bovino e bubalino do Estado, independente da idade dos animais, inclusive os recém-nascidos. Para esta etapa, a expectativa do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea/MT) é vacinar as 27,30 milhões de cabeças. O Indea vai aproveitar a campanha também para realizar o levantamento do rebanho bovino em todas as propriedades rurais do Estado, o censo anual.

Na etapa de novembro os pecuaristas deverão investir R$ 36,5 milhões na compra de vacinas para imunizar as 27,3 milhões de cabeças. O preço médio da dose da vacina, segundo levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) é de R$ 1,34, representando uma alta de 20% em relação aos preços praticados em novembro de 2009, R$ 1,14.

Técnicos do órgão – incluindo equipe de veterinários – já finalizaram as estratégias de vacinação em todos os municípios. Para este ano, serão desenvolvidas ações especiais na área da fronteira com a Bolívia, que conta com cerca de 300 propriedades rurais e um rebanho estimado de 380 mil bovinos. A fronteira seca com a Bolívia tem 720 quilômetros e a preocupação das autoridades é assegurar a vacinação de todo o rebanho para garantir o controle sanitário na região, considerada área de risco e assim manter o status internacional do Estado de livre da doença com vacinação.

Todas as estratégias foram mantidas para esta campanha e a meta é atingir 100% dos animais, garantindo a imunização do rebanho por mais um período. Para tanto, os órgãos de defesa sanitária esperam mais uma vez contar com o apoio maciço dos criadores.

“Costumamos dizer que o pecuarista é o grande protagonista dessa história de sucesso onde o Estado não registra há mais de 15 anos um foco da doença. Isso é mérito do produtor que não mede esforços para vacinar o maior rebanho do país. Nos últimos anos a vacinação espontânea é de quase 100% e acreditamos que este ano vamos ter os mesmos índices”, afirmou o superintendente da Associação dos Criadores do Estado (Acrimat), Luciano Vacari. Na etapa de novembro de 2009, a vacinação chegou a 99,82% do rebanho, o melhor desempenho do período.

A campanha de vacinação acontece durante todo mês de novembro e o Indea também realizará um levantamento do número de propriedade e de bovinos e bubalinos a serem vacinados. As propriedades das micro-regiões existentes como pequenos e mini produtores, assentamentos, reservas indígenas e fazendas localizadas num raio de cinco quilômetros dos recintos de leilões e exposições ou que fazem limite e fronteira com Pará e Bolívia também serão fiscalizadas pelo Indea. O instituto lembra que os proprietários que encontrarem dificuldades para realizar a vacinação devem procurar uma unidade regional do órgão, os sindicatos rurais, os comitês, as secretarias de Agricultura dos municípios ou buscar informações pelo telefone do “Disque-Aftosa”.

As informações são do Diário de Cuiabá, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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