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29 de novembro de 2016
Mercado físico do boi gordo –29-11-2016
29 de novembro de 2016

MT registra queda no custo operacional total da arroba produzida na recria/engorda

 

Barateou: Na última semana o Imea divulgou os valores do custo de produção dos sistemas de cria e recria- /engorda do terceiro trimestre de 2016. E o destaque ficou por conta da queda no custo operacional total da arroba produzida na recria/engorda, que, após atingir o maior valor da história no trimestre passado, ficando em R$ 137,84, registrou recuo de 3,49%, estabelecendo-se em R$ 133,03, esta foi a primeira diminuição nos custos da recria/engorda da série histórica. Ainda que se tenha observado maior dispêndio com vacinas, suple- mentação mineral e insumos de maneira geral, o recuo de R$ 5,53/@ na aquisição de animais foi o principal propulsor desta queda nos custos. Dito isso, observa-se um cenário em que os gastos para recriar/engordar já começam a dar sinais de retração, no entanto, vale ressaltar que a remuneração pela arroba do boi gordo também registrou queda no período, e com isso a rentabilidade da atividade não registrou grande melhora.

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– Durante toda a semana os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda apresentaram queda, fechando com R$ 130,32 e R$ 124,53, respectivamente.

– A escala de abate esteve próxima do valor da última semana, registrando leve queda de 0,34 por dia, fechando a semana com média próxima aos 8 dias.

– O bezerro de ano apresentou queda no comparativo semanal (-0.89%), estabelecendo-se em R$.1.168,06/cabeça. Esse recuo se deve principalmente ao “esfriamento” de negócios na reposição.

– O diferencial de base SP/MT registrou aumento de 1,50 p.p., estabelecendo-se em 15,13%. No mesmo período do ano passado, esse valor era de 15,05%.

O FUTURO É AGORA: Para onde vai o preço do boi gordo na próxima semana, no próximo mês, no próximo ano? Estas perguntas são feitas constantemente pelos pecuaristas de todo o Brasil e, apesar dos diversos indicadores que dão direcionamentos sobre o comportamento dos preços no futuro, ainda assim todos estes estão suscetíveis ao erro. Dito isso, observa-se a movimentação do preço do boi gordo em Mato Grosso nos últimos 40 dias, que experimentou uma queda de 3,58%, partindo do valor máximo de 2016, até o momento, R$ 134,73/@, para R$ 129,91/@. Essa desvalorização abrupta deve-se, principalmente, à melhora na oferta  de bovinos prontos para o abate. Dado o exposto acima, percebe-se que a volatilidade é algo característico do mercado, e quem trabalha nele deve estar preparado para essas movimentações, sobreviverá na atividade quem souber se antecipar e as ferramentas de hedge já enunciados nos boletins do Imea se apresentam como uma boa forma de “garantir” uma boa margem.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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