Logística travada: A greve dos caminhoneiros pegou de surpresa muitos setores do agronegócio brasileiro. Em Mato Grosso a bovinocultura foi uma das cadeias prejudicadas, no que diz respeito ao abate.
Com isso, o Imea realizou um levantamento com os principais frigoríficos do Estado durante seis dias críticos da paralisação – de 26/02 a 05/03. Do total da amostra utilizada, 14,19% das cabeças deixaram de ser abatidas considerando a capacidade real de abate antes da paralisação.
A região que teve maior redução foi a centro-sul, com 29,41% de decréscimo, seguida da sudeste, com diminuição de 16,67%. Estas regiões foram as mais afetadas devido à maior demanda por animais e por estarem localizadas no foco das paralisações.
Isso trouxe prejuízos para toda a cadeia, até mesmo com a dificuldade de preenchimento da escala de abate após a liberação das pistas, o que evidencia a necessidade de uma maior diversificação dos meios de escoamento da produção do Estado.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.