Escala de abates reduz, preço se mantém interessante para pecuarista
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MT: Frigoríficos tendem a permanecer pagando bons preços

Ainda tem margem: Em jan/15, Mato Grosso diminuiu a utilização de sua capacidade frigorífica em 9,02 pontos percentuais frente a jan/14. A média da utilização no Estado em 2014 foi de 46,52%, ou seja, menos da metade do abate que poderia ter sido realizado em Mato Grosso efetivamente aconteceu.

Ao mesmo tempo, a escala de abate também vem apresentando redução significativa. Em jan/14 a média de Mato Grosso era de 7,63 dias, enquanto no mesmo período deste ano a média caiu 30,26%, fechando em 5,32 dias. Ao longo de todo 2014 a média da escala de abate foi 21,45% menor que a de 2013.

Sendo a escala de abate um importante indicador de oferta de boi gordo à indústria, nota-se a grande correlação entre ela e a utilização da capacidade frigorífica, ou seja, quanto menor a escala, menor a utilização. Dessa forma, para conseguir manter sua linha de abate, a indústria tende a permanecer pagando bons preços, o que garantiria boa margem para o produtor.

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Tanto os preços da arroba do boi gordo como da vaca gorda permaneceram firmes, sendo cotados a R$ 130,62 e R$ 123,80, respectivamente.

Os contratos futuros da BM&F, apesar de constantes, permaneceram em alta, sendo cotados a R$ 142,87/@ para maio/15.

Devido à alta no preço do bezerro e à estabilidade no preço da arroba, a relação de troca boi/bezerro registrou leve queda.

Na semana atual todos os equivalentes da arroba do boi gordo apresentaram queda. Esse fato pode ser um indicativo de enfraquecimento da demanda de carne bovina.

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PODERIA CHOVER MAIS

O atual período de águas se apresenta mais fraco na região cuiabana. Segundo dados da Somar, o acumulado entre out/14 e jan/15 registrou uma precipitação 16% menor ante o mesmo período do ano anterior. Levando-se em consideração a relação do índice pluviométrico com a engorda em pasto, o menor volume de chuvas pode prejudicar o desempenho dos animais, fazendo-se necessário realizar o ajuste da lotação com frequência para acompanhar a produção de forragem.

Entre outros motivos, a menor produção das pastagens pode “atrasar” os animais e prejudicar o planejamento de venda dos bois gordos. A diminuição na escala de abate indica uma menor oferta de animais à indústria, e esta caiu de 7,71 dias (média de out/13 a jan/14) para 5,82 dias (média de out/14 a jan/15). Com bons preços ao produtor, não há pressa dos mesmos em vender os animais, pois, apesar de estar chovendo menos, a situação não é crítica.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

1 Comment

  1. CLEMENS JUNIOR disse:

    GOSTEI DA MATÉRIA.
    COMPLETA.
    É UM ARQUIVO A SER PRESERVADO.

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