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MT: Fefa destaca ações para erradicar aftosa

Atuando em Mato Grosso desde 1994 com a visão focada no controle sanitário do rebanho bovino, o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) já investiu até agora cerca de R$ 40 milhões em ações de vigilância no Estado. Só este ano já foram aplicados R$ 3,5 milhões e a expectativa do fundo é de que após 12 anos sem registrar caso de febre aftosa e com índices de vacinação próximos de 100%, Mato Grosso tenha condições de cumprir a meta de alcançar a erradicação definitiva da doença até 2012.

Atuando em Mato Grosso desde 1994 com a visão focada no controle sanitário do rebanho bovino, o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) já investiu até agora cerca de R$ 40 milhões em ações de vigilância no Estado.

Só este ano já foram aplicados R$ 3,5 milhões e a expectativa do fundo é de que após 12 anos sem registrar caso de febre aftosa e com índices de vacinação próximos de 100%, Mato Grosso tenha condições de cumprir a meta de alcançar a erradicação definitiva da doença até 2012, prazo estabelecido pela Comissão Sul-Americana de Luta contra a Aftosa para que a doença seja erradicada no continente.

“Acreditamos que Mato Grosso poderá alcançar a meta antes mesmo do prazo”, afirma o gerente executivo do Fundo Emergencial de combate à Febre Aftosa (Fefa), Antônio Carlos Carvalho de Sousa, apontando o “excelente trabalho” realizado nos últimos anos pelo Estado para manter a aftosa em absoluto controle.

O volume aplicado pela entidade é superior aos recursos que o Ministério da Agricultura repassa anualmente para o Estado desenvolver ações que assegurem a sanidade animal e vegetal.

Segundo o executivo do Fefa os produtores fizeram seu dever de casa e continuarão trabalhando para que Mato Grosso mantenha não só o status de área livre de febre aftosa com vacinação, como conquiste a erradicação nesta área. Atualmente, Santa Catarina é o único estado brasileiro livre da aftosa sem vacinação.

Na avaliação de Antônio Carlos, o maior ganho para os pecuaristas, será a abertura de novos mercados para a carne in natura mato-grossense, sobretudo os Estados Unidos e a Europa. “Com a erradicação, vamos trabalhar para atingir todos os mercados”, diz ele.

Para chegar à erradicação da aftosa, Mato Grosso precisa manter o trabalho de controle sanitário e realizar a imunização de todo rebanho, ações que vêm sendo desenvolvidas com o apoio do Fefa, comitês, conselhos municipais de desenvolvimento rural, sindicatos, revendas de produtos agropecuários, frigoríficos e empresas leiloeiras.

A matéria é de Marcondes Maciel, publicada no Diário de Cuiabá, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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  1. Jogi Humberto Oshiai disse:

    Com referência ao artigo do jornalista Marcondes Maciel, muito bem selecionado pela equipe do BeefPoint, permito-me congratular publicamente o excelente trabalho que o FEFA tem realizado há anos para conseguir manter o Mato Grosso sem foco de febre aftosa há 13 anos e recentemente graças ao trabalho profissional de seus líderes e técnicos do Estado conquistou a habilitação comunitária das áreas não habilitadas do Estado do MT para finalmente poder exportar carne bovina in natura para o mercado que melhor remunera os cortes nobres, inclusive do Brasil.

    O resultado almejado há muitos anos e que graças ao empenho de autoridades competentes do governo Estadual e Federal com a inestimável colaboração do setor privado o objetivo foi recentemente atingido graças ao trabalho profissional realizado no Estado e, igualmente, nas instituições internacionais (OIE e UE).

    Acredito ser necessário ressaltar a importância da atuação incansável do Presidente do FEFA, Senhor Zeca D´Ávila, do Gerente Executivo do FEFA, Antonio Carlos de Carvalho Sousa, do Presidente do Indea, Dr. Décio Coutinho, do Coordenardor Técnico da FAMATO, Luis Carlos Meister, dos ex-Presidentes da Famato e do atual, Senhor Rui Carlos Ottoni Prado, e do Diretor Financeiro da Famato, Eduardo Alves Ferreira Neto. Muitas vezes os verdadeiros autores dos grandes ideais acabam sendo esquecidos pela grande maioria inclusive do setor e assim permito-me registrar neste importante veículo de comunicação do setor a minha gratidão aos meus compatriotas que realmente lutam em um Estado “difícil” por um Brasil mais justo inclusive investindo em país fronteiriço vizinho pelas razões óbvias que todos conhecemos.

    Recordo, contudo, que a recente aprovação pelo Comite Veterinário da União Européia de uma Decisão que habilita as áreas remanescentes do Estado MT não foi precedida por uma missão tradicional de inspeção da FVO ás areas não habilitadas do MT. Este procedimento significa que a UE tomou como certas as garantias que lhe foram fornecidas pelas autoridades competentes brasileiras do MAPA, incluindo as informações e o trabalho de “Public Affairs” do MT, em Bruxelas, que foram devidamente apresentadas e minuciosamente defendidas junto às autoridades competentes comunitárias que têm responsabilidade pelo tema.

    Este fato de particular importância significa ainda que as garantias fornecidas pelo MAPA serão objeto de enfoque particular em termos de controle e avaliação na próxima missão da FVO ao Brasil (provavelmente no início do primeiro trimestre de 2009). Suponho que a experiência profissinal e o conhecimento técnico das autoridades competentes do Estado do MT levem ao governo estadual o recado de que existe a necessidade de se adotar um conjunto de ações que permitam assegurar que os parâmetros exigidos pela União Européia sejam mantidos/implementados corretamente nas novas áreas habilitadas e na área habilitada há anos com vistas a evitar qualquer risco de medida contrária ao interesse do Estado do MT.

    O objetivo do FEFA reiterado pelo seu Gerente Executivo, Antonio Carlos, de que Mato Grosso venha a ter condições de cumprir a meta de alcançar a erradicação definitiva da febre aftosa até 2012, ao meu ver, procede desde que a cadeia produtiva continue a confiar nos seus atuais representantes de entidades e instituições que estão em contato direto com Brasília e com assessores internacionais, inclusive na capital da UE, para continuar obtendo êxitos no setor de carne bovina e futuramente, igualmente, em outros produtos do agronegócios do Estado do MT.

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