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MT: Famato está otimista com as perspectivas para 2010

Com tantas complexidades vivenciadas em 2009 por conta da crise internacional que diminuiu o acesso ao crédito, reduziu a demanda externa de carne e novos investimentos no país e na indústria frigorífica no Mato Grosso, pecuaristas do Estado esperam um cenário mais otimista para 2010. É o que afirma o diretor-tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Alves Ferreira Neto.

Com tantas complexidades vivenciadas em 2009 por conta da crise internacional que diminuiu o acesso ao crédito, reduziu a demanda externa de carne e novos investimentos no país e na indústria frigorífica no Mato Grosso, pecuaristas do Estado esperam um cenário mais otimista para 2010. É o que afirma o diretor-tesoureiro da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Eduardo Alves Ferreira Neto.

De acordo com ele, questões sanitárias e ambientais, padrões de qualidade e principalmente a boa gestão demonstrada pelo produtor mato-grossense ao longo dos anos serão fatores determinantes para manter o estado com o status de maior rebanho (26 milhões de cabeças) do Brasil também neste ano.

“Neste ano deveremos ter decisões importantes no mercado pecuário tanto interno quanto internacional, portanto temos que manter o trabalho de vacinação contra a aftosa, administrar cautelosamente a empresa rural mantendo a produtividade em alta e principalmente homogeneizar o padrão de qualidade da nossa carne, fator que deverá ser responsável pela abertura de mercados. Este é um trabalho que envolve produtores e frigoríficos”, salientou.

No ano passado a pecuária passou por momentos turbulentos como a queda dos preços do gado de corte 6,9% em relação a 2008, a crise dos frigoríficos que reduziram os abates em 3,5%, fator que também forçou o produtor a entregar muitas vezes lotes em momentos não programados e ainda grandes grupos adquiriram novas plantas em recuperação judicial reduzindo a competitividade. Contudo o produtor esteve empenhado produzindo 692,82 milhões de toneladas, sendo que deste total 80% se destinaram para o mercado interno. “Isso mostra que com um pouco mais de incentivos o Centro-Oeste se consolidará de uma vez por todas no mercado mundial”.

Para Eduardo, com o aumento do consumo de alimentos no planeta, o desafio fica por conta da questão ambiental que esteve em evidência nas principais discussões no último ano. “O meio ambiente é preocupante e não teremos descanso nesta questão. Com o crescimento da população mundial, se não tivermos flexibilidade para produzir, vai haver falta de alimento, principalmente proteínas animais”.

O diretor afirma que o pecuarista tem buscado alternativas recuperando áreas degradadas, aumentando a produtividade e adotando novas tecnologias. Ele explica que deveria haver maior investimento mundial no setor para garantir a preservação ambiental. “Se não queremos mais ampliar áreas de pastagens, temos de encontrar mecanismos que venham em forma de incentivos para compensar o produtor”.

As informações são da Famato, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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