Exportadores do país trocam gentilezas com russos
18 de abril de 2017
Mercado físico do boi gordo –18-04-2017
19 de abril de 2017

MT exportou US$ 88,95 milhões em carne bovina em março

Fortalecidos: Na última semana a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) tornou disponíveis os dados referentes às exportações brasileiras, e as vendas externas mato-grossenses de proteína bovina surpreenderam. Para se ter uma ideia, o total de receita gerado com as exportações de carne bovina de Mato Grosso chegou a US$ 88,95 milhões, valor 8,47% maior que em março/16, maior resultado desde novembro/15. Tal desfecho vai contra as expectativas firmadas após o dia 17 (deflagração da operação Carne Fraca), quando diversos países anunciaram suspensões contra a carne brasileira e desta forma esperava-se uma diminuição no ritmo dos envios para fora do país, no entanto, o trabalho em conjunto de todo o setor pecuário para reafirmar a qualidade da carne bovina brasileira prevaleceu e, pelo menos sobre as exportações deste mês, os impactos foram minimizados. Ainda assim, resta esperar o resultado das exportações dos próximos meses, para “cravar” o impacto total da operação.

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– O mercado da bovinocultura de corte ainda permanece em queda, tanto para o boi gordo quanto para a vaca gorda, que recuaram nesta semana 0,76% e 1,51%, sendo cotados a R$ 119,71/@ e R$ 113,68/@, respectivamente.
– Com uma maior procura pelo bezerro de ano, este apresentou leve recuperação em seu preço nesta semana (0,09%), ficando cotado a 1.095,50 R$/cab.
– Ao contrário da semana passada, o equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos (ECD) foi o único que exibiu aumento, de 1,80%, no comparativo semanal, reflexo de uma valorização na carne sem osso.
– Mesmo com a operação Carne Fraca, o volume exportado no mês de março/17 obteve avanço de 23,98%, escoando 27,38 mil TEC.

ENTORNOU: No mês de mar/17 o Imea consolidou o Valor Bruto da Produção (VBP) de 2016 da bovinocultura de corte e lançou a 2a estimativa de 2017. O VBP de 2016 ficou em R$ 11 bilhões , 0,27% menor que a 5a estimativa, fato que ocorreu devido a uma leve diminuição no preço da arroba e no abate. Além disso, a 1a projeção para 2017 era otimista, com um avanço de 2,99% em relação a 2016, uma vez que se previa um forte aumento na quantidade de animais abatidos e preços levemente depreciados. Mas o que de fato ocorreu de dez/16 (quando ocorreu a 5a estimativa/16 e a 1a de 2017) a mar/17 são acontecimentos que não se puderam prever, ocasionando um mercado interno depressivo, com perspectiva de queda forte nas cotações. Diante disso, a 2a estimativa de 2017 reduziu 9,84% em relação à 1a, e essa projeção em queda serve de alerta para todos os elos da cadeia, pois reflete um ano complicado de arrecadação para todo o setor.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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