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MT encerra campanha contra a aftosa com 99,85% do rebanho vacinado

Até novembro de 2019, Mato Grosso registrou cobertura vacinal contra febre aftosa de 99,85%. Isso representa mais de 14 milhões de bovinos e bubalinos de animais com até dois anos de idade. A diretora executiva da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Daniella Bueno, representou o presidente da entidade, Oswaldo Ribeiro, no evento de apresentação dos números, que contou com a presença do diretor do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea), Tadeu Mocelin, do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Celso Miranda, dentre outras autoridades.

De acordo com o governo do estado, foi obrigatória a vacinação do rebanho em todos os municípios com animais de até 24 meses de idade, enquanto no baixo Pantanal a vacinação cobriu todos o gado existente.

Segundo Daniella Bueno, há 12 anos Mato Grosso mantém o índice de vacinação acima de 99%. “Esse dado representa a conscientização e o comprometimento do pecuarista, o empenho do serviço veterinário oficial e de todos os demais envolvidos na cadeia produtiva”.

Nesta etapa foi obrigatória a imunização de todos os bovinos e bubalinos, de 0 a 24 meses, e nas propriedades localizadas no baixo pantanal mato-grossense, todo o rebanho foi imunizado.

Após a imunização do rebanho, o produtor deve fez a declaração da vacinação com a contagem dos animais por idade e sexo, juntamente da Nota Fiscal da compra das vacinas e apresentou no Indea do seu município até o dia 15 de dezembro de 2019.

Aproximadamente 652 pecuaristas deixaram de comunicar a vacinação ao Indea-MT, e a partir de agora serão fiscalizados pelos servidores do órgão, que irão executar a vacinação assistida, além de autuar o mesmo por não vacinação. Conforme a diretora, esses inadimplentes não colocam em risco o rebanho mato-grossense, pois terão seus rebanhos vacinados com a presença do serviço oficial, o que irá garantir que 100% do rebanho bovino de Mato Grosso estará imunizado antes da próxima campanha, que será realizada em maio de 2020.

A multa para quem deixou de vacinar o rebanho dentro do período da campanha é de 1 UPF (Unidade Padrão de Fiscal) por cabeça de gado não vacinado. O produtor que atrasou a comunicação ficou impossibilitado de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA) por um período mínimo de 30 dias.

Os investimentos em sanidade animal representam muito mais que um custo à pecuária, é a garantia de um rebanho livre da doença para o Brasil, em especial para Mato Grosso, que além de ter o maior número de bovinos do País, é também o segundo em exportação de carne in natura.

Fonte: Ascom/Acrimat.

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