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MT: Acrimat quer maior prazo para financiamentos da pecuária

Acrimat, participou do lançamento oficial da contratação da safra 2011/ 2012 feito pelo Banco do Brasil, na última sexta-feira (01/07) em Cuiabá (MT), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso. O anúncio de um volume de recursos na ordem de R$ 2,86 bilhões para o pré-custeio, empresarial e familiar agradou os produtores, mas eles continuam pedindo mais recursos e principalmente maior prazos para o pagamento dos financiamentos do setor pecuário. Esse montante anunciado representa um crescimento de 19,6% com relação aos recursos de R$ 2,39 bilhões disponibilizados em 2010.

Acrimat, participou do lançamento oficial da contratação da safra 2011/ 2012 feito pelo Banco do Brasil, na última sexta-feira (01/07) em Cuiabá (MT), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso. O anúncio de um volume de recursos na ordem de R$ 2,86 bilhões para o pré-custeio, empresarial e familiar agradou os produtores, mas eles continuam pedindo mais recursos e principalmente maior prazos para o pagamento dos financiamentos do setor pecuário. Esse montante anunciado representa um crescimento de 19,6% com relação aos recursos de R$ 2,39 bilhões disponibilizados em 2010.

“Precisamos de condições diferenciadas para a pecuária, sobretudo para a recuperação de pastagem, tanto no aumento de recursos como na ampliação dos prazos que hoje é de 8 anos e nossa necessidade é de pelo menos 12 anos”, disse o presidente da Acrimat, José João Bernardes. Ele alega que “só assim vai diminuir a pressão que o setor sofre com as questões ambientais e o produtor poderá investir em tecnologia, aumentar a produtividade nas mesmas áreas de pastagens e consequentemente preservar ainda mais o meio ambiente”.

Mato Grosso tem hoje uma área de pastagem de aproximadamente 25 milhões de hectares, um rebanho de 28,7 milhões de cabeças em mais de 100 mil propriedades rurais voltadas para a pecuária. Nos últimos 15 anos os investimentos feitos pelos pecuaristas em tecnologia evitaram um desmatamento de 16,8 milhões de hectares em Mato Grosso, segundo levantamento solicitado pela Acrimat ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), e para o setor produtivo, esses números poderiam ser maiores se houvesse uma política pública que atendesse às reais necessidades dos criadores de gado. “O pecuarista não tem tradição de fazer grandes financiamentos, pois as linhas oferecidas, na sua maioria, não atendem as suas necessidades”, comentou o presidente da Acrimat.

O superintendente do Banco de Mato Grosso, Eloi Medeiros Junior, disse que “a safra desse ano veio com novidades para o setor pecuário, com um maior volume de recursos e o prazo que era de 6 anos em algumas linhas, passou para 8 anos”. Ele ressaltou que a instituição financeira segue normas das políticas públicas e que qualquer mudança precisa ser aprovada pelo governo federal. “Estamos sempre conversando e realizando parcerias com a Acrimat e trabalhamos para atender o nosso cliente, principalmente os produtores rurais”.

Segundo o Banco do Brasil, os recursos já estão disponibilizados para captação e o pecuarista Imil Farah Júnior, de Tangará da Serra, foi um dos primeiros a assinar um contrato para custeio no valor R$ 650 mil reais, para fazer o confinamento de 3 mil cabeças. “Não dá para trabalhar sem esses recursos oficiais e estamos satisfeitos com o montante disponibilizado, mas é claro que sempre queremos mais, principalmente prazo quando o assunto é manutenção de pastagem”, disse Farah Júnior.

As informações são da Acrimat, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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