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MST: invasões põem em risco VBP da agropecuária

O Brasil pode perder R$ 187 milhões do faturamento bruto da atividade agropecuária por conta das invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante o "abril vermelho". Esse valor representa quase 10% do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira.

O Brasil pode perder R$ 187 milhões do faturamento bruto da atividade agropecuária por conta das invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante o “abril vermelho”. Esse valor representa quase 10% do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária brasileira.

As perdas potenciais atingem principalmente os Estados da Bahia, Pernambuco e São Paulo, mas envolvem, ao todo 15 unidades da federação. O cálculo considera as invasões realizadas até o dia 23 de abril, conforme informações reunidas pelo “Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo” da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Os prejuízos gerados apenas no “Abril Vermelho” não se limitam a perdas no faturamento da atividade agropecuária. Há prejuízos ao longo de toda a economia. A perda potencial na arrecadação de impostos estaduais e federais é estimada em R$ 27 milhões, caso o Direito de Propriedade não seja respeitado e as invasões, mantidas. Também colocam em risco a geração de emprego no campo. Nada menos que 980 postos de trabalho poderão ser eliminados, caso as terras permaneçam invadidas.

Até agora, a CNA apurou 83 invasões de terras promovidas pelo MST durante o “abril vermelho”. Foram ajuizados 12 pedidos de reintegração de posse, sendo que seis deles foram deferidos e, até a última sexta-feira (23), nenhuma liminar foi cumprida. Os números fazem parte do novo boletim informativo da campanha “Vamos tirar o Brasil do vermelho – invasão é crime”, lançado pela CNA. O boletim vai consolidar dados de todo o Brasil relativos às invasões de propriedades rurais promovidas pelo MST.

O “Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo” foi instalado em fevereiro, para monitorar ameaças ao Direito de Propriedade e de violência aos produtores rurais. Os dados coletados serão disponibilizados para toda a sociedade, para auxiliar no cumprimento das leis e na promoção da paz no campo.

As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), adaptadas pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. Luciano Andrade Gouveia Vilela disse:

    Por Que as liminares não são cumpridas, aquem recorrer …

  2. Cleziomar A. V. Egidio disse:

    É imcompreensível o quanto o Governo Federal se manteve calado e omisso diante destas atitudes criminosas em um estado de direito.

    Eles não sabem o sentido da frase “O meu direito começa onde termina o seu.”.

    É Lastimável.

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