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MS: trabalhadores defendem importações do Paraguai

O Sindmassa/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação de Massas Alimentícias, Biscoito, Macarrão e Panificação do Estado de Mato Grosso do Sul) representa os trabalhadores do frigorífico Marfrig, em Porto Murtinho/MS, e defende a liberação da importação de gado do Paraguai pelo governo do Estado.

O Sindmassa/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fabricação de Massas Alimentícias, Biscoito, Macarrão e Panificação do Estado de Mato Grosso do Sul) representa os trabalhadores do frigorífico Marfrig, em Porto Murtinho/MS, e defende a liberação da importação de gado do Paraguai pelo governo do Estado.

A ação de importação pode gerar 600 empregos diretos na cidade. No ano passado, quando a unidade parou de abater, foram demitidos 460 funcionários. No entanto, nesse ano o Marfrig já recontratou 300 funcionários e a data para retomar os abates é dia 25 de junho.

O presidente do Sindmassa/MS, Hélio Ferreira da Silva, salienta que os frigoríficos pagam um piso salarial baixo para a categoria, mesmo assim, milhares de operários dependem dele para garantir a sobrevivência da família. Para o dirigente, antes de tomarem uma decisão radical de suspender a venda a prazo para os frigoríficos, os pecuaristas deviam procurar outros mecanismos para garantir o recebimento do gado, como a constituição de fundo mútuo de ressarcimento, descontado de pequeno percentual na transação das indústrias ou a instituição de um seguro de comercialização.

A tentativa retrograda de manter a reserva de mercado somente para o gado do Estado tem impossibilitado a abertura ou reativação de novas indústrias frigoríficas na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul, de acordo com denúncia do Sindmassa/MS.

Essa situação acaba penalizando os trabalhadores estaduais, pois os pecuaristas exportam o gado em pé para abate em outros Estados vizinhos, forçando essas pessoas a migrarem para outras cidades em busca de emprego.

A matéria é de João Humberto, publicada no Campo Grande News, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Antonio Pereira Lima disse:

    Para salvar 160 empregos, os trezentos já foram contratados, não podemos colocar a sanidade em risco, e o presidente do sindicato sabe muito bem o que é uma aftosa, a miséria que causa o desemprego etc.

    Os presidentes dos sindicatos dos trabalhadores deveriam brigar contra os absurdos das leis trabalhistas, temos aqui no MS mais de 40.000 cargos de trabalho a disposição nas fazendas, só não contratamos para não ter que enfrentar além de uma lei superprotetora e discriminatória, a fúria dos sindicatos e a ganância dos advogados.

    Quem sabe o Sr Hélio Ferreira da Silva não apóie para que além dos bois possa vir também a mão de obra, com os mesmos salários e as mesmas obrigações trabalhistas que os empregadores do Paraguai se submetem, ou quem sabe poderíamos importar mão de obra da China.

    Com relação aos bois que são abatidos fora do estado, que por sinal são poucos, deixam aqui o ICMS, pagamento de funcionários, escolas dos filhos, insumos, compra de veícolos, tratores, implementos, reposição, enfim todo o dinheiro fica dentro do Estado.

    Eu pergunto para o presidente do Sindmassa, o Sr conhece alguém que tem boi no Paraguai que compra aqui no Brasil pelo menos um pneu ou qualquer outro produto? Quando o Sr Hélio disse que os frigoríficos pagam pouco ,mas mesmo assim os operários garantem sua sobrevivência, eu lembro a todos que ninguém sobrevive sem comer, e se os operários estão comendo com o pouco que ganham, é porque tem um herói por traz disso tudo que é o produtor rural brasileiro, que consegue, apesar de tudo, produzir um produto tão barato que o operário possa comprar com o pouco que ganha.

    Agradeço pelas dicas Sr Hélio, na comercialização do boi.

    Um Abraço

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