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MS: Frigoríficos prometem aumentar incentivo por rastreabilidade

Os frigoríficos de Mato Grosso do Sul aceitaram, em conversa informal entre o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Laucídio Coelho Neto, a elevarem o incentivo repassado hoje ao produtor pelo animal rastreado de R$ 2,00 a R$ 5,00. A conversa com o presidente do Sincadems (Sindicato dos Frigoríficos de Mato Grosso do Sul), Antônio Russo Neto, ocorreu durante a 65a Expogrande, no Parque de Exposição Laucídio Coelho.

O aumento em mais de 100% no incentivos, afirma Laucídio, é uma grande conquista mas ainda está bem aquém dos 3% sobre o valor da carcaça, ou R$ 24,00, pleiteados pela categoria em função do custo que não se resume à certificadora. Os gastos vão desde a qualificação da mão-de-obra na fazenda à informatização e aquisição da ferramenta – brinco ou chip – que será utilizada na rastreabilidade. Hoje em países como a Austrália, exemplifica o presidente da Acrissul, o produtor já recebe US$ 8,00 a mais por animal certificado.

Hoje em Brasília (DF) haverá uma reunião entre os frigoríficos e Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para discutir e equacionar a questão da rastreabilidade. “Não estamos conseguindo cumprir todas as exigências o sistema poderia ser simplificado”, afirma Laucídio. A proposta é diferenciar o rebanho exportador, efetivamente implantar o sistema de classificação de carcaças, para que os animais com destino ao mercado europeu, bois de até seis dentes, 36 meses e 18 arrobas, sejam selecionados e rastreados. Além disso, o presidente da Acrissul defende delegação de maior responsabilidade às certificadoras, através, inclusive, de auditorias.

Fonte: Assessoria de imprensa da Expogrande

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