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MS: cheia preocupa pecuaristas do Pantanal

A cheia este ano chegou mais cedo ao Pantanal sul mato-grossense. O nível do Rio Paraguai já passou dos 4,5m na régua da Marinha em Ladário, usada para acompanhar a cheia do Pantanal. Nas fazendas, produtores e peões trabalham com pressa para retirar os animais que ainda estão em pastos ilhados. A previsão da Embrapa é que 2,4 milhões de cabeças tenham de ser retiradas das propriedades.

A cheia este ano chegou mais cedo ao Pantanal sul mato-grossense. O nível do Rio Paraguai já passou dos 4,5m na régua da Marinha em Ladário, usada para acompanhar a cheia do Pantanal.

Nas fazendas, produtores e peões trabalham com pressa para retirar os animais que ainda estão em pastos ilhados. A previsão da Embrapa é que 2,4 milhões de cabeças tenham de ser retiradas das propriedades.

O pecuarista Marcos André tem uma fazenda no Pantanal. Já retirou mil animais e agora está com a comitiva para levar mais 500 cabeças para uma área arrendada. Do início do ano até agora, já perdeu vários animais que não resistiram e morreram durante a travessia.

Com a subida do rio, que tem registrado altas diárias de mais ou menos 3 cm, aumenta a preocupação e o trabalho de quem tem propriedades no meio do pantanal. Áreas que há muito tempo não eram alagadas, começaram a sofrer com as inundações. O jeito é correr contra o tempo para salvar o gado.

Muitos acessos, como a estrada parque, um dos principais corredores usados pelos pecuaristas, ainda estão interditados. Os 130 quilômetros da via foram cobertos pela água. Portos situados no meio do Pantanal pararam de operar. Para chegar às áreas alagadas, só mesmo com embarcações.

Comunidades ribeirinhas estão ilhadas. No distrito de Porto Esperança, às margens do Rio Paraguai, muitas casas já foram invadidas pela água.

As águas dos rios do Pantanal Norte, em Mato Grosso, começaram a desaguar. O pesquisador Carlos Padovani explica que a descida já está influenciando no volume dos rios pantaneiros. “O Rio Paraguai já está no nível de cheia e ainda deve chegar à fase de pico”.

As informações são do Globo Rural, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

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