Atacado – 13/02/2012
13 de fevereiro de 2012
Relações entre a nutrição animal, qualidade de carne e saúde humana – Parte 3
14 de fevereiro de 2012

Modernizando a comercialização de gado para abate

A pecuária de corte vem mudando e melhorando muito ao longo dos anos. Cada dia mais produtiva, eficiente e moderna. Um dos lados que avança mais devagar é a questão da comercialização de gado para abate. Em sua grande maioria, pouco mudou. Ainda se vende gado da mesma forma que há muitos anos atrás.

Junto com a modernização da pecuária também está aumentando a demanda por qualidade pelos consumidores. A medida que a renda aumenta, em especial no Brasil e países emergentes, se consome mais carne e se deseja consumir carne melhor.

Como a comercialização pode mudar, melhorar, se modernizar? Acredito que o principal ponto é que ela ajude a indicar os melhores caminhos para o setor e também facilite que os desejos do consumidor e suas tendências sejam traduzidos para todo setor. Quanto mais rápidos e eficientes formos em adaptar a pecuária aos anseios do consumidor moderno, melhor. A comercialização também precisa ser mais objetiva e científica. Menos mitos e mais ciência.

Na maioria dos casos, os preços se separam por boi ou vaca e em muitos casos também por boi inteiro ou castrado. Faz sentido, se analisarmos questões históricas. Na maioria dos casos, uma vaca é mais leve e mais velha, e um boi castrado é melhor terminado que um boi inteiro.

No caso da vaca, ser mais leve diminui a eficiência da planta frigorífica, aumentando o custo por quilo de carne abatida e também carcaças mais leves tem rendimento de desossa pior. Um animal mais velho terá uma carne mais dura e de menor qualidade e uma gordura com coloração menos desejada. No caso do boi castrado, uma melhor cobertura de gordura aumenta a qualidade da carne e atende consumidores e mercados mais exigentes.

A questão principal é que tudo isso colocado acima pode estar errado, ou pelo menos incompleto. Podemos melhorar, estamos em 2012. Pois há bois inteiros muito bem acabados e fêmeas indo para abate com excelente peso, acabamento e qualidade de carne. O ideal seria medir a qualidade de uma carcaça de uma forma mais objetiva e precisa. O ideal seria que se medisse o que realmente importa e não indicadores pouco eficientes em indicar essa qualidade.

Se o mercado deseja pesos específicos de cortes (e com isso pesos específicos de carcaça), com quantidade específica de gordura de cobertura e coloração específica, parece ser mais eficiente e justo medir essas características.

Outro ponto importante é a forma como esse animal foi produzido, tipo de alimentação, etc. Um grande problema e recente é uma reclamação muito comum de gosto e cheiro de fígado. Isso atrapalhou o consumo, apesar de não conseguirmos medir. Muita gente ficou com um pé atrás na hora de comprar carne a vácuo, pois poderia ter uma surpresa ruim em casa.

Uma comercialização mais moderna poderia nos ajudar a indicar de forma mais rápida o que precisamos buscar e oferecer para o consumidor.

A linguagem que usamos para descrever o que estamos buscando, influencia e muito nossa atitude e ações. Por exemplo, falar de lotação de UAs por hectare é uma maneira menos eficiente do que se falar de arrobas produzidas por hectare. A primeira é estoque, a segunda produção.

Como podemos melhorar a comercialização?

Acredito que a maneira mais prática e eficiente é aprender com quem já está fazendo um bom trabalho nessa área. Quem já tem uma experiência de sucesso e quem está estudando sobre o tema. Muito já foi falado e discutido sobre o assunto nos últimos anos e recuperar esses aprendizados também pode ajudar.

Alguns frigoríficos, associações de raça e de produtores, e também redes de varejo tem trabalhado de forma muito interessante. Tem aprendido muito e também tem se conseguido bons resultados.

O mercado de carne brasileiro está mais maduro e caminhando para uma  tendência de mais especialização, de produtos de valor agregado. Produtos premium tem um espaço cada vez maior.

Acredito que vai fazer cada vez mais sentido medir além do peso e sexo do animal abatido, também a coloração, rendimento de desossa, quantidade de gordura. E mais importante, usar esses dados para dar feedback ao produtor do que se espera e deseja. Na questão da qualidade, hoje estamos jogando um jogo sem placar. A informação poucas vezes volta ao produtor de forma que possa tomar decisões com base no seu resultado efetivo de abate. Quanto mais fácil de se ver qual o melhor resultado, o melhor tipo, em relação ao pior, mais fácil será melhorar. E quanto mais objetiva e científica essa medição, melhor será.

Qual o caminho devemos procurar seguir? Alguns frigoríficos estão desenvolvendo programas de tipificação e pagamento diferenciado. Outros não tem pagamento diferenciado e parecem não planejar ter.

Eu acredito no caminho da diferenciação e do preço premium, mas seria ingênuo desconsiderar esse outro caminho. Há gente boa e competente trilhando esse lado e é importante buscar entender as razões que levam a esse raciocínio.

Uma forma diferente poderia ser: uma faixa de qualidade e padrão que o frigorífico deseja comprar e definir um preço para esse tipo de produto e dar assistência, serviços e suporte ao produtor que deseja fazer parte desse programa para que ele consiga chegar nesse padrão, nessa qualidade, mais rápido e de forma mais eficiente e lucrativa.

Outro ponto interessante, levantado recentemente por um leitor do BeefPoint, é a possibilidade do produtor de criar uma fidelização do frigorífico, criando um relacionamento mais duradouro e com mais confiança. Tenho visto isso ocorrer em todas as regiões do Brasil, nunca a maioria, mas sempre há alguém que consegue. Por onde ando, eu vejo produtores que conseguiram criar um relacionamento mais de longo prazo, de mais confiança e ajuda mútua com o frigorífico que fornecem. E conseguem bons resultados com isso.

Tenho certeza que precisamos trabalhar mais no tema comercialização. Precisamos tornar a conversa sobre comercialização mais moderna, focada no que realmente importa e que possamos medir. E buscar os exemplos e aprendizados de quem já faz isso aqui no Brasil é a melhor forma de fazermos isso. Esses exemplos serão aprendizado, troca de experiência e inspiração.

Modernizar a comercialização é um passo importante para melhorar a pecuária de corte brasileira.

Pensando nisso, criamos um workshop e webseminário sobre tipificação de carcaças e comercialização. Esperamos contribuir para esse tema, reunindo quem mais entende do assunto para trocar experiências, ensinar e aprender.

Se você também quer participar desse movimento de modernização da pecuária, te convido a conhecer o programa desse encontro – workshop.beefpoint.com.br/programa/.

18 Comments

  1. Renato dos Santos disse:

    Bom dai Miguel. Sempre bom te ler.
    Aproveitando este espaço e assunto, coloco que o pecuarista realmente precisa ser melhor informada da qualidade de matéria prima que produz, possibilitando a ele com esta informação colocar em pratica efetivas ações para melhoria. Sabemos hoje ser o tranporte um vilão enorme na qualidade da carne. Estados como Parana, Rio Grande do Sul e Sao Pulo com indeces de lesão de carcaça bem menores que os estados do centro oeste aponta para um caminho. A cria e a recria sendo feitas em regiões de estradas dificeis mas, produtores se organizando para fazer a terminação em localizaçao de mais fácil acesso e se possível ascesso por asfalto. Observa-se ainda que a terminação em cocho (confinamento ou semi) tem um efeito muito positivo que é o amançamento dos animais. Ficam menos reativos e isto proporciona um transporte mais tranquilo e um manejo nos currais dos frigoríficos facilitado, que se traduzem em melhor qualidade de carne e melhor rendimento de carcaça. Fica o desafio para a cadeia.

    • Miguel da Rocha Cavalcanti disse:

      Olá Renato, muito bom receber seus comentários. Interessante sua relação entre qualidade de carne e bem-estar. Esse é um assunto muito relevante que podemos abordar mais.
      Muito obrigado. Abs, Miguel

  2. Paulo Victor Dias Borba disse:

    Senhor Miguel essa e uma excelente iniciativa, penso da mesma forma, os produtores tem que estar cientes da matéria prima que estão entregando as industrias frigorificas, normalmente o pecuarista só assiste o abate, não ficando ciente da desossa, no entanto a visão do pecuarista ainda e saber se a industria esta roubando ou no momento do abate. Acredito que os pecuarista para inovar precisam mudar a mentalidade de assistir somente o abate e ir mais além saber que tipo de mercado ele esta atendendo com o tipo de matéria prima que ele esta entregando a industria.

    Gostaria de solicitar um workshop de tipificação e comercialização para Cuiaba-MT.

    Att: Paulo Borba
    Zootecnista

  3. Névio Primon de Siqueira disse:

    Caro Miguel, no meu ponto de vista isso acontece por falta de informação dos produtores sim, que talvez em sua maioria não se preocupa em produzir o que o mercado quer, mas o que é mais conveniente para ele, produtor. Porem, se isso não muda, a culpa não é so do produtor, pois dificilmente os frigorificos mantem um relacionamento aberto e leal com seus fornecedores.

    Simplesmente “castigam” as carcaças quando encontram algo errado mas não informam nem o que aconteceu ao produtor se o mesmo não for procurar o motivo da desclassificação de seus animais, simplesmente informam no romaneio os valores menores ou retorno de animais sem ao menos justificar o motivo.

    Outro problema que vejo é que para produzir animais de qualidade superior voce acaba assumindo custos mais elevados e elogios como “muito boa sua boiada” ou “sempre que tiver animais assim mande pra cá” não enchem barriga. A verdade é que poucos frigorificos querem dividir o que recebem a mais por boas carcaças.

    Outro exemplo é o couro, que sempre foi muito judiado por ectoparasitas e marcas a ferro. Enquanto o produtor não receber adicional por um bom couro ele não tem porque assumir custos maiores e dificultar os serviços de manejo para que o frigorifico ganhe o que seria seu, pelo menos em parte.

    No setor leiteiro isso ja ficou claro. Hoje o produtor arca com o custo de equipamentos de ordenha e resfriamento ( alem dos custos de manutenção e operacionais dos mesmos), especialização de mão de obra em prol de um produto de melhor qualidade e não recebe o suficiente para cobrir o custo gerado por eles. Basta ver a diferença entre o valor pago ao leite “B” e “C” e observar as exigencias para produção de um e de outro.

    Muito se fala em criação de normas e formas de pagamento com bonus ao produto de qualidade, mas o que vemos na prática é apenas penalização de quem não produz o produto ideal. Não sou de forma alguma contrario a produção de produtos de qualidade, mas o seu custo mais elevado deveria ser pelo menos reconhecido e recompensado pela industria para que o setor produtivo não entre em colapso.

    Prova disso, é a presença cada vez maior de produtos “premium” sendo produzidos de forma verticalizada para que o produtor possa agregar valor ao produto final, saida encontrada para retorno do investimento na qualidade obtida porque não conseguem esse retorno na industria, que na maioria das vezes, abocanha indevidamente esse bonus financeiro.

    Outro fato importante que vem ocorrendo é que os custos de produção vem subindo devido as exigencias de mercado no sentido de bem estar animal, sustentabilidade, preservação ambiental, saude pública, mas o mercado apenas exige, se recusando a pagar pelos custos gerados. Enfim, ainda acho que a informação de toda a cadeia (produtor, industria e consumidor) seria a chave para uma melhoria de todo o setor. O workshop proposto vem de encontro ao meu anseio. Cabe a todos nos darmos continuidade ao tema e fazermos a nossa parte.

  4. Daniel Kovacs Khaoule disse:

    O problema é: o mercado de forma GERAL está apto a receber tal evolução no comércio da carne? Principalmente em um ano em que a oferta de animais bem acabados começou e promete ser reduzida, devido ao fato de várias regiões produtoras terem uma oferta reduzida de pastagem.
    O que me leva a pensar por este ponto é o fato de produtores que comercializam fêmeas para o abate, pelo fato de não apresentarem um gado com qualidade de carcaça, buscarem frigoríficos menores (regionais). Nesses frigoríficos o rendimento de carcaça acaba sendo menor (comparado com os grandes), porém não há tantos critérios de desclassificação e com isso conseguem uma remuneração maior pelo seu gado que não é penalizado.

  5. Alfredo Pereira Mendonça disse:

    Miguel, boa tarde.

    Interessante seus comentários, tenho duas perguntas a fazer: Como surge o cheiro do fígado na carne à vacuo? Por que o cooperativismo não dá certo na produção de carne como ocorreu com a produçaõ de leite? Seria uma maneira de qualificar o pequeno produtor em regiões mais próximas aos grandes centro em pequenas propriedades.

    Alfredo Mendonça

  6. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    É verdade que no Brasil pouco mudou na comercialização do boi gordo nas últimas décadas.

    Mas pouco mudou também na comercialização de carnes no atacado e no varejo. Na maioria das vezes o consumidor não sabe nem a origem, o sexo e idade do animal do qual o corte que esta adquirindo é oriundo. E se o consumidor gostar do produto não há qq garantia que consiga adquiri-lo com as mesmas características em uma próxima vez.

    A única grande mudança concreta ao meu ver foi a ampliação da atuação dos supermercados.

    Dificil portanto separar causa e efeito. Simplesmente não há como vender bois especiais sem que existam carnes especiais e consumidores dispostos a adquiri-las. Para que haja mudança no setor é preciso um enorme esforço de marketing de toda a cadeia.

    Mas felizmente começamos a ver o crescimento recente de casos de segmentação que parecem promissores. Acredito que haja espaço para carnes especiais e para carnes baratas. Torço para que trabalhos sérios de segmentação frutifiquem.

  7. Gustavo Carvalho disse:

    Vejo isto com algum ceticismo. Acho que os frigoríficos, em sua maioria, não querem pois eles abatem pelo preço comum, separam e vendem sebrevalorizados as peças melhores.
    Pagar mais para ter mais peças melhores, sendo que o mercado maior ainda prefere o preço?
    Estes nichos de mercado de griffe podem estar crescendo nas capitais, mas no interior não vejo muito espaço.
    Do ponto de vista do frigorífico, pode ser bom, mas do ponto de vista do produtor, não sei não.
    Hoje o pecuarista mal consegue controlar a balança, que dirá a cor da carne, a espessura de gordura. Como reclamar da tipificação com o bicho já morto e resfriado lá dentro?
    Pela evoluçao do setor, tomara que eu esteje errado.

  8. Guilherme Freitas disse:

    A meu ver o ponto de partida para avaliação de carcaça é melhorar o nível de confiança entre pecuaristas e frigoríficos. Anos de comportamento duvidoso dos frigoríficos com relação ao padrão de limpeza das carcaças tornaram os pecuaristas muitos desconfiados. Sendo assim, por melhor que seja o sistema de classificação, primeiramente tem que se confiar que ele será aplicado honestamente e corretamente. Acredito que os frigoríficos deveriam buscar mais ativamente uma relação de confiança com os pecuaristas.

  9. JOÃO ALBERTO HAAG LUIZ disse:

    Bom dia: Ao ler todos os comentários postados me identifiquei com o exposto pelo Sr.Névio Primon de Siqueira,concordo com ele.

  10. Anderson Polles disse:

    É Miguel lá se foi o tempo de pesar o caminhão em balanças e vender o Boi a Peso Vivo.
    Contudo não avançamos muito na comercialização.
    Falta aos frigoríficos um programa de Focalização de Pecuaristas, semelhante ao que ocorre na Agricultura como o Clube da Fibra da FMC com o algodão ou melhor alinda Nucoffe da Syngenta no Café Supeior.
    Fica aí a dica para os “Marketeiros de plantão” e, se acaso precisarem de um bom Zootecnista para fazer o “Bom Negócio”, sabem onde me procurar.
    Um grande Abraço.

  11. Leonardo Avanzzi disse:

    De acordo com Sr. Névio,

    Só vamor produzir qualidade, quando for pago por isso!!!

    Na verdade isso ja “ocorre” de maneira indireta, quando abatemos animais jovéns, vamos ter um giro maior no estoque, mas também temos um investimento maior em menor tempo e nem sempre o produtor tem esse valor em disposição….

  12. PAULO CESAR BASTOS disse:

    Miguel Cavalcanti

    Valeu mais um oportuno editorial. Para modernizar, no entanto, inovar é preciso.

    O cenário no agronegócio da carne bovina continua mostrando uma necessidade de um maior profissionalismo na cadeia produtiva. Não mais, somente, de profissionalismo técnico e produtivo no campo , mas, sobretudo, no tema objeto do seu texto: a comercialização.

    O tempo passa, o tempo voa, mas nem tudo permanece numa boa. A boiada precisa de uma nova estrada. A inovação é o caminho para fortalecer o agronegócio da carne e proporcionar um processo de desenvolvimento sustentável e adequado ao novo tempo.

    A inovação não é um assunto apenas pertinente à alta tecnologia ou aos limites da academia. Essa visão moderna de fazer o novo, sem necessariamente ser uma invenção, pode ser aplicada a todos os setores.

    Precisamos inovar nos produtos, processos e serviços industriais. Agregar valor à matéria prima boi gordo com novas atividades de processamento, melhorando a produtividade e o resultado na indústria. Essa inovação industrial permitiria um preço da arroba do boi gordo mais compatível com os custos de produção pecuária, viabilizando a atividade sem repasses inviáveis para os consumidores, esse elo importante e indispensável da cadeia produtiva.

    Para isso é imprescindível, também, inovar na forma de relacionamento entre pecuaristas, frigoríficos, distribuidores e o varejo. O quadro de disputa precisa ser transformado para o moderno critério de negócios do ganha-ganha, compartilhando os bons resultados e praticando preços justos e viáveis para todos os elos da cadeia produtiva.

    Estamos no momento exato de produzir no presente com visão de futuro, inovando e utilizando mais a nossa energia, enquanto o cenário externo é de paralisia. A nossa hora é agora. Não podemos perder o expresso do progresso. Assim, vale fomentar e implementar o que poderemos chamar de Caracteres da Competitividade, os 5C:

    Capacitação
    Cooperação
    Comunicação
    Compromisso
    Confiança.

    A estrada para a caravana do progresso marchando para o sucesso é por aí.

    Saudações sertanejas

    Paulo Cesar Bastos

  13. Marco Antônio Santos de Morais Leme disse:

    Amigos.

    Até agora, a única coisa que o pecuarista tem conseguido é dar um tiro no próprio pé.

    Explico meu ponto de vista: investe-se bastante, e o produto melhor é obtido. Ao ser vendido, ocorre que o novo patamar atingido passa a ser considerado o padrão, e quem ainda não chegou nele sofre uma penalização.

    O retorno para o investimento não é um aumento correspondente no preço de comercialização, e sim uma desculpa para o frigorífico pagar menos para a grande maioria que ainda não chegou lá; exatamente aquele que mais precisa de uma pequena folga para poder investir e alavancar o agronegócio como um todo.

    Um grande abraço a todos.

    Marco Antônio

  14. Carlos Magno disse:

    Há bastante tempo que a comercialização de carne no Brasil não acompanha a modernização da produção. Fala-se muito em produzir melhor e não comercializar melhor.
    Òtimas suas colocações sobre o tema Miguel!

    Sucessos!!!

  15. Diogo SErpa disse:

    Prezados Senhores, vocês têm alguma sugestão de frigorífico em Minas Gerais?

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