Oferta da Marfrig sai a R$ 10 por ação e BNDES não é mais acionista
18 de dezembro de 2019
Juíza pede que MPF refaça ação contra JBS e critica prolixidade
18 de dezembro de 2019

Ministros do Meio Ambiente e da Agricultura mostram alinhamento

Os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e da Agricultura, Tereza Cristina, fizeram questão de mostrar alinhamento na condução de pautas e no pensamento entre as duas pastas em evento da bancada ruralista hoje em Brasília. Segundo eles, existe um trabalho homogêneo e ‘muito afinado’. O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB/RS), disse que é preciso continuar o trabalho para mudar a imagem do agronegócio brasileiro.

“O trabalho é homogêneo, sempre alinhado dos ministérios. Junto ao Ministério da Agricultura fazemos um trabalho muito afinado em benefício do Brasil, dos brasileiros, do meio ambiente, da agropecuária. Ganham todos com o esforço conjunto e é dessa forma que trabalhamos”, disse Salles.

Ele destacou a necessidade de avanços em pautas como o pagamento por serviços ambientais e a bioeconomia. “É um instrumento necessário para remunerar aqueles que preservam. Precisa haver fluxo de recursos para remunerar quem preserva”, salientou.

Nesse sentido, Tereza Cristina também realçou que Ricardo Salles defendeu os interesses do Brasil durante a COP 25, em Madrid, ao cobrar de países desenvolvidos o pagamento pela preservação das florestas nativas. “O interesse do Brasil não quer dizer apenas meio ambiente. Tem o desenvolvimento, e a agricultura está nesse bojo do desenvolvimento”.

Ela garantiu que o trabalho dos dois ministérios está totalmente alinhado. “Temos que caminhar juntos mesmo, em nome do desenvolvimento. Temos o Código Florestal, uma lei importantíssima, forte e que nós, produtores, temos que cumprir — e o ministro Salles tem que fazer cumprir a lei, nada mais do que isso”.

Alceu Moreira, por sua vez, disse que serão realizados eventos no ano que vem para lançar o planejamento estratégico da FPA e tentar melhorar a comunicação do setor. Ele também indicou que empresas multinacionais serão estimuladas a promoverem fóruns de discussão com a visão sustentável do agro nacional e que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) vai assinar “as peças da realidade ambiental” para não parecer que existe um “viés de desconfiança”.

“Essas pautas não são antagônicas, elas andam juntas. A agrossustentabilidade precisa acontecer, somos país agroambiental. Aos poucos a gente vai vencendo a narrativa que tentaram colocar de fora para dentro de fazer discurso que deprecie a imagem brasileira”, apontou.

Fonte: Valor Econômico.

Os comentários estão encerrados.

plugins premium WordPress