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Ministério da Ciência produz ‘chip do boi’

Segundo o presidente da estatal, Cylon Gonçalves da Silva, cada lâmina contém 7 mil semicondutores para rastreabilidade bovina, conhecidos como "chip do boi", desenvolvidas pela própria Ceitec e que operam por radiofrequência. Uma delas foi testada e aprovada pela XFab na Alemanha, onde foram feitos os primeiros protótipos; a outra ficou em Porto Alegre para testes.

A Ceitec, estatal vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), produziu neste mês os primeiros discos brasileiros de silício, ou “wafers”, para fabricação de semicondutores. As lâminas, com seis polegadas de diâmetro, usam tecnologia transferida pela alemã XFab e ficaram prontas sete anos após o início da instalação da fábrica da Ceitec em Porto Alegre, que recebeu investimentos de pelo menos R$ 600 milhões do governo federal desde 2005.

Segundo o presidente da estatal, Cylon Gonçalves da Silva, cada lâmina contém 7 mil semicondutores para rastreabilidade bovina, conhecidos como “chip do boi”, desenvolvidas pela própria Ceitec e que operam por radiofrequência. Uma delas foi testada e aprovada pela XFab na Alemanha, onde foram feitos os primeiros protótipos; a outra ficou em Porto Alegre para testes. “O processo é lento e complexo, mas colocamos a linha de produção em funcionamento”, disse o executivo, que assumiu o cargo em agosto de 2010.

Há dois meses, a Ceitec havia recebido um lote de 1 milhão de chips produzido pela XFab; seis empresas que operam com identificação animal compraram lotes para testes. A expectativa de Silva é que em um mês uma delas anuncie a produção dos primeiros “brincos eletrônicos” com os chips da estatal.

A transferência de tecnologia da parceira alemã será concluída em dois anos, quando os equipamentos deverão operar seguindo padrões internacionais de qualidade. Isso significa um índice de pelo menos 96% dos chips funcionando em todas as lâminas. Até lá, a Ceitec terá capacidade para produzir 10 mil “wafers” por ano, o equivalente a 70 milhões de semicondutores por ano no caso do “chip do boi”.

Ainda sem receita própria, a Ceitec opera com um orçamento transferido pelo MCTI de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões anuais desde 2010, quando o valor dobrou em relação ao ano anterior. A empresa apurou lucro de R$ 1,8 milhão em 2011. A estatal tem 165 funcionários e o número pode chegar a 220 ou 230 até outubro, com a conclusão de um concurso público em andamento.

Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equip eBeefPoint.

2 Comments

  1. José Manuel de Mesquita disse:

    Pois é…
    Após tantos anos e a quantidade de dinheiro investido, o que temos?
    Não desenvolveram nada, a tecnologia é da XFab, importaram 1.000.000 de chips, e ainda por cima querem mais 2 anos para terminar a transferência de tecnologia… Complicado né? e o dinheiro de nossos impostos correndo ladeira abaixo… fazer as contas e ver por quanto sairá (R$) cada chip destes…
    E pensar que este dinheiro poderia ser aplicado em outros lugares de necessidades mais urgentes…

    Continuamos os mesmos!

  2. Érika M. Bannwart disse:

    Afinal, quando realmente chegará na mão do pecuarista e por qual preço cada chip boi? Isso será prático e funcional? Eu aguardo ansiosa essa tecnologia!

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