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Minerva Foods apresenta os resultados do PEC2020

A Minerva Foods mostrou, na tarde de hoje (24/11), em formato virtual, o resultado do Programa de Eficiência de Carcaça (PEC), um projeto para medir a qualidade da carne produzida pelos pecuaristas que entregam produtos em suas unidades. Os 238 mil animais foram abatidos entre os meses de março e agosto, provenientes de 500 propriedades, de um total de 700 inscritos. Os frigoríficos do PEC foram os de José Bonifácio (SP), com 27% dos animais avaliados; Palmeira de Goiás (GO), maior planta da Minerva Foods, com 24% dos abates; Mirassol D’Oeste (MT), com 23% e Araguaína (TO), com 16%.

“O PEC é um programa para falar de qualidade, aquilo que o mercado quer e como se faz para chegar lá, trazendo benefício para toda a cadeia”, diz Fabiano Tito Rosa, diretor de compra de gado da Minerva Foods.

Do total abatido, 99% eram machos inteiros e o restante fêmeas. São quatro atributos: acabamento de gordura, idade, peso e pH. Do total de animais abatidos, 81,2% apresentaram acabamento adequado, entre moderado e uniforme. Na idade, 79,2% tinham de zero a quatro dentes. “Na questão qualidade, apertamos na dentição. É uma régua justa para atender a mercados nomes, como a Cota Hilton e as marcas de carne premium”, afirma Tito Rosa.

No peso, 73,6% dos animais abatidos estavam acima de 210 quilos de carcaça. Em relação ao pH, um parâmetro de qualidade que pode influenciar na cor, na capacidade de retenção de água, na maciez, entre outros, o índice foi de 98,7% de carcaças com pH abaixo de 6, medida considerada para carne superior. Acima disso, ela pode ter atributos não desejáveis, como ser escura, por exemplo. “O Brasil já produz a carne que o mercado quer”, diz Maurício Graziani, presidente da Phibro no Brasil, empresa do setor de nutrição animal e que é parceira do PEC. Outra parceira é a Biogénesis Bagó, do setor de saúde animal. “A pecuária melhorou muito”, afirma Marcelo Bullman, presidente da Biogénesis.

Para que as avaliações entrem no cômputo final, o produtor deve entregar os animais ao frigorífico duas vezes no período, no caso entre março e agosto. Thiago Mansur, da Agropecuária Triângulo, criador em Goiás, tem sido um dos produtores regulares no PEC, incluindo a atual edição. “Nós fazemos ILPF, que tem trazido maturidade ao sistema de produção”, diz ele. “Estamos produzindo animais para abate com menos de dois anos.” Segundo Mário Bittar, que também cria gado em Goiás, o PEC tem sido um instrumento de busca de melhor eficiência. “Minha criação é a pasto”, afirma ele. “E acredito nessa melhor eficiência.”

Fonte: Portal DBO.

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