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Minerva prevê crescimento de 4% no total de bovinos confinados em 2012

Segundo Fabiano Tito Rosa, o confinamento tende a continuar em crescimento nos próximos anos. "Isso porque temos que utilizar tecnologia para elevar a produção e também não há mais área de pastagem para crescer", ressaltou.

A empresa de alimentos Minerva Foods prevê que em 2012, o volume de animais confinados alcance 2.171.885 milhões de cabeças em sua amostra pesquisada, crescimento de 4% ante as 2.091.771 milhões de cabeças ofertadas no ano passado nesse regime intensivo de engorda. Segundo o gerente de pesquisa de mercado da companhia, Fabiano Tito Rosa, o novo levantamento considera o impacto recente da alta dos grãos na produção dos animais. No levantamento anterior do grupo a alta era de 17%, e considerando o número de animais total no Brasil, a projeção é de 4 milhões.

“Só que o mercado está mudando de novo: os preços do boi gordo projetados no futuro reagiram às notícias altistas e o milho deu uma arrefecida. Se fôssemos fazer um novo levantamento, acredito que esse porcentual de 4% aumentaria”, declarou o executivo a jornalistas. Segundo ele, o confinamento tende a continuar em crescimento nos próximos anos. “Isso porque temos que utilizar tecnologia para elevar a produção e também não há mais área de pastagem para crescer”, ressaltou.

Tito Rosa comentou que o País está vivendo um ciclo favorável da pecuária à indústria, com maior oferta de animais e preços baixo da arroba do boi gordo. Segundo ele, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País pode chegar a abater – formalmente – 30 milhões de cabeças no ano. Em 2011, o abate total foi de 28,8 milhões de cabeças. “Será o terceiro maior abate da história e o segundo maior desde 2007, que foi o pico”, declarou, informando também que, juntando os abates informais, esse número pode chegar a 40 milhões de cabeças.

O gerente crê que a carne bovina no final do ano terá um aumento significativo. “Sazonalmente, a carne bovina aumenta e a procura é maior por peças mais nobres, como o traseiro. Não arrisco um porcentual, mas será maior do que o avanço do boi gordo. Ou seja, veremos as diferenças de margens (spreads) melhores do varejo para a indústria”, declarou. Ele também informou que a relação de troca da carne bovina com o frango está em 1,8. Em 2009 essa relação era de 2,4.

Para os grãos, conforme o analista de pesquisa de mercado da companhia, Leonardo Alencar, no curto prazo os preços do milho podem melhorar no País, com a produção da safrinha, que pode abastecer o mercado interno. “Já para a soja a tendência é altista. Os preços ficarão mais baixos somente no ano que vem”, declarou.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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