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Minerthal planeja abertura de filiais em TO e MT

A Minerthal está expandindo suas fronteiras no Brasil. Depois de vender sua unidade de produtos veterinários para a Tortuga no ano passado para se dedicar com exclusividade ao segmento de alimentação animal, a empresa colocará em funcionamento duas novas filiais, em Tocantins e Mato Grosso.

A Minerthal está expandindo suas fronteiras no Brasil. Depois de vender sua unidade de produtos veterinários para a Tortuga no ano passado para se dedicar com exclusividade ao segmento de alimentação animal, a empresa colocará em funcionamento duas novas filiais, em Tocantins e Mato Grosso.

A estratégia da Minerthal não envolve plantas próprias nesses Estados. A companhia preferiu firmar parcerias e terceirizar a produção, com autonomia para manter seus padrões. “O fosfato e os micronutrientes utilizados em nossos produtos serão enviados a partir de nossa unidade em Goiânia, para que a mistura seja feita localmente”, diz Sergio Carlo Franco Morgulis, sócio e diretor-técnico da empresa.

A primeira nova filial a entrar em operação será a de Tocantins. A produção começará ainda neste primeiro semestre. Com negociações mais adiantadas, a unidade atenderá à demanda da pecuária do próprio Estado, da Bahia e de parte do Pará.

A filial mato-grossense deverá iniciar suas atividades na segunda metade do ano. A ideia é abastecer o Estado, que abriga o maior rebanho do país e tem potencial de elevar o nível de tecnologia empregada na produção de carne. Nas duas novas unidades, o investimento previsto é de R$ 500 mil.

Com as duas novas operações, a empresa pretende elevar em 25% sua produção de suplementos minerais para a pecuária e chegar a 22,5 mil toneladas ainda este ano. Em 2009, a Minerthal produziu pouco mais de 18 mil toneladas em suas unidades de Goiânia e Araçatuba, no interior paulista.

Mais do que expandir a produção, a empresa pretende, com as novas filiais, reduzir seu custo logístico com a distribuição dos suplementos. Em Mato Grosso, por exemplo, a ideia é utilizar a grande produção de soja e milho para produzir suplementos minerais enriquecidos com proteínas. “Dessa forma, deixamos de trazer soja de Mato Grosso para São Paulo para enviar o suplemento pronto novamente para Mato Grosso”, explica Morgulis.

“Creio que é possível se obter ganhos de eficiência na pecuária e por isso estamos investindo, mas a viabilidade econômica do uso da tecnologia está relacionada com a política extrativista que ainda é adotada pela atividade. Enquanto ela prevalecer o uso da tecnologia será limitado”, afirma.

A matéria é de Alexandre Inacio, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

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