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MG: fiscalização da cama de aviário permanece ativa

Os estabelecimentos notificados com irregularidades estão localizados em Pará de Minas, Lagoa Formosa, Luz, Ponte Nova, Rio Casca, Arinos e Pitangui, locais considerados polos de avicultura no estado ou que possuem bovinos criados em sistema de semi confinamento. Essas regiões possuem normalmente, grande oferta e comércio ilegal de produtos que contenham proteína ou gordura de origem animal (cama de frango).

Para manter a classificação do Brasil como região de risco insignificante em relação à doença da “Vaca Louca” (Encefalopatia Espongiforme Bovina -EEB) e coibir o uso da cama de aviário no estado de Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) fiscalizou de janeiro a setembro, 52 propriedades localizadas em todas as regiões do estado. No total, foram interditados 4.634 bovinos em 18 estabelecimentos rurais.

Os estabelecimentos notificados com irregularidades estão localizados em Pará de Minas, Lagoa Formosa, Luz, Ponte Nova, Rio Casca, Arinos e Pitangui, locais considerados polos de avicultura no estado ou que possuem bovinos criados em sistema de semi confinamento. Essas regiões possuem normalmente, grande oferta e comércio ilegal de produtos que contenham proteína ou gordura de origem animal (cama de frango).

São subprodutos de origem animal, a cama de frango, farinha de sangue, de carnes e ossos, de resíduos de açougue, dejetos de suínos, sangue e derivados, entre outros. Eles são proibidos por lei na alimentação de ruminantes e trazem sérios prejuízos aos produtores rurais e a bovinocultura estadual e nacional. A proibição é uma determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e acontece desde 1996. O produtor que utilizar esses subprodutos para alimentar seu rebanho pode responder criminalmente por infringir leis federais, além de colocar em risco a saúde dos animais e da população como um todo.

O Brasil é considerado região de risco insignificante para a doença da “Vaca Louca”. E o IMA, na intenção de preservar esse status, realiza a fiscalização de alimentos de ruminantes em estabelecimentos rurais e o monitoramento mensal de todos os bovinos importados presentes em propriedades de Minas, diminuindo assim, o risco do surgimento da doença.

O Botulismo é outra doença ocasionada pelo uso desses subprodutos. Ocorre devido à ingestão da toxina do Clostridium botulinum que pode ser encontrada no meio ambiente, em carcaças de animais, fezes e até mesmo no tubo gastrointestinal de animais mortos. Causa paralisia muscular do animal, levando-o à morte. No entanto, a cama de aviário pode ser utilizada de maneira legal como adubo, na agricultura.

Fonte: IMA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Hermenegildo de Assis Villaça disse:

    Porque não seguimos o exemplo do Mato Grosso do Sul?

    Talvez seja a solução mais acertada.

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