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4 de outubro de 2016
Mercado físico do boi gordo –03-10-2016
4 de outubro de 2016

Mato Grosso registra “esfriamento” das negociações nos mercados de reposição

Sinais: O mercado de reposição é um importante elo da cadeia da bovinocultura de corte, e um dos principais pontos de observação do ciclo pecuário. E nos últimos meses tem se observado um “esfriamento” das negociações nos mercados de reposição. O boi magro e o bezerro desmama (8 meses) são umas das principais categorias negociadas na reposição, visto que os bovinos machos entre 4 e 36 meses representaram 52,19% da movimentação de animais que tinham como finalidade a engorda em 2015, e estas categorias sofreram com fortes desvalorizações, para se ter uma ideia, o boi magro atingiu em set/16 o menor patamar nominal desde set/15 (R$ 1.712,30/cab), já o bezerro desmama registrou em set/16 o menor valor desde jan/15 (R$ 1.069,69/cab). Dito isto, observa-se que o mercado de reposição já começa a dar sinais de saturação, advindos principalmente da oferta, e a luz de alerta para os criadores e recriadores deve ficar ligada, à procura de boas oportunidades.

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– O preço do boi gordo registrou valorização de 0,67% na média semanal, partindo de R$ 132,26/@, na última semana, para R$ 133,14/@. Relatos de dificuldades para encontrar bovinos para o abate estão cada vez mais comuns, e frigoríficos que não fecharam gado a termo têm sofrido mais.

– Depois de apresentar estagnação na última semana, o bezerro de ano registrou queda no comparativo semanal (-0,38%), estabelecendo- se em R$ 1.207,14/cabeça. Tal recuo se deve principalmente ao “esfriamento” de negócios na reposição de forma geral.

– Com uma boa valorização nos cortes do atacado, principalmente no dianteiro com osso, o equivalente físico registrou alta de 1,83% nesta semana, atingindo o valor de R$ 132,40/@. A escassez de oferta tem permitido a “busca” por melhores preços.

TROCA MELHOR: A mais importante fonte de suplemen- tação do rebanho bovino mato-grossense registrou quedas nos últimos meses. O milho chegou a R$ 456,68/t em set/16, menor valor desde fev/16. Essas desvalorizações no preço do milho melhoraram um pouco a situação do pecuarista, visto que a relação de troca do milho/boi gordo, que chegou a atingir 3,86 t/cabeça em maio deste ano, já chega a 4,90 toneladas adquiridas com a venda de um boi gordo de 17 arrobas. Desta forma, apesar da grande valorização que aco-meteu o milho no primeiro semestre deste ano, devido à oferta extremamente restrita, quem conseguiu esperar a colheita da “safrinha” para comprar milho, encontrou melhores valores de negócio. No entanto, cabe ressaltar que a relação de troca se encontra significa- tivamente depreciada em relação à do mesmo período do ano passado, e buscar alternativas em outras fontes energéticas pode ser a solução para “fechar a conta”.

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Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.
12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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