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Marfrig tem dificuldade para preencher 3 mil vagas

Diante do crescimento da demanda interna e externa por carnes, o Marfrig busca expandir sua produção e tem atualmente 3 mil postos de trabalho em aberto em suas unidades no Brasil, empregos esses que vão desde o "chão de fábrica" a cargos de coordenação. Ao mesmo tempo, a companhia, que afirma ser a terceira maior do setor de carnes do mundo, encontra dificuldades para preencher as vagas no país, seja pela falta de qualificação profissional seja pela concorrência de outras indústrias do setor, que também carecem de funcionários com experiência.

Diante do crescimento da demanda interna e externa por carnes, o Marfrig busca expandir sua produção e tem atualmente 3 mil postos de trabalho em aberto em suas unidades no Brasil, empregos esses que vão desde o “chão de fábrica” a cargos de coordenação.

Ao mesmo tempo, a companhia, que afirma ser a terceira maior do setor de carnes do mundo, encontra dificuldades para preencher as vagas no país, seja pela falta de qualificação profissional seja pela concorrência de outras indústrias do setor, que também carecem de funcionários com experiência.

“Já falta no Brasil, além de talentos, [trabalhadores para] chão de fábrica. Hoje temos vagas para 3 mil funcionários em nossas plantas no Brasil. Está carente de mão de obra”, declarou o presidente do Grupo Marfrig, Marcos Molina, durante evento promovido pelo Lide, uma entidade de empresários.

“Estamos crescendo e já falta mão de obra nas unidades”, acrescentou Molina, posteriormente a jornalistas, evitando falar sobre outros assuntos.

O Brasil é o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo, e o quarto fornecedor global de cortes suínos. Por segmento no país, o Marfrig é o segundo do setor de bovinos, atrás apenas do gigante JBS, e também se encontra na segunda posição do ranking em aves e suínos – após a aquisição da Seara -, perdendo apenas para a Brasil Foods.

O Marfrig, uma empresa que teve um crescimento vertiginoso nos últimos cinco anos, com mais de 40 aquisições, tem unidades produtivas em 22 países e exporta atualmente para 200 países. A companhia hoje emprega em quatro continentes 90 mil pessoas, sendo 50 mil no Brasil.

O mais recente movimento internacional da companhia foi a compra da Keystone, em meados deste ano, por 1,26 bilhão de dólares, que garantiu acesso global à rede McDonald´s e expansão na Ásia – com a Keystone, o faturamento anual (pro forma) subiria para 29 bilhões de reais.

Mas o diretor de Relações com Investidores da Marfrig, Ricardo Florence, evitou relacionar a forte geração de emprego do grupo no Brasil com a aquisição da Keystone, ao ser questionado por jornalistas. “É pela demanda interna e externa, o mercado interno tem se mostrado bem aquecido, com o aumento de renda da população brasileira, como também as exportações, que gradualmente recuperam volumes”, declarou Florence, negando-se a ser mais específico nas previsões para 2011.

Florence disse que a demanda por trabalhadores da Marfrig ocorre nas diversas regiões do país. “O Brasil todo está em desenvolvimento. Existe competição entre as indústrias em alguns locais”, afirmou ele, referindo-se aos 15 Estados onde a empresa opera e à batalha com as rivais pelos melhores profissionais.

Ele disse ainda que a companhia tem investido em treinamento para suprir a falta de trabalhadores qualificados. As vagas em aberto da companhia vão desde funcionários que atuam no recebimento de animais para abate, passando pela linha de produção nos frigoríficos até cargos de supervisão e coordenação.

Ao ser questionado sobre os principais dificultadores do crescimento do Brasil, Molina apontou durante sua apresentação, além do problema de recursos humanos, a logística deficitária e o câmbio. E enfatizou a necessidade de o país vender cada vez mais produtos de maior valor agregado.

Além de atuar em carnes, a empresa de alimentos detém posição importante em produtos industrializados e em ´food service´, um segmento fortemente ligado ao crescimento da Marfrig. “Temos que avançar em produtos de valor agregado, não tem outro caminho, o Brasil tem que avançar nisso, é o futuro, é preciso agregar valor no Brasil”, declarou Molina.

As informações são da Reuters, publicadas no portal G1, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Evándro d. Sàmtos. disse:

    É realmente com muita alegria que leio este artigo.

    Fico feliz em observar a avaliação e visão de negocio do senhor Marcos Molina,a muito escrevo sobre o tema agregação de valores aos produtos alimentícios,sobre tudo os de origem bovina,e da própria carne bovina,que merece ser descomoditizada.

    Ver um empresário desta envergadura falar sobre tal tema ratifica,e muito,as teses que tenho defendido.

    Observo e acompanho Marfrig.Como já pude afirmar em outras ocasiões,Marfrig é quem reúne as melhores possibilidades para realização de tal empreitada.

    Boa jornada!

    Saudações,

    EVÁNDRO D. SÀMTOS.

  2. Celso Ricardo Cougo Ferreira disse:

    Por favor, se tiver o contato com o marcos molinda, passem meu curriculum. Tenho 15 anos de experiencia, montei várias produções no Brasil, inclusive a da perdigão quando entrou no mercado em 2005, aonde montei a produção e suas ramificações e também em outros grupos no mato grosso e no rio grande do sul.
    Quero muito uma oportunidade de trabalhar nesse grande grupo.

  3. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Boa notícia para os trabalhadores. Os sslários deverão subir.

  4. Fabio Martins disse:

    Só o Marfrig começar a chamar os que o JBS dispensou. Só aqui na minha região deve ter acontecido mais de 500 demissões.

  5. Orlando Sanches Garcia Filho disse:

    boa tarde s.r marcos molina,seu saite do MARFRIG GRUP, e incomunicavel,tenho
    uma senha que nao consigo entrar nunca( senha 118208..)
    quem sabe e este o motivo,de nao receber curriculos de colaboradores…
    estou tentando a tempos e nao consigo compretar todos os itens..
    da uma verificada,obrigado..

  6. Eladio Curado de Vellasco Filho disse:

    Sugiro como uma idéia para os caça talentos da MARFRIG que ainda se encontra disponível do mercado a maior riqueza que o Independencia tinha em mãos a sua equipe! Importante ressaltar que se realmente estão em busca de talentos o maior desafio será identificar estes, pois dentro desta equipe tem muitas pessoas que propiciaram excelente resultados e outras que contribuiram para levar o INDEPENDENCIA a situação atual.

  7. Álvaro belotto Júnior disse:

    Pessoal do MARFRIG passe um contato de RH … com certeza deve estar hevendo um desajuste de comunicação. profissionais existem !!1

  8. Luiz Sérgio Dias da Silva disse:

    Caso seja de Interesse do Marfrig e Sr. Marcos Molina, informo que estou em busca de oportunidades e trabalho.
    Aceito qualquer atividade relacionada a Industria Frigorifica ja que julgo ter acumulado a experiência necessaria ao longo de 31 anos de atividades em Empresas do segmento.

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