Ações da JBS caem com Operação Cui Bono da Polícia Federal
16 de janeiro de 2017
Universidade BeefPoint
16 de janeiro de 2017

Marfrig diz que não foi alvo de “qualquer medida da Polícia Federal”

A Marfrig Global Foods informou em nota, que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal referente à Operação Cui Bono. A investigação apura um suposto esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido, pelo menos, entre 2011 e 2013.

De fato, a empresa não foi o alvo direto da Operação Cui Bono. No entanto, o fundador e atual presidente do conselho de administração da Marfrig, Marcos Molina, foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência em São Paulo.

Em nota à imprensa, a Marfrig enfatizou que a Caixa ou qualquer um de seus fundos não são acionistas da empresa e também afirmou “que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio”.

De acordo com a Marfrig, todas as operações contratadas com a Caixa no período que abrange as investigações — de 2011 a 2013 — “foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto”.

Conforme as investigações, a Marfrig depositou R$ 469,5 mil à Viscaya Holding, que pertence a Lúcio Bolonha Funaro, tido como o suposto operador financeiro do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A suspeita é que o depósito da Marfrig seja uma propina em troca de empréstimos que totalizam R$ 350 milhões.

Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Leo Seman disse:

    Então explica o depósito, simples assim.

plugins premium WordPress