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Marca australiana de carne ganha World Steak Challenge pelo segundo ano consecutivo

A Austrália venceu novamente seu segundo World Steak Challenge, competição de carne bovina de marca realizada no Reino Unido.

Vencedores pela primeira vez no ano passado, o Jack’s Creek Wagyu, de New South Wales, ganhou seu segundo grande prêmio consecutivo, claramente definindo a Austrália como o produtor mundial preeminente de carne bovina de qualidade.

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Os produtos australianos novamente dominaram os vencedores da medalha de ouro, ficando com três das nove medalhas de ouro desse ano – ou 33% do total. Os outros vencedores de medalha de ouro da Austrália foram a marca JBS Royal, da JBS Australia (cruzamento de Angus alimentados com grãos por 120 dias) e o Australian Agricultural Co. (cruzamento de Wagyu, com mais de 300 dias alimentados com grãos).

A competição World Steak Challenge foi um verdadeiro evento ‘Nações Unidas’, atraindo 83 inscritos de 17 países, incluindo Estados Unidos, Japão, Irlanda, Alemanha, Nova Zelândia, Argentina, Brasil, Finlândia, Paraguai, Polônia, Espanha, Holanda e Uruguai, além da Austrália.

O grande campeão, a carne Jack’s Creek, entrou através da importadora e distribuidora de carne bovina da União Europeia (UE), localizada na Holanda, Albers GmbH, localizada em Dusseldorf.

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Aquele que foi classificado como “o melhor bife do mundo” era de um animal híbrido F2 Wagyu, 30 meses de idade, escore 8 de marmoreio, alimentado com grãos por 450 dias no confinamento Maydan, de Geogg Willett, próximo a Warwick, sul de Queensland. O produto foi produzido nas operações da Jack’s Creek Wagyi de of David, Phillip e Patrick Warmoll, no norte de New South Wales.

Os Warmolls começaram cruzando touros de alto marmoreio Tajima Wagyu com um rebanho Angus em 1991 em suas propriedades perto de Breeza e Willow Tree, New South Wales, em 1991. Eles desde então desenvolveram um programa bem sucedido de cruzamento verticalmente integrado e Wagyu, criando, engordando, fornecendo grãos, processando e comercializando carne Wagyu em todo o mundo.

A companhia exporta para mais de 20 destinos no mundo todo, incluindo China, Indonésia, Rússia, Japão, Alemanha, Canadá, Tailândia, Reino Unido, Coreia, Hong Kong, Espanha, Arábia Saudita, Bélgica, Emirados Árabes Unidos, Suíça, Noruega, Dinamarca, Cingapura, Vietnã, Kuwait, Bahrain, Líbano e Qatar.

A Jack’s Creek produz gado Wagyu F1-F4, trazendo forte influência da genética Tajima. Os abates são feitos na planta Northern Cooperative Meat Co, em Casino, norte de New South Wales – reconhecida como especialista no processamento de carcaças Wagyu, fornecendo serviços de abates para algumas das cadeias mais conhecidas de fornecimento de Wagyu da Austrália.

Outros australianos que receberam medalha foram o Teys Black Angus, do Teys Australia (24 meses, alimentados com grãos), com medalha de prata; Jack’Creek Black Angus (20 meses, 150 dias alimentados com grãos), com medalha de prata; Sgnature Beef, de Blair e Josie Angus (Angus x Belmont Red, quatro meses com ração de terminação à base de grãos com alta energia, 26 meses), com medalha de prata; NH Foods Angus (200 dias alimentados com grãos, 24 meses), com medalha de bronze; JBS Australia (Tajima Wagyu puro sangue, 300 dias alimentado com grãos, 29 meses), com medalha de bronze.

O JBS terminou como o participante de maior sucesso do evento nesse ano, ficando com cinco medalhas. Além da medalha de ouro que ganhou pela marca JBS Royal, também ganhou medalha de prata por sua carne produzida a pasto, Angus paraguaio, e três medalhas de bronze para Wagyu australiano, Hereford uruguaio criado com grãos e Angus criado a pasto da Argentina.

Do total, 15 inscritos dos 33 no World Steak Challenge que receberam algum tipo de medalha foram identificados como tendo genética Angus. As duas próximas raças que mais apareceram foram Wagyu e Shorthorn, identificadas com 4 inscrições cada, seguida por Holstein e Hereford, com três cada.

As carnes no evento foram julgadas cruas e cozidas pro uma equipe de jurados, em comparação com critérios concordados internacionalmente. Os juízes que passaram pelo teste cego incluíram chefes do Reino Unido, Austrália e outros países da Europa, escritores e autores da área de alimentos, cientistas da carne e comerciantes.

Veja abaixo um vídeo do concurso:

Fonte: Beef Central, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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