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MAPA enviará missões ao Japão, China e África do Sul para esclarecer caso não-clássico de EEB

Até o momento, essas foram as nações que notificaram oficialmente ao ministério a respeito da interrupção temporária das compras de carne bovina brasileira.

Com o objetivo de esclarecer aos governos do Japão, África do Sul e China sobre o caso não-clássico do agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) enviará missões oficiais para esses países. Até o momento, essas foram as nações que notificaram oficialmente ao ministério a respeito da interrupção temporária das compras de carne bovina brasileira.

Os três países já receberam informações do Governo brasileiro sobre o tema e outros esclarecimentos ainda serão prestados nos próximos dias. De acordo com o titular da Secretária-Executiva do MAPA, José Carlos Vaz, “é natural, ao tomar conhecimento via imprensa, que a reação de alguns países seja de cautela”, afirmou.

O Brasil também está intensificando os contatos com os maiores importadores da carne bovina brasileira. Serão prestadas todas as informações aos parceiros comerciais do Brasil em todo o mundo. “Reforço que o rebanho brasileiro é de qualidade, o Sistema Veterinário Brasileiro é um dos melhores do mundo e em breve as negociações serão normalizadas”, disse o secretário de Defesa Agropecuária, Ênio Marques.

Em 2012, o Brasil é o segundo maior exportador de carne bovina do mundo. Entre janeiro e outubro deste ano, somando miudezas, in natura e industrializada do produto, o Brasil vendeu 1,024 milhão de toneladas para o mercado internacional. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).

A China, nos dez primeiros meses de 2012, comprou 10,1 mil toneladas de carne bovina do Brasil. O Japão adquiriu 1,3 mil toneladas, enquanto a África do Sul, 293 toneladas.

Fonte: MAPA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

2 Comments

  1. Antonio José Costa disse:

    Algumas coisas no nosso país devem ser reavaliadas urgentemente. Discordo em grau, gênero e número do comentário feito pelo Sr José Carlos Vaz, Secretária-Executiva do MAPA, em que ele diz ser normal que países sintam-se cautelosos quando recebem via “imprensa” informações técnicas que possam lhe causar algum “aborrecimento”.

    O correto, seria que num país que já se autodenomina 8ª economia do mundo, que a denominada “imprensa” coloca-se em suas grades de telejornais profissionais com um mínimo de conhecimento técnico para determinados assuntos relevantes a própria economia do país, como nesse caso. Telejornais, tais como o da Rede Globo, Rede Record entre outros, são assistidos em várias partes do mundo e aqui no Brasil por Câmaras Setoriais de países parceiros economicos do nosso país e suas respectivas embaixadas, logo, ao focar um assunto de interesse nacional, a informação deveria ser tratada de forma coerente, pois um simples erro na conotação da noticia gera transtornos muitas vezes irreparaveis.

    Ainda sobre o assunto, na quarta-feira (12/12), na programação da Recordnews, a jornalista chamada pelo âncora do telejornal, afirmou categoricamente que o estado do Paraná tinha oficialmente o primeiro caso de vaca louca registrado no país… Baseado em que e qual o interesse na notícia, afinal uma coisa é detectar a proteina prion no corpo do animal a outra é afirmar que o mesmo foi o causador da doença que a matou. Talves, só para concluir meu raciocínio, as pessoas detetadas como portadoras do virus HIV devem ser tratadas (todas) como doentes de autorisco, ou deve-se avaliar melhor a informação verificando se a pessoa está realmente sendo “corroida” pela doença ou se ela apenas faz o papel de “hospedeira” do vírus, será que a reportagem da referida rede de telejornais seria capaz de diferenciar nestas duas situações quando da morte da segunda pessoa se ela morreu de AIDS ou foi uma morte causada por uma anomalia?

    O país vem sofrendo diversos revezes nos últimos anos por informações incoerentes junto ao sistema de informações televisivas e seus propagadores sequer acabam sofendo sanções por conta disto, e agora vos pergunto: se os paises continuarem com o embargo por um período mais prolongado, o que acarretará demissões (primeiro impacto), quem será cobrado por uma informação lançada nas redes de jornais de forma mal elaborada que vem causando todo esta transtornos? Não vou excluir um erro primário do MAPA que também demorou e muito para levar a informação mais a sério, não me interessa o erro de seja lá quem for, o que fica claro é que faltou mais transppaência e seriedde no assunto, e se continuarmos agindo desta maneira irresponsável com os nosso parceiros internacionais, a conta vai ficar muito alta…

  2. Luciano Antunes disse:

    O Brasil possui um excelente sistema de controle e rastreabilidade para dar as garantias que os compradores de outros países querem, o SISBOV. Se esta vaca estivesse rastreada e 100% controlada, teriamos como provar “risco zero”, controle e “trace back” de nossa produção. Não tivesse havido uma verdadeira batalha anti-SISBOV nos úlitmos anos, já estaríamos com o sistema amplamente implantado no Brasil. Os europeus sempre disseram: “para dizer que não tem um problema é preciso provar que não tem”. Das 2.000 fazendas que hoje estão no SISBOV, temos 100% de segurança para os nossos compradores. Não adianta mais negar. O programa tem que ser amplamente ampliado. E já. É a pecuária brasileira que está em jogo. Entendo que esta cadeia de negócios, uma das mais tradicionais e importantes do país, deve estar acima de qualquer interesse político.

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