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Manejo de suplementação a pasto

Para bons resultados de suplementação a pasto, dois pontos são de extrema importância para o sucesso do programa, a frequência com que é fornecido o suplemento e, a facilidade de acesso do animal ao suplemento.(...) Esta é uma dica elaborada pelo médico veterinário, D.Sc., consultor em nutrição animal, André Alves de Souza, e faz parte do terceiro módulo do Curso Online Suplementação proteico-energética de bovinos de corte a pasto, que terá início no dia 30 de junho.

Para bons resultados de suplementação a pasto, dois pontos são de extrema importância para o sucesso do programa, a frequência com que é fornecido o suplemento e, a facilidade de acesso do animal ao suplemento.

Trabalhos recentes têm mostrado que não há variação nas diferentes frequências de suplementação (diário, ou 3 a 4 vezes por semana). No entanto, para reduzir a frequência de fornecimento de suplemento, deve-se lançar mão do uso de limitadores de consumo e ajustando sempre a quantidade a ser colocada no cocho em função do consumo diário desejado. A recomendação é que sempre que o animal chegue ao cocho ele possa encontrar o concentrado.

Exemplo:
· Número de animais no lote = 100;
· Consumo diário do suplemento desejado = 0,500 g/cab/dia; consumo total de
suplemento no lote = 50 kg/dia;
· Frequência de suplementação = a cada 3 dias;
· Quantidade de suplemento a ser colocado do cocho= consumo diário x número
de dias = 50 kg/dia x 3 dias = 150 kg.

O horário de fornecimento do suplemento vai depender do manejo da fazenda. A melhor hora para fornecer o suplemento é quando os animais não estão pastejando. Quando se fornecem suplementos diariamente, principalmente os proteicos durante o período da seca, temos observado sensível melhora no desempenho quando fornecidos no período da tarde.

A explicação é bastante simples, pois pela manhã (final da madrugada e parte de manhã) o animal tem pastejo bastante intenso. Na figura 5 pode-se notar que o tempo gasto em pastejo por novilhas de corte é maior nas primeiras horas do dia e ao entardecer.

Uma justificativa para não fornecer o suplemento no início da manhã é que os animais diminuiriam o tempo de pastejo e o consumo de forragem e, no período da tarde geralmente os animais estão em ócio.

Outra justificativa é que a forragem demora de 5 – 6 horas para iniciar a degradação e “liberação” de carboidratos para o meio, isto ocorre em função do tempo que as bactérias levam para se aderirem à fibra da forragem e iniciar a degradação.

Ao suplementar no período da tarde, devido à alta solubilidade da proteína do suplemento, há sincronismo entre a liberação de energia e nitrogênio, otimizando a síntese de proteína microbiana. Portanto, o fornecimento dos suplementos devem ser feitos do meio da manhã até o meio da tarde.

Gostou dessa dica e quer saber mais sobre suplementação proteico-energética a pasto?

Esta é uma dica elaborada pelo médico veterinário, D.Sc., consultor em nutrição animal para confinamentos de bovinos de corte e em programas de produção de cortes especiais para restaurantes especializados, André Alves de Souza, e faz parte do terceiro módulo do Curso Online Suplementação proteico-energética de bovinos de corte a pasto, que terá início no dia 30 de junho.

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0 Comments

  1. EDSON DUARTE LIRA disse:

    otima dica, nao sabia desses detalhes, porem tem logica na fisiologia. abcos

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